Ativistas locais dos direitos das minorias não deixaram passar em branco a Semana Nacional da Consciência Negra na cidade. Na terça e na quarta-feira duas escolas estaduais abriram suas portas para receber palestrantes que foram dar seu testemunho acerca das amarras que segundo eles ainda impedem uma participação mais igualitárias dos afrodescendentes no contexto social do país. Na terça-feira , 18, o encontro foi realizado na Escola Antonio Caio e no dia seguinte, na Escola Cândido Moura.
O professor universitário Ediano Dionízio do Prado e o aposentado Salvador Firmino atuaram como palestrantes e debatedores. Para o professor de sociologia Flávio Mazetto, um dos idealizadores da iniciativa, o resultado foi o melhor possível. “Tivemos um público muito interessado em ambas as escolas e o debate foi muito enriquecedor”, testemunhou. Segundo ele, os dois encontros já estavam agendados desde o início do mês e contaram com o apoio da direção e coordenação pedagógica das escolas onde foram realizados.
Ainda de acordo com o professor, este tipo de iniciativa serve como termômetro para aferir o nível de informação dos estudantes sobre assuntos relacionados a causas comunitárias. “Pela receptividade encontrada e pelo nível muito elevado do debate, a gente fica muito feliz em observar que existe sim um nível grande de interesse por este tipo de temática no meio escolar”, finalizou.
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