Os agricultores Pedro Coraça e seu filho Clayton Luiz Coraça têm conseguido sucesso na produção de uma fruta que aos poucos começa a se popularizar na cidade devido ao seu sabor muito apreciado por finos paladares. Trata-se da pitaya, fruta originária do Nordeste Brasileiro e que também pode ser encontrada em alguns países da América do Sul, Israel e até na China. A árvore se assemelha muito ao mandacuru, espécie de cacto que se prolifera no semi árido nordestino.
Anderson Coraça conta que começou a fazer os primeiros experimentos na propriedade da família, o sítio Santa Izabel, no bairro do Tanquinho, há cerca de cinco anos. Após as primeiras experimentações, movidos por curiosidade e pela vocação empreendedora, pai e filho apostaram numa produção em escala maior, com cerca de uma centena de pés. A primeira colheita foi apanhada no ano passado. A expectativa é de que a cada ano a produção aumente. “No início um pé pode render de três a quatro quilos. Com o passar dos anos, ele vai produzir mais”, informou Clayton.
A pitaya é uma planta que gosta do clima quente e a combinação calor e umidade faz com que ela produza frutos. Em Itapira, o sítio Santa Izabel cultiva as variedades branca e vermelha. Anderson conta que além do sabor muito elogiado, a fruta traz benefícios à saúde de quem a consome com regularidade. “É uma fruta rica em vitaminas A, B e C. A planta não tem inimigos naturais, o que equivale dizer que não leva agrotóxico”, prosseguiu.
Indagado se existe na cidade algum outro agricultor investindo na produção da Pitaya, Clayton Coraça disse ter informação que pelo menos uma propriedade tem a fruta. Ele mencionou ainda que o consumidor local pagaria em outros centros como São Paulo, um preço bem mais salgado do que aquele que é praticado aqui na cidade. “Por ser uma fruta muito apreciada, sua procura é mais acentuada em grandes centros e dentro daquela equação da oferta e da procura, é natural que custe mais caro do que outras variedades de frutas mais comuns. Aqui no nosso caso, quanto mais aumentarmos nossa produção, certamente isso vai permitir que seja diminuído o preço final à nossa clientela”, encerrou.
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