Lá fora garoa. São 23h e eu aqui, vagando pela casa, como se amanhã não precisasse acordar cedo.
Alguém bate na porta do meu quarto, fingi que estou dormindo. Pra quê? Meu anti-socialismo está ativado e não deseja conversar com ninguém agora.
Só vim escrever pra dizer que estou a fim de navegar num amor. Navegar nesse teu a(mar). Me dê essa oportunidade de te fazer feliz? Ou então, de ME fazer feliz.
A chuva está aumentando, a luz piscou levemente, meus sentimentos brigam aqui no meu peito. Tem alguém sambando de salto agulha dentro de mim.
É hora de dormir, mas também é hora de brincar com a insônia. Cadê o sono? Não está aqui, nem na Babilônia.
Preciso descansar meus pensamentos e repousar meu corpo.
Meus pés doem, meus braços estão cansados, minha cabeça está pesada e meus pensamentos não param quietos.
A chuva vai aumentando aos poucos. E os meus sentimentos também.
Tudo à flor da pele. Tudo à flor. Tudo à pele.