A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo fez, no início da semana passada, o ressarcimento monetário aos blocos e às escolas de samba que iriam participar do Carnaval. O secretário da pasta, Marcelo Dragone Iamarino, explicou que o acerto foi feito na segunda-feira e todos os interessados aceitaram o julgamento das contas.
Conforme continuou explicando, do montante de R$ 110 mil destinados à Cultura para realização do Carnaval, R$57 mil foram utilizados para o pagamento dos custos das escolas e o restante (R$53 mil) ficará a disposição do poder Executivo para uso no combate à dengue. “As escolas e blocos apresentaram as notas uma semana antes do Carnaval. Com o cancelamento do evento, todos os envolvidos foram compreensivos e o prefeito Paganini se comprometeu a ressarcir os gastos. A Secretaria de Negócios Jurídicos começou a análise dos documentos logo após o feriado e por isso demoramos um pouco para divulgar a prestação de contas, pois ainda não tínhamos nenhuma informação concreta”, disse Iamarino.
Todas as notas entregues são referentes a gastos com equipamentos, carros alegóricos, fantasias, instrumentos musicais, camisetas e demais adornos. Segundo o secretário, ficou acordado entre os carnavalescos para que eles guardem tudo, inclusive os samba-enredos, para o Carnaval do próximo ano. “Eles já estarão montados. Por um motivo maior esse ano eles não usufruíram da parte mais gostosa, que é colocar o time em campo, mas para o ano que vem eles não precisarão partir do zero”.
Outro ponto destacado por Marcelo Iamarino é a possível redução de custos para o Carnaval de 2016, uma vez que muita coisa já está pronta e a própria Unieb (União das Escolas e Blocos de Itapira) já discute a auto-sustentabilidade financeira de seus participantes, restando o custo apenas da infraestrutura geral do evento, como som e iluminação, por exemplo. “O mais legal de tudo é que tudo foi conduzido muito bem pelo prefeito e todos compreenderam a situação de epidemia instalada e necessidade do cancelamento. Claro que eles ficaram chateados, mas todos entenderam os motivos”, concluiu o secretário de Cultura e Turismo.
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