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Itapira, 28 de Setembro de 2024
Notícia
23/02/2012 | Danilo Ventura: Operação Prato - O Roswell Brasileiro 2.

 

Fui pressionada pela Aeronáutica a convencer as pessoas atingidas pelas luzes conhecidas por chupa-chupa de que elas estavam sendo vítimas de uma alucinação coletiva e que aquilo que elas viram nunca existiu, afirmou a médica Wellaide Cecim Carvalho em sua arrebatadora entrevista ao jornal O Liberal (Belém/PA). A médica se refere às vítimas do fenômeno que na década de 70 pairou sobre algumas localidades paraenses, dentre elas, Colares, Vigia, Santo Antônio do Tauá, Mosqueiro e na Baía do Sol. O ápice dos ataques de luzes desconhecidas à população ribeirinha em alguns municípios paraenses se deu maciçamente a partir de meados de 1977 até parte de 1978. Naquela época, a médica Wellaide Cecim Carvalho era a diretora da Unidade Sanitária de Colares, local em que, segundo alguns pesquisadores, era o epicentro dos acontecimentos. Wellaide medicou cerca de 80 pessoas atingidas pela luz misteriosa, que era chamada naquela época de chupa-chupa, ou somente Chupa.

 
Doutora Wellaide
 
Segundo a descrição contida em dezenas de depoimentos colhidos por diversos pesquisadores junto à população onde ocorreram tais incidentes, o Chupa, se tratava de uma luz de pequenas dimensões, que voava a poucos metros acima do solo. Alguns populares acreditavam se tratar de um tipo de animal; outros, que fosse alma penada; outros que fossem máquina... De fato, não havia e nem há, até o momento, nenhuma explicação cientificamente plausível para o Chupa. O ataque dessa luz inteligente consistia em arremessar sobre as vítimas, um filamento luminoso, geralmente de cor azulada, pelo o qual ela picava a pele da pessoa, deixando três pequenos furos. Supõe-se que por seu canudo luminoso, o Chupa sugasse amostras do sangue das vítimas  sendo que, cerca de 80% das ocorrências se davam em mulheres, geralmente jovens. A vítima, após um ataque da luz vampira (como era também chamada) passava a sentir os sintomas da anemia. A Drª Wellaide descobriu que as pessoas atingidas pelas luzes perdiam hemácias. E quando observei que perdiam sangue, isso foi em função de uma pesquisa que eu fiz para saber porque as pessoas eram acometidas de extrema astenia, apatia e até inapetência, porque não podiam andar. Fiz inúmeros relatórios para o então secretário de Saúde na época, o Dr. Manoel Ayres, disse a médica ao jornal O Liberal.
 
O local da pele lesado pelo contato da luz era tratado clinicamente como se trata uma queimadura, porém não consistia em uma queimadura comum. Sobre isso, afirmou a médica Wellaide em sua entrevista: Quem teve contato com as primeiras pessoas agredidas pelo fenômeno chupa-chupa fui eu. Apesar de na época ter 22 anos de idade e de ser extremamente cética, comecei a perceber alterações inexplicáveis para a Medicina. As queimaduras na pele das vítimas eram geralmente no pescoço e no hemitórax, acompanhadas de dois pequenos furos paralelos, como se fossem mordidinhas, mas que na realidade não eram. Segundo a médica, qualquer pessoa, e não precisa ser médico para saber que uma queimadura só apresenta necrose da pele após 96 horas. Só que as queimaduras das vítimas das luzes apresentavam necrose da pele imediata, cinco minutos após o acontecido. Seu superior imediato era o médico Dr. Luiz Flávio Figueiredo de Lima que segundo a médica, proibiu-lhe de comentar ou tornar públicas as ocorrências envolvendo os casos por ela tratados.
 
As autoridades militares queriam que ela convencesse as populações 
que aquelas ocorrências se tratavam de delírio coletivo 
 
A Drª Wellaide afirmou que após 60 dias de ocorrências diárias (naquele período, envolvendo acima de 120 casos/dia), ela começou a produzir relatórios para a coordenação da Secretaria Executiva de Saúde (Sespa). Porém, conforme informou ao periódico paraense, foi proibida pela Sespa de admitir que algo de estranho estivesse ocorrendo. Ordens de silêncio e acobertamento pairaram sobre a profissional da Saúde, que pessoalmente, diz ter chegado a presenciar, a pouca distância, alguns fenômenos bastante inusitados, relacionados à ação dos UFOs naquela região. Ao ser perguntada sobre a origem daquelas luzes, a médica respondeu, eles (os seres que pilotavam os objetos luminosos) não poderiam ser russos, porque por mais avançada que fosse a tecnologia que os russos tivessem na época, ninguém seria capaz de produzir queimaduras num ser humano daquela forma.
 
Histeria coletiva
 
Segundo a médica, a Força Aérea Brasileira (FAB) estaria taxando os casos de histeria coletiva, o que para ela, jamais poderia se tratar de fato, haja vista a quantidade de relatos idênticos e pessoas que receberam tratamento clínico. Para ela ninguém pode ter o mesmo delírio, a mesma alucinação visual, auditiva ou senestésica, ao mesmo tempo e em locais diferentes.
 
A médica afirma ter se sentido altamente magoada com o fato de que, com 22 anos de idade e ser diretora da Unidade Sanitária, ter pessoas na minha frente que precisavam ser pesquisadas, para se saber porque estavam inapetentes e porque não conseguiam andar ou falar. Procurar no arquivo os últimos exames realizados de hemograma e comparar com o atual, para descobrir por que eles estavam com baixíssimas taxas de hemácias e baixíssimas taxas de hemoglobina. A característica é que nenhum objeto pode causar necrose de pele por queimadura tão imediata. O terceiro fator é a alopécia, que é a queda definitiva e a impossibilidade de nascimento de pelos por toda a vida. As pessoas atingidas nunca mais tiveram pelos nascidos no local das queimaduras, afirmou.
Segundo disse, as autoridades militares queriam que ela convencesse as populações que aquelas ocorrências se tratavam de delírio coletivo. A médica disse ter negado veementemente a prestar tal serviço.
 
Arredores de Belém, capital do Estado do Pará, Brasil, ano de 1977: diversos vilarejos e pequenos arraiais pesqueiros davam o alarme sobre os ataques desconhecidos recebidos pela população. Além dos ataques do Chupa, outros casos envolvendo passagens bizarras também eram narrados pela população. O medo era tanto que as pessoas se trancafiavam dentro de suas próprias casas logo ao cair da noite. Os casos de ataques por parte dos objetos luminosos eram fartos e corriam por diversas localidades. A Baía do Sol, situada na Ilha do Mosqueiro, era um local sistematicamente citado por pessoas que viram diversos objetos estranhos, de dimensões diversificadas, incluindo fartos casos envolvendo avistamentos de OSNIs (Objeto Subaquático Não Identificado), entrando ou saindo das águas naquelas imediações.
  
 
Fonte: http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/prato.htm
 
 
Danilo Ventura (universitário) [email protected]
 
Fonte: Danilo Ventura

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