Paulo Victor Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente da Federação Internacional de Esporte Universitário (Fisu, na sigla em inglês), Claude-Louis Gallien, encontrou-se hoje (17) com a presidenta Dilma Rousseff para definir as ações do Brasil, caso o país seja escolhido para sediar os Jogos Mundiais Universitários de Verão, conhecidos como Universíade. Brasília candidatou-se à vaga há pouco mais de um mês.
Segundo Gallien, o Brasil é um bom candidato a sede dos jogos de 2019, que não seriam apenas um evento esportivo, mas também um grande projeto para incentivar a prática do esporte entre os brasileiros. “Esporte é cultura, faz parte da educação”, afirmou Gallien, após a audiência com a presidenta, da qual também participaram o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário, Luciano Cabral, e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.
Para o presidente da Fisu, a candidatura brasileira é de suma importância para evidenciar que o Brasil é um país emergente que não se interessa apenas pela economia. “A educação esportiva é um legado de longo prazo, de grande envergadura e um conhecimento de grande valor”, reforçou Gallien.
Além de Brasília, concorrem à vaga Baku, no Azerbaijão, e Budapeste, na Hungria. O resultado será divulgado no dia 9 de novembro. Segundo o presidente da Fisu, a partir dessa data, o país escolhido será assessorado para criar condições para que os jogos gerem esse legado por meio de um projeto educacional para a sociedade.
Mais de 8.700 universidades de todo o mundo e 12 mil atletas universitários de 17 a 28 anos participam tradicionalmente dos jogos, que ocorrem a cada dois anos. A próxima Universíade será em 2015 em Gwangju, na Coreia do Sul.
Edição: Nádia Franco
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