Dessa forma, a equipe paulista encerra um jejum de quatro meses sem duas vitórias consecutivas. Soma agora 64 pontos e segue na liderança do campeonato. Mais do que isso, abre dois pontos de vantagem sobre o Vasco, que ficou no 1 a 1 contra o Palmeiras, no Pacaembu.

Com o tropeço em casa, o segundo seguido (no último domingo perdeu para os reservas do Santos), o Ceará caiu para 18º, com 35 pontos, e aumenta o risco de rebaixamento.

O duelo começou muito corrido, com as duas equipes buscando o ataque. Até os 20 minutos, as três melhores chances ocorreram pelo lado cearense, e todas com origem no lado esquerdo do ataque.

Aos 7min, Julio Cesar realizou uma grande defesa, após cabeçada de João Marcos. Aos 20min, Felipe Azevedo recebeu nas costas da zaga e saiu na cara do goleiro paulista, porém chutou por cima do gol.

A melhor opção ofensiva corintiana era Emerson Sheik, porém o goleiro Fernando Henrique quase não trabalhou na etapa inicial. Levou sustos apenas em lances de bola parada.

“O importante foi que a gente não tomou o gol”, declarou Leandro Castan na saída para o intervalo.

“O professor pediu para jogar pelas laterais do campo para chegar e tentar fazer o gol”, revelou Osvaldo, melhor jogador em campo nos 45 minutos iniciais, quando o Ceará arriscou oito finalizações, contra cinco do Corinthians.

Na volta para o segundo tempo, Tite sacou Liedson para a entrada de Morais. O centroavante, que tem atuado no sacrifício nesta reta final de temporada, afirmou que foi mais por opção do treinador do que por problemas físicos.

A partida caiu muito tecnicamente. As duas equipes não tiveram qualidade para criar. Só a partir dos 20 minutos que o time de Parque São Jorge e cresceu. Morais e Fábio Santos exigiram boas defesas de Fernando Henrique.

O Ceará respondeu aos 28min, com um arremate de fora da área de Osvaldo. A bola saiu rente à trave.

Aos 35min, brilhou a estrela do peruano Ramirez, que recebeu de Ralf, se livrou da marcação e bateu no canto, na saída de Fernando Henrique.