Por razões que nem Freud explicaria, alguns itapirenses insistem em tentar tirar ou esconder os méritos do deputado Barros Munhoz que beneficiam o nosso município. Sabidamente, a minoria, segundo as urnas.
É natural que os opositores de Munhoz trabalhem desassossegadamente para reverter o quadro que os desfavorecem. Ações que estariam perfeitas se vinculadas a eventuais irregularidades ou prejuízos para a comunidade. Mas não é isso que ocorre. Critica-se a ação, não pelos eventuais malefícios, mas pela autoria ou condução.
O caso da Santa Casa bem demonstra essa situação. Para quem acompanha a história, a situação em que ela se encontra não é novidade. Certamente, nesse embate, alguns exageros foram cometidos, palavras foram mal colocadas, mas a síntese do problema permaneceu. E quem tinha razão? Não importa, faltou pouco para que todos saíssem perdendo.
A proposta de reestruturação do centenário hospital foi configurada a partir da ação de alguns médicos, funcionários e irmãos da Santa Casa. Contou, entretanto, com a mistura de compaixão e cansaço dos itapirenses que não mais admiravam nem a instituição, nem o corpo clínico, historicamente endeusado. Mas não há como negar que se não fosse a fé do Dr. João Barizon, o fim decretado seguiria o curso. O Dr. Pacheco chegou e emprestou não só parte do tempo despendido e o aporte emergencial para estancar a sangria, mas a presença responsável, o ar de competência e a certeza de caminhos bem construídos. Emprestou segurança!
Não é difícil perceber que nesses processos, como tantos outros em qualquer parte do mundo, as soluções e os encaminhamentos passam por fases bem definidas desde as origens, os engajamentos, as iniciativas e as finalizações, mas são dependentes das lideranças políticas. Aqui, talvez, a moradia da grande dificuldade em entender o papel das lideranças. Tal dependência não existe no sentido de propriedade em relação à população como muita gente imagina e propaga, mas pelo poder que essa liderança tem ao falar em nome da maioria. Quer dizer, dificilmente se consegue o apoio da maioria para qualquer iniciativa, sem antes ter o apoio dos líderes dessa maioria.
Ninguém deveria estranhar, portanto, que o Dr. Pacheco para entrar no processo de reestruturação da Santa Casa, independentemente de todos os predicados que ele reúne, tenha buscado o apoio da principal liderança da cidade e, por tabela, do líder do governo estadual.
Em suma, os opositores a Munhoz podem até contestar os benefícios que ele pode trazer para Itapira, mas não podem ignorar a liderança dele. Até porque, liderança não se ignora, pode não ser aceita – dificilmente é unânime - e contestada quando se quer substituí-la.
Em suma, Munhoz teve papel preponderante no processo encabeçado por Pacheco, mas como o doutor bem definiu tal batalha não depende de um homem só, mas de toda a comunidade. Da forma como ele vem se portando desde o princípio, mostra afinação com o maestro e com o povo de Itapira.
Luz natalina! A Santa Casa, sem as ações do Dr. Pacheco fatalmente fecharia as portas antes deste Natal deixando a ver navios funcionários e milhares de conveniados. Pois é. É possível imaginar que tinha gente torcendo e até rezando para que nada desse certo?
Mas quem? Quatro pequenos grupos foram identificados: os que têm medo de que algumas coisas mal feitas pelos próprios venham à tona; os que gostariam de assumir o hospital transformando-o em uma empresa particular; os que não acreditam em qualquer solução e os que torciam contra pelo possível envolvimento de Barros Munhoz no processo. É inacreditável, não é?
Crime. Já tem muita gente imaginando que algumas pessoas aproveitaram a relação apaixonada que o casal Lurdinha e Aldo tem com a Santa Casa para colocar os dois na maior gelada, ao ponto de colocar o patrimônio dos dois em risco.
Solução. Mas o importante é que a Santa Casa e o casal Lurdinha e Aldo passaram a partir desta semana a respirar aliviados. Os funcionários terão seus salários depositados e garantidos para os próximos meses, as necessidades do dia a dia serão atendidas e até a UTI voltará a funcionar. Mas Dr. Pacheco preveniu, que ninguém espere soluções mágicas aceleradas.
Competência e criatividade. O Dr. Pacheco antes de anunciar nesta sexta-feira a sugestão de nome para a OSCIP, a ong que administrará a Santa Casa, deu a entender que só seguiria em frente com a ideia se aquela plateia aprovasse. Quando sugeriu o nome “Irmã Angélica”, o salão nobre quase veio abaixo, de tanta alegria. Aprovado por unanimidade.
União por Itapira 1. O nome da coligação vitoriosa na última eleição saiu da campanha e virou realidade em um ano de governo. Hoje, Itapira está mais unida, todos os setores estão trabalhando para recuperar o tempo perdido.
União por Itapira 2. Empresários, profissionais liberais, sindicalistas, terceiro setor, servidores municipais, artistas, esportistas, trabalhadores e estudantes estão gradativamente se unindo para o bem de Itapira. Todos os movimentos positivos estão ganhando adeptos. Todos os negativos perdendo adesão. Essa é a constatação de um sociólogo itapirense que está estudando o comportamento dos itapirenses.
Pronta para a decolagem. O prefeito José Natalino Paganini está com a aeronave pronta para levantar voo. Nesta sexta-feira, 13, a sessão extraordinária da Câmara Municipal aprovou o orçamento do próximo ano: R$ 247 milhões. Com sessenta e quatro a mais, o prefeito terá menos insônias diante do que vai querer fazer.
Crescimento. A expectativa é que o município volte a alavancar a economia, fortaleça o comércio, a indústria e o campo, e que políticas públicas de qualidade sejam implantadas. Educação e Saúde ficarão com a maior fatia, R$ 60,1 e R$ 52,2 milhões, respectivamente, mas outras áreas como Obras, Serviços Públicos, Planejamento, Administração e Defesa Social também terão bons investimentos.
Amor antigo. O Bairro de Santo Amaro, em São Paulo, tem forte ligação com o deputado Barros Munhoz. Foi lá que nasceram os dois primeiros filhos e mais tarde o recebeu como subprefeito num dos piores momentos que ele viveu na vida, com uma mão na frente e outra atrás, após a derrota de 2004. Sempre que anda por aquelas bandas, comporta-se como se estivesse em Itapira.
40 dias. Na quinta-feira, desta semana, o governador Geraldo Alckmin fez uma visita à Estação Adolfo Pinheiro, onde concedeu uma coletiva à imprensa e anunciou que a parada estará funcionando em 40 dias, na semana do aniversário da cidade. Faltam as escadas rolantes, cobertura nas entradas, instalação das portas de plataforma e conclusão do piso. Os trabalhos serão redobrados para cumprir a promessa anunciada.
Resolveu. Acontece que a estação Adolfo Pinheiro fica em Santo Amaro e o deputado Barros Munhoz acabou tendo participação decisiva quando, em 2008, na alteração da área a ser desapropriada a pedido da população do bairro. Logo, lá estava ele acompanhando o governador Alckmin na visita.
Só faltou a bandeirinha. Depois da vistoria de praxe, Alckmin falou com os repórteres e como é habitual, convida a turma para um cafezinho básico. Munhoz que conhece a preferência do governador se adiantou e disse: “Deixa comigo. Conheço um ponto ótimo para um café em copo americano”. E foi à frente. Para quem viu de longe Munhoz ciceroneando o grupo, achou que se tratava de um chefe de excursão, tamanha era a preocupação para que o grupo não se dispersasse.
Jogando para a torcida. Para o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, o STF está transformando o julgamento da ação da OAB contra o financiamento das eleições num verdadeiro absurdo. Os quatro votos favoráveis à proibição de contribuições eleitorais de empresas poderá levar à consagração do caixa 2 nas campanhas.
Gafes. Depois que o interprete para surdos e mudos fez a maior lambança nos discursos presidenciais no velório de Mandela, outra grande gafe foi cometida. O arcebispo Desmond Tutu, amigo de Nelson Mandela e grande lutador contra apartheid, não recebeu um convite formal para o funeral deste domingo. Como penetra, não vai.
Comemoração reversa. Nesta sexta-feira o AI-5 fez aniversário. Imposto em 1968 pelo “general presidente” Costa e Silva acirrou e mergulhou o país num dos priores momentos da nossa história. Uma pequena lembrança para aqueles que ainda tem coragem de defender a volta da ditadura. E não é brincadeira, não.
Na boa. A presidente Dilma Rousseff atingiu a marca projetada pelo publicitário João Santana, como satisfatória para esse período: chegou a 43% segundo o Ibope/ CNI. Parece que as orientações do publicitário deram resultados: ela abriu as portas do Palácio para cerimônias públicas, aumentou os anúncios de programas do governo e está viajando mais pelo país, principalmente São Paulo e Minas. Ela recuperou o dobro da popularidade quando comparado com os governadores.
França fora. Depois de muito disse me disse Dilma desistiu de comprar os 36 caças do programa FX-2, da Aeronáutica da França. Já comunicou a decisão ao presidente François Hollande. Também pudera o Rafale custaria o dobro dos concorrentes, o F/A-18 Super Hornet, da Boeing, e o sueco Gripen-NG.
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