A Prefeitura de Amparo vem realizando ações preventivas e orientadoras quanto aos cuidados com o mosquito Aedes aegypti. O transmissor da Dengue, também é vetor da Chikungunya, doença que começa a ter registros no Brasil e que tem sequelas por até 1 ano .
A Vigilância Ambiental está orientando a população (quanto aos cuidados a serem tomados) . Para diminuir ou erradicar a Dengue e o Chikungunya em Amparo, o munícipe necessita tomar cuidados como a eliminação de pratos que comportam vasos com flores e plantas, (recipientes que possam acumular água de chuva, garrafas com a boca virada para cima, tambores, pneus, sacolas plásticas, até mesmo uma simples tampinha de garrafa que pode servir de criadouro do mosquito).
A título de informação, mesmo colocando terra/areia ou pó de café no prato (que fica embaixo dos vasos das plantas), a água pode acumular e com isso, o mosquito pode proliferar-se. (Plantas como bromélias acumulam água em suas folhas, porém a orientação é plantá-las em vasos, para quando acumular água de chuva, poder virar o vaso e retirar a água. Outra orientação quanto às bromélias é regá-las diretamente na terra, nunca jogando água em suas folhas e deixá-las em local coberto.
Outra frente que deve ser observada são as calhas, que com muitas folhas podem (formar) pontos de acumulo de água. (Orientamos que verifiquem suas calhas periodicamente).
Feriado de Finados também será alvo de ação
A Vigilância Ambiental também orienta e sugere aos munícipes que visitam o Cemitério do Sylvestre, que no Feriado de Finados busquem alternativas para as homenagens do dia. A sugestão é da colocação de coroas de flores, (mini coroas, flores avulsas, ) ao invés dos vasos, que acumulam água. Vasos com embalagens também acumulam água.
A nova doença
A febre do Chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes albopictus os principais vetores. Os sintomas da doença são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema.
Em 2010, quando o Brasil registrou três casos importados (contraídos no exterior) da doença, o Ministério da Saúde passou a acompanhar e monitorar continuamente a situação do vírus causador da Febre Chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação para a febre e as dores articulares com anti-inflamatórios. Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia. Recomenda-se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância.
Neste ano, o Ministério da Saúde confirmou, por meio de exames laboratoriais, 79 casos de Febre Chikungunya no Brasil, até 27 de setembro. Desse total, 38 são importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.
Os outros 41 foram diagnosticados em pessoas sem registro de Viagem Internacional para países onde ocorre a transmissão. Destes casos, chamados de autóctones, 8 foram registrados no município de Oiapo.
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