O governo do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, confirmou que vai pedir às autoridades da Venezuela a extradição do narcotraficante Daniel Barrera, conhecido como Louco Barrera, preso anteontem (18) na cidade venezuelana de San Cristóbal, no Sudeste do país. O traficante era um dos mais procurados, inclusive com o alerta da Polícia Internacional, a Interpol. Os Estados Unidos também pediram a extradição de Louco Barrera.
O ministro da Justiça da Colômbia, Ruth Correa Stella, disse ontem (19) que o pedido de extradição é para que Louco Barrera cumpra parte de sua pena no país. De acordo com o procurador-geral da República da Colômbia, Eduardo Montealegre, ele deverá enfrentar, pelo menos, um processo por tráfico de drogas e sequestro de bens, além de mais quatro sobre crimes relacionados a essas práticas.
O ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, elogiou a captura de Louco Barrera pelas autoridades venezuelanas. O ministro do Interior e da Justiça da Venezuela, Tarek El Aissami, disse que a prisão de Daniel Barrera é o “golpe mais importante” nas organizações criminosas, nos últimos meses.
Apontado como o traficante mais procurado da Colômbia, Barrera foi preso em operação conjunta das autoridades dos serviços de inteligência da Venezuela, dos Estados Unidos e do Reino Unido, no Sudoeste venezuelano.
Em 2007, o ex-presidente Álvaro Uribe (2002-2010) ordenou a prisão de Barrera. Porém, ele sempre conseguiu escapar com a ajuda de uma eficiente rede de informações. Foram oferecidas, inclusive, recompensas em dinheiro por informações para a captura de Barrera.
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