Carlos Roberto Coradi, 59, é lembrado por muitos pela sua passagem como goleiro em diversos clubes amadores da cidade e pelo Itapira Atlético Clube. De família recheada de esportistas, a começar pelo pai José Coradi, que dirigiu a Esportiva campeã da 3ª divisão paulista de 69, ganhou o apelido de Leão pela semelhança com o ex-goleiro do Palmeiras e da Seleção Brasileira, apelido que carrega até hoje, mais de 40 anos depois.
Em sua passagem como aluno do IEEESO (Instituto de Educação Estadual Elvira Santos Oliveira) teve no professor de Educação Física, José de Oliveira Barretto Sobrinho, uma espécie de espelho para aprender muitos conceitos que guarda até hoje. “Eu convivi com o professor Barretto por cinco anos, que foram o bastante para aprender a competir, respeitar meu adversário, entender as regras, honestidade, caráter, liderança e também compreender o significado da palavra não”, frisa. “No ESO foram momentos mágicos, só quem conviveu lá sabe como foi bom, sempre que vou votar nas eleições tenho que dar umas voltas pelo colégio relembrando estes momentos e matar a saudade”.
Coradi integrou a seleção de futebol da escola em 1970, quando o time comandado pelo técnico Clóvis Avancini, o Ná, chegou à fase final do campeonato colegial do estado. Mas, por ter deixado a cidade para integrar os times de base do Guarani, de Campinas, não fez parte de equipes em outras modalidades. “Não fiz porque logo em seguida fui para o Guarani, mas quem teve a honra de jogar naquela equipe não esquecerá jamais, pois além de um grande time, éramos todos amigos, e não podemos esquecer do nosso grande treinador, o Clóvis Avancini, o Ná”, recorda.
O time da escola, que marcou época, tinha Coradi; Rudyard Trani, Dito Mário, Tato Monezzi e Sávio Pegorari; Luis Paulo, Ike e Tonini; Zé Pereira (ou Tonelada), Plininho e Emilinho Ruzzi.
ENSINAMENTOS
Coradi já se tornou um professor de Educação Física aposentado, mas, como muitos de sua geração, seguiu a carreira por influência do grande mestre. “Não só eu como também varios colegas que pelo ESO passaram”, explica. “Trabalhei com preparador físico no Guarani, Inter de Limeira e na seleção paulista de juniores por 10 anos e na Educação Física no Colégio Rio Branco, de Campinas, por 37 anos”.
Hoje,atua na formação de equipes infantis que excursionam para a Europa nas férias. “Minha atividade hoje é a formação de equipes de futebol que vão para a Europa nas férias de julho disputar o Gothia Cup na Suécia, que é uma espécie de Copa do Mundo de jovens, participam 80 países”, explica. “E também em eventos esportivos e culturais nos Estados Unidos nas férias de janeiro e feriados”.
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