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15/11/2014 | Alunos se engajam e dão continuidade à tradição da fanfarra

  

Desde o ano de 2006 e após um hiato de quase 30 anos, a tradicional fanfarra da Escola Estadual Elvira Santos de Oliveira retomou suas atividades e tem cha­mado atenção nos eventos, principalmente pelo grande número de participantes e pela faixa etária, que pode variar dos 12 aos 17 anos. O retorno foi incentivado pela criação da associação dos Ex-Alunos do IEEESO, que também é presença marcante nos eventos da cidade.

A mais recente apresen­tação do grupo ocorreu no desfile cívico do aniversário da cidade e causou emoção nos expectadores. “Pais, alunos, ex-alunos, professo­res me falaram que ficaram emocionados com o show dos alunos”, contou Ivanilde Aparecida Felippe Borges, professora mediadora do ESO. “Eles relembram a fan­farra que existia antigamente e era muito tradicional na ci­dade. Todos gostavam muito de vê-los tocando e isso ficou na memória”, completou a diretora da escola, Benedita Célia Monfredini Andrade.

No início de cada ano le­tivo, os alunos de todas as séries são recrutados por meio de convites. Ao formar a turma, elas recebem os uniformes (que tem o pa­trocínio da empresa Imbil) e os instrumentos. Então, o voluntário Matheus Monfre­dini Andrade – que atua com o grupo há sete anos – dá início aos ensaios, que são agendados em diferentes períodos do dia. Antes dele, a professora de História, Marta Cecília Piva Ferreira Alves, a Ciça – atualmente aposentada –, era quem es­tava à frente da organização. “Há uma rotatividade de participantes, pois os mais velhos vão saindo e os mais novos têm oportunidade de entrar. Temos alunos desde o 6º ano ao 3º do Ensino Médio”, explicou a diretora. Ao todo, a fanfarra conta com 35 participantes, além das alunas que levam os estandartes, flâmulas e as balizas, totalizando cerca de 80 jovens.

Para o coordenador peda­gógico do Ensino Fundamen­tal do ESO, Erick Gonçalves de Oliveira, além do prazer em representar a escola os alunos ganham em desenvolvimento cultural. “A fanfarra nasceu no Regime Militar, na década de 60, e naquela época tinha caráter disciplinador. Agora a intenção é desenvolver a musicalidade, a inserção cultural, o trabalho em equi­pe e a responsabilidade”, comentou.

Ivanilde Borges conta que para o próximo ano já estão sendo planejadas ações para incentivar o ingresso de novos alunos e também passar conhecimento sobre alguns instrumentos. “Dois de nossos alunos, Igor e Vi­tor, se disponibilizaram a ensinar os alunos novos a tocar instrumentos de sopro. Ano que vem eles vão para o último ano e irão sair, sendo necessária a substituição. Também planejamos fazer uma apresentação deta­lhada sobre a história da fanfarra e sua importância para a cidade. Queremos conscientizá-los para que não acabe nunca”.

De acordo com a diretora, ainda nesse ano a fanfarra do ESO deve participar de um evento que ocorre no bairro Penha do Rio do Peixe, organizado pela associação do bairro. Atualmente, o grupo que está a frente da organiza­ção dos eventos que contam com a participação dos alunos é composto pela diretora Benedita Célia Monfredini Andrade, pela vice-diretora Fátima Aparecida Bonelli de Milano, pelo coordenador pedagógico do Ensino Fun­damental Erick Gonçalves de Oliveira, pela coordenadora pedagógica do Ensino Médio Eliane Peres e pela professora mediadora Ivanilde Aparecida Felippe Borges.

Fonte: Da Redação do PCI

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