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06/02/2014 | Deficiência de vitamina A associada à maior frequência de doenças na infância

 

ANN ARBOR - Crianças em idade escolar na maior cidade da Colômbia estavam mais propensas a ficar doente, com problemas respiratórios e gastrointestinais, quando os níveis de sangue revelaram deficiência em vitamina A, segundo um relatório de pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan e da Universidade Estadual de Michigan (MSU).

Depois de acompanhar durante um ano, quase 2.800 crianças, com idades entre 5-12 anos, em Bogotá, na Colômbia, os pesquisadores descobriram que as crianças com menos vitamina A (retinol) no sangue, apresentaram maior incidência de diarréia com vômitos e tosse com febre, conforme relato dos pais.

Esta pesquisa está publicada online no The Journal of Nutrition.

Pesquisas anteriores sobre a deficiência de vitamina A tinham focado em bebês e crianças com menos de cinco anos, e têm sido um pouco inconsistente em relação ao impacto da suplementação de vitamina A em doenças respiratórias e gastrointestinais.

"Estudos com crianças mais velhas têm incluído uma variedade de micronutrientes administrados juntos, mas nenhum estudo tinha estimado  apenas o papel potencial da vitamina A, neste grupo etário," disse Eduardo Villamor, professor associado de Epidemiologia da Escola de Saúde Pública da U-M e autor sênior do estudo.
Os investigadores mediram os marcadores de outros micronutrientes que são importantes para o sistema imunológico, incluindo zinco, ferro, ácido fólico e vitamina B12; mas apenas a vitamina A estava relacionada à doença.

"A associação que encontramos com a vitamina A seguiu um padrão de dose-resposta, em que maiores concentrações de retinol no sangue estavam relacionadas com menos sintomas," disse Villamor.

Especificamente, eles acharam que para cada 10 microgramas por decilitro de retinol presente no sangue, as crianças experimentaram 18 por cento menos dias com diarréia e vômitos, 10 por cento menos dias com tosse e febre e seis por cento menos visitas ao médico.

A deficiência em vitamina A ainda é um problema importante de saúde pública em muitos países do mundo, disse Villamor. Neste estudo com crianças nas escola colombianas, os pesquisadores descobriram que 14% dos alunos tinham deficiência em vitamina A, com níveis sanguíneos inferiores a 20 microgramas por decilitro. A equipe disse que são necessárias mais investigações para determinar se a suplementação de vitamina A pode reduzir o risco ou a severidade da infecção em crianças mais velhas.

"Como nós aprendemos que a suplementação de vitamina A, para crianças mais jovens, têm mostrado sucesso inconstante na prevenção da doença, o quadro é mais complicado do que pode parecer," Villamor disse. "Os efeitos dos micronutrientes, incluindo o retinol, podem variar em diferentes configurações devido ao subjacente estado nutricional da população, aos padrões epidemiológicos dos microorganismos que causam a doença — seja viral, bacteriana ou parasitária — à idade e, possivelmente, ao sexo das crianças e a outros fatores. Definitivamente, é incerto se suplementação seria a única solução para tudo."

Villamor observou que o trabalho, realizado com pesquisadores da Fundação de Pesquisa em Nutrição e Saúde (FINUSAD) de Bogotá, está sendo possível devido à existência de um estudo de grupo baseado à uma única e grande população de crianças em idade escolar neste cenário.

"Por mais difícil que seja, estabelecer essas fortes plataformas de investigação no exterior nos permite examinar questões muito importantes na pesquisa da saúde pública global contemporânea."

Outros pesquisadores foram: Kathryn A. Thornton da Universidade Estadual de Michigan e Mercedes Mora-Plazas e Constanza Marin, da FINUSAD.


U-M SPH
 http://www.sph.umich.edu/



ENGLISH VERSION

Vitamin A deficiency associated with more frequent childhood illness

ANN ARBOR---School-aged children in Colombia’s largest city were more likely to get sick with gastrointestinal and respiratory illnesses when blood levels revealed they were deficient in vitamin A, researchers at the University of Michigan School of Public Health and Michigan State University report.

After following nearly 2,800 children, ages 5-12, in Bogota, Colombia, over the course of a year, the researchers found that the less vitamin A (retinol) in their blood, the more incidence their parents reported of diarrhea with vomiting, and cough with fever.

Their research is reported online in The Journal of Nutrition.

Previous research on vitamin A deficiency had focused on infants and children under the age of five, and has been somewhat inconsistent about the impact of vitamin A supplementation on respiratory and gastrointestinal illnesses.

“Studies of older children have included a range of micronutrients administered together, but no study had estimated the potential role of vitamin A alone in this age group,” said Eduardo Villamor, associate professor of epidemiology at U-M SPH and senior author of the study.

The researchers measured markers of other micronutrients that are important to the immune system including zinc, iron, folate, and vitamin B12; but only vitamin A was related to illness.

“The association we found with vitamin A followed a dose-response pattern, in that higher blood concentrations of retinol were related to fewer symptoms,” Villamor said.

Specifically, they found that for every 10 micrograms per deciliter of retinol present in the blood, children experienced 18 percent fewer days with diarrhea and vomiting, 10 percent fewer days of cough and fever, and six percent fewer visits to the doctor.

Vitamin A deficiency is still an important public health problem in many countries worldwide, Villamor said. In their study of Colombian school children, researchers found that 14 percent of the students were vitamin A-deficient, defined as blood levels less than 20 micrograms per deciliter. The team said more research is needed to determine if vitamin A supplementation can reduce the risk or severity of infection in the older children.

“As we have learned from vitamin A supplementation to younger children, which has shown mixed success in preventing illness, the picture is more complicated than it might appear,” Villamor said. “The effects of micronutrients, including retinol, could vary in different settings due to the underlying nutritional status of the population, the epidemiologic patterns of the microorganisms that cause illness —whether viral, bacterial, or parasitic—the age and possibly sex of children, and other factors.  It’s definitely uncertain whether supplementation is a one-fits-all solution.”

Villamor noted that the work, conducted with researchers from the Foundation for Research in Nutrition and Health (FINUSAD) in Bogota, is possible because of the existence of a unique, large population-based cohort study of school-age children in this setting.

“As challenging as it may be, establishing these strong research platforms abroad allows us to examine many important questions in contemporary global public health research.”

Other researchers were: Kathryn A. Thornton from Michigan State University, and Mercedes Mora-Plazas and Constanza Marin from FINUSAD.

Fonte: Universidade de Michigan

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