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Itapira, 25 de Novembro de 2024
Notícia
20/01/2013 | “Boom” das vendas de material escolar ainda não aconteceu.

 

 

A cada começo de ano a questão do comércio de material escolar se torna assunto obrigatório das redações da maioria dos veículos de comunicação por causa do enorme impacto que acarreta nos orçamentos de todas as classes sociais, indistintamente. E para não deixar dúvidas sobre a atenção que o assunto merece, o fato mais comum é o anúncio de que os preços destes materiais  sobem sempre de maneira desenfreada.

A reportagem de A Cidade ouviu o outro lado na ponta deste relacionamento ‘fornecedor x consumidor’. O empresário Ricardo Gonçalves, dono da Rispel, completa 20 anos de atividades no setor de papelaria e se tornou ao longo destes anos todos uma espécie de especialista no assunto. A Rispel é hoje referência neste tipo de atendimento em toda a região.

Ele garante que os preços dos materiais escolares tem mantido uma postura “de equilíbrio” nos últimos anos, destoando das manchetes que falam em “aumentos abusivos”, acima da inflação. “ Trata-se de um segmento que se profissionalizou demais nos últimos anos exatamente por causa das condições adversas impostas de um lado pelas escolas particulares que se especializaram na elaboração de seu próprio material didático e do outro os governo  municipal estadual que seguem pelo mesmo caminho, investindo maçiçamente na aquisição de material escolar, favorecendo grandes  grupos econômicos que têm poder de fogo para participar deste tipo de concorrência. Os pequenos estão tendo que se virar e dentro da sua estratégia de sobrevivência evidentemente que não pode nem pensar em ter produtos com preços que não sejam os mais competitivos”, esclareceu. Única exceção neste cenário, segundo ele, são as editoras que vendem livros didáticos. “ Estas empresas por terem neste período do ano o maior volume de vendas adotam uma espécie de tabelamento que não dá margens para um tipo de concorrência que envolve por exemplos os fabricantes de material escolar”, observou

Apesar de estarmos a praticamente 10 dias do recomeço das aulas na rede oficial e com as escolas particulares já ingressando no seu ano  letivo,Gonçalves garante que a correria pelo material escolar ainda nem começou. “Na minha loja o movimento ainda é tímido em comparação ao que vem por aí”, garantiu. Explica que a maioria deixa para a última hora e tem ainda casos onde as famílias esperam  o começo efetivo das aulas para comprar os artigos de seus filhos. “ Com toda certeza em meados de fevereiro ainda teremos boa procura”, aposta.

 

Ensino Superior

 

Seu otimismo aumenta quando fala que existe ainda um outro grupo considerável de estudantes que começam a correr atrás de material somente depois do carnaval, público composto por estudantes universitários. “São pessoas que compram produtos mais específicos, como réguas e outros instrumentos de medida e aferição, calculadoras, lapiseiras, enfim, um público mais diversificado que é sempre muito bem vindo em nossa loja”, concluiu.

 

 

 

Ricardo Gonçalves, da Rispel: movimento ainda vai crescer

Fonte: Da Redação do PCI

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