Quem não esteve no salão social do Clube de Campo Santa Fé, certamente, não conseguirá imaginar a capacidade artística que Itapira tem a oferecer. A começar pela Banda Lira Itapirense, esta centenária, que a cada dia que passa fica melhor.

Maurício Perina propôs um programa rico do ponto de vista musical, mas valioso ao oferecer ao público que superlotou as arquibancadas fixas e móveis um passeio na história do Brasil, enfocando a associação da música ao lado político e comportamental.

O espetáculo começou com “Centuria” de James Sweringean,  na sequência, “A Banda” de Chico Buarque.

Waldemar Razzo, o primeiro convidado, interpretou “Mac Arthur Park “ de Jimmy Webb.

Wellington Clemente, o segundo convidado, emocionou e arrancou aplausos entusiásticos ao interpretar “Rock and Roll Lullaby e Suspicious Mind” de B.J. Thomas/Mark James.

A Banda Lira trouxe uma  seleção de Tim Maia e depois entrou a dupla Ramon e Adriano, que interpretaram Deus Salve a América, de Zezé de Camargo e Luciano.  

“Coração de Estudante”, de Milton Nascimento e “Pão e Poesia” de Moraes Moreira/Fausto Nilo, com Monica Martelli, a quarta convidada.

Mission Implossible Theme de Lalo Schifrin e “A Canção Tocou na Hora Errada e Malandragem, de Ana Carolina/Frejat & Cazuza, por Mariana Felicio, a quinta convidada.

“Se Eu não te Amasse Tanto Assim/ Festa no Gueto”  Paulo Cesar Valle, Hebert Viana e Ivete Sangalo, com Iara Ribeiro, a sexta convidada.

O sétimo e último convidado, The Drunkers, interpretou Whatever, de Oasis.

O espetáculo foi encerrado com “Parabéns a Você”, dedicado aos cinquenta anos do Clube de Campo Santa Fé e a abertura das festividades do aniversário de Itapira e “Aquarela do Brasil” de Ary Barroso.

O Cerimonial contou com a participação de Humberto Butti e a narrativa Heloisa Bueno de Morais.

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