Trabalhadores, empresários e estudantes realizaram ontem, dia 04 /04 um ato denominado de “Grito de Alerta” contra a desindustrialização, a favor da produção e do emprego, no estacionamento da Assembleia Legislativa de São Paulo, que reuniu mais de 10 mil pessoas. O movimento quer chamar a atenção do governo e alertar a sociedade para o problema da desindustrialização, que segundo os empresários, está diminuindo a produção, fechando empresas e gerando desemprego em vários setores da economia.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que as medidas anunciadas pela presidente Dilma só tratam os efeitos e não as causas da desindustrialização. “Não resolvem o problema mais grave, que é a falta de competitividade”, disse.
Também esteve presente ao ato o presidente da Assembleia Legislativa, Barros Munhoz. O deputado ressaltou que um dos maiores problemas hoje no país é a desindustrialização que acaba gerando o desemprego. “O transtorno maior é quando uma família enfrenta o desemprego do chefe de família, porque pior de tudo é não ter emprego e renda”, disse o presidente.
“A manifestação realizada hoje serviu para mostrar o rumo que trabalhadores e empresários querem para o País”, declarou Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical. Segundo ele, a união do trabalho e do capital é importante para manter as indústrias e garantir os empregos no Brasil.
Estavam presentes também no ato sindicatos ligados à CUT (Central Única dos Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Nova Central Sindical de Trabalhadores e CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).
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