O Prefeito José Natalino Paganini está determinado em criar já a partir deste seu primeiro ano de gestão em diminuir o déficit habitacional do município. A primeira providência por ele tomada foi pedir para que a Secretaria de Planejamento, por intermédio do setor de habitação, faça um pente fino no atual cadastro de pessoas que reivindicam uma moradia popular. Até o final da gestão passada, o referido cadastro apontava para cerca de 5000 famílias pleiteando uma casa própria. “ Já que a gente está empenhado em dar um tratamento adequado a esta questão (casas populares) que será uma das nossas prioridades nestes próximos quatro anos, nada mais sensato do que começar realizando uma varredura no cadastro existente e detectar quem realmente está precisando de casa”, ponderou o Prefeito.
Ao par desta iniciativa ele determinou que a Secretaria de Obras priorizasse durante esta semana a recuperação do arruamento que existia num terreno localizado junto ao loteamento José Tonolli. No referido local existia um embrião de infra-estrutura com ruas , guias e sarjetas que foram literalmente tomadas pelo mato e soterradas pela combinação água e lama durante o período das chuvas.
Paganini contou que dedicou seu último final para vistoriar o local e não gostou do que viu. Ele criticou o abandono da infra-estrutura realizada. “ Isso ( o abandono) foi dinheiro público jogado fora. Se tivesse sido feito o trabalho correto de manutenção, não precisaria mobilizar homens e máquinas para refazer tudo isso”, censurou. Além disso, avaliou que este tipo de desleixo penalizou os atuais moradores. “ A ligação entre o José Tonoli e o bairro Istor Luppi ficou comprometida. Os moradores reclamaram, com toda a razão, das condições a que foram submetidos para se deslocar de um lugar para o outro”, avaliou.
A bronca de Paganini tem como principal motivação uma aparente pressa para buscar novos recursos junto ao governo federal para a construção de casas populares para a população de menor renda, dentro do programa Minha Casa, Minha Vida. Em sua recente estada em Brasília, Paganini percorreu setores do governo encarregados de distribuir estes recursos e deixou engatilhados alguns contatos. “Recursos existem. Existem também as contrapartidas, ou seja, só se libera estes recursos desde que os projetos apresentados contemplem toda infra-estrutura necessária”, especificou.
Paganini explicou ainda que no para o local já estão projetados 320 apartamentos que deverão ser construídos pela empresa Riwenda, de Mogi Guaçu, a mesma que ergueu o José Tonolli. Existe ainda segundo o prefeito, espaço para a edificação de outras 620 casas. “ O local é adequado para investimento em moradias populares para a população de menor renda. Estamos empenhados em fazer com que isso se torne realidade dentro de pouco tempo”, asseverou.
Nesta semana a Secretaria de Obras realizou uma espécie de multirão para recuperar obras de infra-estrutura que sofreram processo de sucateamento por causa da falta de manutenção da administração anterior nas imediações do conjunto José Tonolli