Pelo menos 4.108 membros do grupo Estado Islâmico (EI) morreram no último ano e meio pelos bombardeios da coligação internacional na Síria. A informação foi divulgada hoje (23) pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Segundo os dados do observatório, a maioria dos jihadistas mortos não tem nacionalidade síria.
As mortes ocorreram em bombardeios liderados pelos Estados Unidos, contra posições, bases e instalações petrolíferas controladas pelo EI nas províncias de Homs e Hama, centro da Síria, e em Alepo, Al Hasal, Deir Al Zur e Al Raqa, no norte.
A ONG destacou que entre as vítimas estão dezenas de dirigentes do Estado Islâmico, entre eles Abu Omar Al Shishani, um dos chefes militares do movimentos terrorista, morto na sequência de um ataque aéreo dos Estados Unidos na localidade de Al Shadadi, na província de Al Hasaka, no dia 4 deste mês.
Os bombardeios da coligação, que começaram em 23 de setembro de 2014 na Síria, não só provocaram a morte de terroristas como também de civis e membros de outros grupos armados.
De acordo com os dados do observatório, pelo menos 380 civis, entre eles 99 menores e 67 mulheres, perderam a vida, enquanto pelo menos 136 milicianos da Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, foram mortos em ataques às respetivas bases no oeste de Alepo e no norte da província de Idleb.
Os aviões da aliança internacional também bombardearam posições do Exército de Sunna (radicais) em Idleb, matando 10 pessoas.
Alem dessas vítimas o OSDH também cita as mortes de um segurança de um campo petrolífero em Al Omar, na província de Deir al Zur, bem como um dirigente do Estado Islâmico, que morreu junto com sua mulher e seus quatro filhos em um bombardeio em Dabiq, em Alepo.
No fim de junho de 2014, o EI proclamou um califado na Sìria e no Iraque, depois de conquistar partes do norte e do centro dos dois países.
A organização terrorista reivindicou a autoria dos atentados de terça-feira (22) em Bruxelas, que deixaram 34 mortos e mais de 200 feridos.
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