Na manhã de terça-feira (17/12), após negociação entre lideranças de bancadas partidárias que contou com a atuação do líder do Governo, deputado Barros Munhoz, o Plenário da Assembleia Legislativa aprovou o reajuste de 7,28% do piso salarial estadual de R$ 755, passando para R$ 810 para trabalhadores domésticos, agropecuários e florestais, pescadores, contínuos, serventes, motoboys e demais empregados não especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos.
Previsto pelo Projeto de Lei 911/2013, de autoria do governador Geraldo Alckmin, o novo mínimo estadual paulista passa a vigorar, a partir de janeiro de 2014, com valor cerca de 12% acima do piso nacional. Para outras categorias, as dos como operadores de máquinas, carteiros, tintureiros, vendedores, pedreiros e operadores de telemarketing, o piso estadual aumentará 7,19%, passando de R$ 765 para R$ 820.
No mesmo dia, os deputados aprovaram ainda o Projeto de Lei Complementar 57/2013, também do Executivo, que prevê abono aos servidores das secretarias de Estado, da Procuradoria-Geral e das autarquias, quando a retribuição global mensal do servidor for inferior a R$ 842,00 em jornada completa de trabalho, sendo R$ 631,50, em jornada comum de trabalho, e de R$ 421,00, em jornada parcial de trabalho.
“Neste momento em que o Governo Federal promove aumento de 6,6% para o salário mínimo nacional, é muito importante São Paulo valorizar seus trabalhadores não só mantendo o piso estadual em valor 12% maior, mas também, com reajustes maiores, acima de 7,2%”, afirmou Barros Munhoz.
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