O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, anunciou hoje (2) que, se for eleito, pretende transformar o Mercado Comum do Sul (Mercosul), que atualmente é uma união aduaneira, em área de livre comércio.
"Esta é uma conversa a ser feita entre governos no momento certo", disse Aécio, em entrevista coletiva. Segundo ele, embora o Mercosul seja importante, não deve prejudicar possíveis acordos bilaterais. "Até aonde pudermos ir juntos, iremos, mas não podemos ficar amarrados se houver, por exemplo, acordos bilaterais com algumas regiões do mundo", destacou o candidato, que conversou com os jornalistas no comitê da campanha do Rio, no Leblon.
Aécio disse que pretende manter um relacionamento saudável com a Argentina, mas ressaltou que as parcerias devem ser interessantes para ambas as nações.
"O fortalecimento e o crescimento da Argentina interessam ao Brasil, à nossa economia e à indústria, mas não podemos ficar limitados em ações que digam respeito à ampliação de mercado, ao incremento da indústria em razão, exclusivamente, do Mercosul."
Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela são os países-membros do bloco. A Bolivia está em processo de adesão ao Mercosul, que tem ainda como Estados associados o Chile, a Colômbia e o Equador.
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