Munhoz endossou as palavras de Rui falcão sobre relações de consenso entre os integrantes da Mesa Diretora. Agradeceu a convivência harmônica, que só contribuiu para com o amor pela democracia. Agradeceu ao vice-presidente Celso Giglio (PSDB) e ao deputado Jooji Hato (PMDB), Campos Machado (PTB) e aos demais deputados, assessoria e funcionários da Casa. Segundo Munhoz, o servidor público é um injustiçado. "Saio com a minha crença reforçada no servidor público. Parabéns funcionário da Assembleia Legislativa!"
A despedia da Mesa Diretora 2011-2013
Navegar é preciso
Da Redação: Fernando Caldas
O deputado Barros Munhoz (DEM) despediu-se da Presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo sublinhando sua felicidade de ter estado à frente do Parlamento paulista por quatro anos, fato que não acontecia desde 1910, há mais de um século, portanto. Desde 1835, apenas outros quatro presidentes permaneceram à frente da mesa diretora da casa por mais de dois anos.
Munhoz falou do bom relacionamento entre os integrantes da Mesa Diretora. Elogiou o 1º secretário, Rui Falcão, como político exemplar, e Aldo Demarchi, conhecido e amigo de longa data. "Nunca assinamos um ato, uma decisão um projeto que não tivesse todas as nossas três assinaturas".
O agora ex-presidente da Assembleia agradeceu aos funcionários das áreas parlamentar e administrativa da Casa. Segundo ele, os servidores públicos do país são injustiçados. "Saio da presidência com a minha crença no Poder Público reforçada. A Assembleia deve ser respeitada."
Em uma alusão ao poeta Manuel Bandeira, Munhoz disse que não vai "embora para Passárgada", pois seus amigos estão na Casa. E, para finalizar, completou com uma citação do poeta português Fernando Pessoa. "Para onde vou não sei. Vou continuar navegando. Viver não é preciso. Navegar é preciso."
Após a votação do 3º vice-presidente, Edson Ferrarini, Munhoz, em um dos microfones do plenário, pediu um aparte, dizendo que tinha a obrigação de fazer um agradecimento especial aos dois copeiros da presidência, Rai e Toninho.
Cilma de concordância
O deputado Rui Falcão deixou a 1ª Secretaria da Casa fazendo a prestação de contas das ações nas áreas financeiras e de recursos humanos, de competência do 1º secretário. Falcão destacou a formação de uma comissão para elaborar estudos para reestruturação insitucional da Assembleia, cujas propostas são um legado para próxima Mesa Diretora.
Falcão também regitrou o ambiente conciliador criado entre integrantes da última Mesa Diretora. "As decisões sempre foram unânimes. E esse clima foi propiciado pela condução do deputado barros Munhz, democrático e cumpridor de todos os compromissos." O integrante petista também defendeu que, após as eleições do próximo ano, esse clima de concordância esteja no horizonte das forças políticas. Ele falou de uma união nacional em prol do desenvolvimento contínuo do país. "Esse exemplo de convivência democrática deve se estender para outros áreas."
Experiência gratificante
Ao falar de sua satisfação e orgulho de ter participado da composição da Mesa Diretora, o deputado Aldo Demarchi (DEM) disse ter aprendido muito. "A experiência foi gratificante", arrematou o parlamentar, que exerce seu quinto mandato na Casa. Ele salientou a remodelação da estrutura física da Assembleia. As reformas e mudanças implantadas no Palácio 9 de Julho que conferiram uma face mais moderna à edifciação.
Demarchi apontou, entretanto, sua frustração de não ter conseguido renovar a frota de veículos da Assembleia, em razão da falta de tempo para concluir a elaboração do edital e sua efeitivação. Segundo ele, a frota atual, por sua idade, apresenta custos elevados de manutenção.