O prefeito José Natalino Pa­ganini (PSDB)divulgou nesta sexta-feira, 13, a confirmação o número de casos em Itapira. Depois de registrar 743 casos em 2014, o primeiro mês de 2015 já contabilizou 1.715 casos. Paganini relatou todos os procedimentos adotados para controlar a doença, como os mutirões de reco­lhimento de entulhos que chegaram a 619 caminhões, a formação de equipes de combate com cerca de 198 colaboradores, contando com a ação de 40 agentes na eliminação dos criadouros e larvas, outros 40 agentes na equipe de apoio para retirada dos entulhos e 11 supervi­sores das equipes, ações de nebulização veicular e costal e, mais recentemente, a ope­ração pente fino e reuniões do prefeito com agentes comunitários e religiosos buscando levar orientação e apoio da população. Es­clareceu, ainda, que todos os casos que chegaram ao Hospital Municipal e UBS foram atendidos, orientados e medicados. Completou a informação dizendo que o Sistema de Saúde continuou atendendo os casos habitu­ais e que nenhum setor foi paralisado.

Sobre a divulgação dos números e a desconfiança da população, Paganini ex­plicou: “a dengue é mais rápida do que as estatísticas, a prioridade era combater a mosquito e atender os infectados. É bom lembrar que Itapira nunca passou por uma experiência desse porte com a doença. Fomos à luta. Muitas cidades, apesar dos números expressivos, ainda nem começaram o combate. O prefeito não pode divulgar números que não tem ou que não sejam oficiais. Agora eu posso dizer e afirmar: tivemos 743 casos em 2014 e em janeiro, 1715. Lembro que são casos que foram notificados pelos mé­dicos ou pelos laboratórios e consolidados. Podemos dizer, também, que ainda teremos mais casos até o final de março, talvez o começo de abril. Quanto mais tivermos o apoio da população no combate aos criadouros, mais rápido nós estaremos livres dessa doença. Aliás, quero agradecer a população na medida em que é informada e vê o trabalho das nossas equipes está colaborando bastante”.

Para finalizar, Paganini emendou: “é inadmissível alguém imaginar que um prefeito tenha interesse em esconder os números da den­gue, sejam os casos confir­mados ou os óbitos. Primeiro porque isso é impossível, o controle é federal, envolve responsabilidades. Dá para imaginar um óbito que não tenha sido notificado? Em segundo lugar, os recursos para o combate dependem do número de casos real­mente confirmados e para isso o processo precisa estar completo, documentado digitado. Nós estamos em guerra contra o mosquito da dengue e, tenha certeza, vamos vencer”.