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Itapira, 29 de Setembro de 2024
Notícia
12/02/2012 | Danilo Ventura: Operação Prato - O Roswell brasileiro

 

Colares, ilha pertencente ao município de Vigia, no litoral do Pará. Em 1977, o Primeiro Comando Aéreo Regional da Aeronáutica (I Comar) recebe um ofício da prefeitura da época avisando que os UFOs estavam incomodando os pescadores e alguns já não conseguiam mais exercer suas atividades.

Os objetos sobrevoavam as embarcações, mergulhavam ao lado delas em rios e mares. A população local passava as noites em claro, as pessoas acendiam fogueiras e soltavam fogos para tentar afugentar os invasores, que eram conhecidos como "chupa-chupa", "aparelho" ou simplesmente "o chupa". Foi o pavor que fez com que o prefeito se dirigisse ao comando do Comar pedindo providências.

O assunto era encarado pelas Forças Armadas como um fenômeno duvidoso, improvável e havia muita gozação a respeito, mas foi decidido que os fatos seriam pesquisados. Ali se iniciava a Operação Prato, uma equipe destinada a investigar secretamente o fenômeno UFO na Amazônia, o único projeto do gênero que se tem notícias em nosso país, comandada por Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima, que 20 anos depois tornaria-se o primeiro oficial das Forças Armadas a quebrar o silêncio e vir à publico, revelando a veracidade e os detalhes da missão.

Realizada entre setembro e dezembro de 1977, a investigação tinha o intuito de desmistificar as estórias, descobrir que tudo não passava de erros de interpretação, alucinação e enganos coletivos. Superando todas as expectativas, no entanto, a Operação Prato resultou na comprovação da origem extraterrestre do fenômeno que vinha se manifestando em toda área ribeirinha e litorânea do Pará, começando pelos relatos e marcas físicas nos moradores, que eram perseguidos e atacados por luzes estranhas.

Inúmeras experiências extraordinárias foram vividas pelo coronel e outros oficiais, em noites e dias de vigília na selva. Hollanda e seus comandados tinham a incumbência de documentar os acontecimentos ufológicos na Amazônia, mas acabaram tendo contatos pessoais com naves extraterrestres. O oficial teve certeza de que os episódios eram reais, especialmente quando UFOs começaram aparecer de todos os lados, enormes e pequenos, distantes ou muito próximos.

Algumas eram assustadoras, pois os objetos tinham tamanhos exagerados. Ficou claro que eles sabiam da presença e do tipo de missão da equipe, parecendo haver uma certa interação e até respeito por parte dos alienígenas, pois não houve aparentemente nenhuma agressão contra os oficiais. Em apenas três ou quatro meses e mesmo com tantas coisas extraordinárias acontecendo, a Aeronáutica e o Comar desativaram as investigações.

Quase tudo foi devidamente documentado, fotografado, filmado e entregue aos seus superiores, mas deve ter sido arquivado e ninguém consegue obter informações da Aeronáutica, até hoje, a respeito.

Ao invés de desmistificações, acabaram conseguindo provas irrefutáveis da ação de seres não terrestres em nosso meio. Isso desmoralizaria a Força Aérea e o governo brasileiro. Este é, com certeza, um dos motivos para o silêncio. Posteriormente, em sua casa, aconteceram alguns fenômenos paranormais ao coronel Hollanda e, numa noite, adentrou em seu quarto um forte clarão, seguido de um estalido, iluminando tudo. Surgiu um ser por trás da cabeceira da cama, abraçando-o, com outro ao seu lado, este com 1,5 m, vestido com uma roupa parecida à usada por mergulhadores, além de uma máscara ou touca. Em seguida, ouviu-se outro estalo e o clarão desapareceu, junto com os humanóides. Sua esposa estava presente, mas não percebeu nada, continuou dormindo.

Oficial na reserva, Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima acumulou méritos por ter se destacado em cada uma das funções para as quais foi designado e, mesmo pouco conhecido da maioria das pessoas, contribuiu imensamente para a Ufologia ao quebrar o silêncio, já que suas entrevistas garantiram um tratamento mais sério para o assunto.

O Capitão Hollanda Lima dizia que apesar de crer na possibilidade de vida extraterrestre não acreditava ser esse o caso dos registros visuais em Colares, contudo mudou radicalmente a sua opinião durante o tempo em que esteve na região, pois teria visto, filmado e fotografado OVNIS sobrevoando a cidade, próximo aos locais onde o pessoal de sua equipe estava instalado. O comando da Aeronáutica oficializou o término da operação após quatro meses e ordenou o regresso da equipe. Porém o capitão disse que tentaria investigar ainda por conta própria. As luzes continuaram a ser vistas em Colares por algum tempo mas não com a mesma intensidade e casos de vítimas das queimaduras não foram mais registrados. Uyrangê Bolívar Hollanda Lima foi encontrado morto em sua casa na Região dos Lagos no Rio de Janeiro dois meses após sua entrevista ser dada. Ufólogos que ficaram amigos do militar afirmam não acreditar que ele tenha realmente se suicidado, lançando suspeitas sobre uma conspiração de assassinato. Todo o material registrado pela sua equipe durante a Operação Prato ficou em posse da FAB, que só começou a liberar os arquivos ao público em 2008.
 

Fontes:

http://arquivoconfidencial.blogspot.com/2006/09/ufos-na-amaznia-e-operao-prato.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_Prato

Fonte: Danilo Ventura

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