Com sete anos de profissão, salva-vidas da PBR foi revelado por Paulo Crimber

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29/10/2012 | Com sete anos de profissão, salva-vidas da PBR foi revelado por Paulo Crimber

Conhecido como Diflay, jovem de apenas 21 anos veio da Bahia para ser ‘anjo’ nas arenas do Brahma Super Bull PBR

Para entrar no Brahma Super Bull PBR, um jovem de apenas 21 anos, conhecido no meio como Diflay, contou com uma ajuda muito especial. O atleta superação Paulo Crimber, um dos grandes nomes do esporte brasileiro, viu o rapaz trabalhando como salva-vidas, enxergou talento e decidiu trazê-lo da Bahia, para São Paulo. “Com 20 anos, eu fui a um rodeio onde estava o Paulo Crimber. Lá ele viu meu trabalho, gostou e me convidou para vir para São Paulo. E até hoje eu não voltei para casa!”, comentou descontraído.

Já há sete anos trabalhando como anjo das arenas, Paulo Ricardo Araújo da Silva nasceu na cidade de Teixeira de Freitas (BA). Com apenas 13 anos, começou a se apaixonar por esportes, como todo adolescente. A modalidade escolhida pelo baiano, ao invés do futebol, foi a montaria em touros. “Sempre gostei deste mundo. Comecei no esporte montando em touros, mas era menor de idade e, portanto, ficava difícil arrumar convites para as festas. Mas o gosto continuou mesmo assim”, contou.

No entanto, uma lesão séria fez com que o menino tivesse que adiar seu sonho de ser atleta, ficando afastado por vários meses das arenas. “Certo dia o boi pisou no meu braço, causando uma fratura grave. Tive que ficar mais de um ano parado. Fiquei revoltado e não queria mais ver um touro na frente”, confessou.

O que ele não esperava é que este desvio fizesse com que descobrisse seu verdadeiro talento. “Deu saudades, daí não aguentei, voltei aos treinos e a brincar com os bois. Meus amigos, observando isso, falaram que eu era muito bom toureando os animais. Daí foi desenvolvendo e comecei a trabalhar nos rodeios como salva-vidas, com 14 anos mesmo”.

Lutando pelo titulo de revelação de 2012, espera seguir nesta profissão ainda por muitos anos. “É o que eu amo fazer e o que eu sei fazer. Enquanto existir a PBR aqui no Brasil, eu não pretendo parar e nem medir forças para continuar minha jornada”, concluiu.

Foto: Alberto Gonzaga

Fonte: Da Redação do PCI

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