Com a proximidade das eleições e a renovação do Legislativo Estadual e Federal, vejo-me no dever de opinar na escolha de quem vai representar Mogi Guaçu nos próximos quatro anos. Manifesto-me porque como ex-vereador de nossa querida cidade por 28 anos consecutivos acompanho o trabalho de Barros Munhoz e sei que é merecedor do nosso voto.

Independente de quem esteja à frente do Executivo Municipal, Barros Munhoz sempre abriu as portas à nossa cidade e o AME e o Poupatempo são reivindicações atuais que contaram com seu efetivo apoio, além de tantas outras.

 

São poucos os políticos que conseguem exercer uma trajetória ascendente, pontuada num contexto de grandeza e com a sagrada sustentação do apoio popular nunca negado. O deputado Barros Munhoz é um desses personagens diferenciados, porque surpreende quando impõe seu ritmo de trabalho numa maratona integral, essencialmente orquestrada, quando as metas têm, como sempre, o objetivo para o qual se empenha: a população das mais de 50 cidades priorizadas em sua robusta agenda diária. Evidente, digamos que existe uma dedicação quase que exclusiva quando encontramos Munhoz contabilizando esforço político administrativo para sua região.

 

Nessa pauta estão as três cidades do nosso eixo: Mogi Guaçu, Itapira e Mogi Mirim, além das chamadas cidades do entorno, formando um circuito acima de 30 municípios bem situados. É para esse contingente populacional, estimado em mais de meio milhão de habitantes, que o deputado direciona sua ótica preferencial, embora priorize igualmente outras regiões, outros núcleos não menos importantes que o têm no foco do dinamismo abrangente. Para os que emitem opiniões sobre sua personalidade de homem público, há uma tendência quase unânime em situá-lo num patamar invejável. É hábil negociador, fluente para minimizar e resolver os difíceis quebra cabeças de líder do governador Geraldo Alckmin na Assembleia Legislativa de São Paulo. Mesmo com a sobrecarga espantosa dessa liderança, Munhoz continua a exercer sua política essencialmente municipalista, a par de incursões semanais que lhe dão acesso bem articulado a prefeitos, vereadores, segmentos comunitários, culturais, estudantis, formando um mecanismo atuante, sem rebarbas pegajosas, onde a sinceridade é material que só alavanca por meio de arejamento bem ambientado com o gosto do interior, mas longe do provincianismo retrógrado de outros tempos.

 

Os vários e sucessivos mandatos de deputado estadual podem referendar sua postura política que o perfilam entre os mais destacados do quadro titular paulista. Não foi menor sua influência quando exerceu, por dois mandatos, a presidência da Assembleia Legislativa, onde reformulou, inovou, na sistemática de avanços desburocratizantes que desengavetaram propostas envelhecidas e estagnadas para sempre. Foi a “Mexida Salvadora”, elogiada por todos, até por adversários.

 

O tempo de permanência de Munhoz na política regional e estadual é comprovante da alta cotação que desfruta, desde os tempos em que ocupou, pela primeira vez, a Prefeitura de Itapira, há 40 anos.

 

Aí está, portanto, um sinônimo de maturidade a percorrer o seu tempo sem cair em deslizes que poderiam comprometer sua carreira brilhante e hoje consolidada.

 

Falar desse parlamentar é como estabelecer parceria com a linguagem fluente de adjetivos que lhe caem muito bem, por méritos próprios.

 

Seu exercício político permanente, vocacional, é robusto, transparente, utilizando a âncora do equilíbrio, que é a capacitação para os ideais que sempre defendeu. Trata-se de um professor abastecido da melhor didática política: aquela que não empurra problemas para debaixo do tapete nem faz corpo mole, até diante de questões desafiantes.

Sem medo, nascido para os grandes embates, Munhoz já pode, neste ano eleitoral, preparar sua recondução – 2014 à

Assembleia Legislativa, para cumprir seu 4º mandato que, com certeza, será sempre fecundo, dentro dos anseios mais legítimos de sua gente, da nossa gente que o admira e aplaude, entre os quais nos perfilamos.

 

Mário Vedovello Filho é ex-vereador em Mogi Guaçu

 

(GAZETA GUAÇUANA, 24/05/2014)