Da BBC Brasil
Brasília - A Comissão Interamericana de Direitos Humanos saudou os progressos nas Américas em termos de leis e políticas para combater a violência contra as mulheres, mas advertiu que "há uma distância significativa entre a lei e sua aplicação."
Em um comunicado divulgado por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, comemorado hoje (25), a agência expressou preocupação com "a persistência da discriminação contra as mulheres em todos os campos, incluindo política, educação, emprego e saúde". "Nesse sentido, por exemplo, as mulheres indígenas e mulheres de ascendência africana estão particularmente expostas à violência física, psicológica e violência sexual", informa a nota.
"A casa continua a ser um lugar perigoso para muitas mulheres que vivem nas Américas, devido aos altos índices de violência doméstica existente", disse o comunicado, acrescentando que as mulheres vítimas de violência enfrentam obstáculos no acesso à Justiça. "Para a maioria das mulheres, as leis que existem no papel sobre o seu direito de igualdade e Justiça nem sempre se tornam realidade".
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