Na véspera da cúpula da União Europeia, que discutirá as medidas de contenção dos impactos da crise econômica internacional, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse hoje (25) que se recusa a apoiar decisões impositivas orientadas pelo Banco Central Europeu (BCE). Segundo ela, quaisquer medidas devem surgir de uma negociação e não de uma imposição.
"Não devemos fazer passar a ideia de que os políticos esperam alguma coisa do BCE", disse a chanceler, lembrando que amanhã (26), durante a cúpula, deve ser debatido um texto comum e acordado.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, evitou polemizar em torno das divergências. Durão Barroso se disse “confiante” no sucesso da cúpula. “Estou confiante em um desfecho que nos permita sair da crise e restaurar a confiança na determinação da Europa para agir.”
Durão Barroso defendeu a adoção de um pacote global para promover as reformas para o crescimento econômico internacional. Na reunião de amanhã, os líderes debaterão as dificuldades vividas principalmente nos 17 países da zona do euro.
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