Cleber Wellington Abade, integrante da Confederação Brasileira de Futebol desde 1999 apitou a final do campeonato interno de futebol da Sociedade Recreativa Itapirense Principal/Master, Fúria e Chelsea, neste domingo, 18, às 10h.
Abade trabalhou na agência da Caixa Econômica Federal de Itapira de maio a outubro de 1999, quando se mudou para uma agência em São Paulo. Hoje ele atua na CEF de São José do Rio Pardo, a sua terra natal.
Abade, que era jogador amador na década de 80. Nos anos 90 começou a apitar de modo curioso. Ele participava de um campeonato como jogador, no meio da competição, decidiu partir para um novo desafio e foi o árbitro na final deste mesmo campeonato.
Cleber participou de grandes campeonatos. Fez os jogos de grandes times pela série A e também pela série B do campeonato brasileiro.
Em entrevista coletiva, Cleber disse que sempre teve uma característica de trabalhar no futebol amador e que o mês dezembro é o mês que ele mais trabalha apitando as finais dos campeonatos. Anunciou que a sua carreira está se encerrando, em função de ter atingido 45 anos, que no sábado passado recebeu uma homenagem no sindicato dos árbitros e naquele mesmo dia, às 17h, apitou o jogo dos campeões em comemoração aos oitenta anos do Tele Santana. No dia seguinte fez a final dos inter sócios do São Paulo Futebol Clube e no domingo à tarde a final em Cajamar.
Abade explicou que recebeu o convite da diretoria através dos árbitros que estão se formando na Federação, Tales e Admilson. Sobre o enceramento da carreira disse tratar-se de uma regra da Fifa que estabelece os quarenta e cinco anos como teto e a Federação Paulista acompanha o que a Fifa determina.
Dentre os projetos de Abade está a proposta de trabalhar com os jogadores dos clubes, começando nas categorias de base, para que eles saibam como usar a regras em benefício do seu desenvolvimento, deixando claro que a idéia não é ensiná-los as regras como árbitro, para serem “anjinhos”, mas para que tirem proveito da regra. “Até porque futebol é a única modalidade que o profissional é o melhor jogador do mundo que não sabe a regra do jogo, diferente dos outros esportes”, comentou.
Sobre o número de câmeras de televisão atuantes durante as transmissões, Cleber analisou: “o lado bom é que você pode ter coragem de apitar o que você está vendo, se você vê um jogador puxando a camisa, você sabe que vai ter uma câmera. O lado negativo, é que nem sempre as 36 câmeras são mostradas.” E denunciou: “às vezes a imprensa tem a câmera, mas não mostra.”
Falou também dos comentaristas de arbitragem: “alguns acham que estão apitando, mesmo dentro de uma mesma rede, uns gostam mais de um árbitro moderado, outros gostam dos mais disciplinadores, ou seja, analisam de acordo com as características deles.”
Abade disse que na maioria das vezes as televisões mostram a câmera que vai criar polêmica. “É diferente da Europa e do Japão.”
Cleber Wellington Abade revelou-se durante a entrevista um apaixonado pela arbitragem. Atendeu aos repórteres presentes na coletiva com simpatia impar. Respondeu todas as questões levantadas. Terminada as partidas, Abade participou de uma confraternização até o final da festa, se integrando com os associados e participantes do campeonato, conversando com os curiosos que não lhe davam sossego, respondendo todas as perguntas na maior boa vontade e simpatia.
Na decisão do Master, o São Cristovão venceu o L. A. Galaxi por 5 a 2. No nível Principal o título ficou com o Fúria que venceu o Chelsea nos pênaltis depois do empate de 2 a 2 no tempo normal.
Carregando aguarde...
Itapira, 30 de Janeiro de 2025
18/12/2011 | Cleber Wellington Abade apita final na Recreativa
Comentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.
19 °C
27 °C