Uma briga ocorrida na tarde de quinta-feira, 05, na Escola Estadual Benedito Flores de Azevedo deixou preocupada a mãe de M.F.L., 13 anos. Durante o recreio, uma confusão gerada durante um jogo de futebol ocasionou hematomas e sangramentos no rosto do menino.
Segundo conta a mãe M.C.P.L.,32, ela foi acionada pelos responsáveis pela instituição de ensino e foi informada do ocorrido, porém no primeiro momento disseram que havia apenas um ferimento na boca do garoto. “Assim que desliguei o telefone comentei com uma conhecida e disse que iria buscá-lo. Em seguida, voltaram a me ligar da escola me orientando para que eu fosse até lá para acompanhá-lo no retorno até nossa casa para que nada pior acontecesse”. O susto foi quando ela percebeu que os hematomas eram maiores que os descritos e estavam nos arredores dos olhos, da boca e da testa. “Emprestaram até outra camiseta pra ele, porque a dele ficou ensanguentada”, relata a mãe.
Ao sair da escola, a mãe decidiu procurar a delegacia e o Conselho Tutelar para buscar providências. Após receber as orientações e formalizar o boletim de ocorrência, ela retornou para casa com seu filho e se disse preocupada com a situação. “O que me deixa indignada é que tudo aconteceu dentro da escola. Se fosse do lado de fora não iria nem procurar nada, mas do portão pra dentro eles tem que se responsabilizar e ser mais presentes”, reclamou.
O garoto conta que a confusão teve início durante o jogo de futebol na hora do recreio. “O time dele perdeu e fui falar que ele tinha que sair. Mas ele não gostou e me empurrou, ai segurei ele e ele começou a me dar chutes. O inspetor que estava mais próximo não veio ajudar, mas sim a outra moça que estava no pátio”, relatou.
Inconformada com o ocorrido, a mãe cobra providências por parte da escola para que situações como essas não se repitam com seu filho e nem com outro aluno. “Não vou deixar ele voltar para a escola antes das férias. No próximo semestre ainda vamos avaliar se ele vai continuar lá ou vai ser transferido. Fico preocupada porque hoje em dia nem sei qual escola está melhor. A coisa ‘tá’ feia em todo o lugar, mas penso nos meus dois filhos menores que um dia terão que frequentar essas escolas”, concluiu.
Outro lado
Procurado pela reportagem, o vice-diretor da escola, Helton Zanqueta de Moraes, disse que prefere não se manifestar sobre o fato, informando apenas que as medidas internas já foram tomadas.
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