BRASÍLIA - A presidente Dilma está nada satisfeita com as notícias de que Lula fora chamado por ela para conter a crise Palocci. Ela acatou os conselhos de Lula, mas chamou para si as responsabilidades políticas do governo.
Logo após a viagem ao Uruguai, Dilma coordenará a reunião com os governadores e prefeitos das cidades sedes da Copa. No dia seguinte, almoçará com os senadores do PMDB na tentativa de conter a rebelião de sua base, mais tarde, se encontrará com o Conselho Político composto pelos presidentes dos partidos aliados. Na quinta-feira deverá lançar a vitrine social do governo, o programa Brasil sem Miséria.
Temer está organizando uma reunião de emergência com os peemedebistas para cicatrizar a feridas abertas com o telefonema desastrado de Palocci ao Temer, na madrugada de segunda-feira, amençando os ministros do PMDB. Foi curto e grosso: avisou que os ministros do PMDB seriam demitidos se o partido aprovasse emenda ao Código Florestal concedendo anistia a desmatadores até 2008. Não foi só: no bate-boca, o chefe da Casa Civil disse que a degola começaria pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, indicado por Temer. "Se é assim, é melhor o PMDB entregar todos os cargos", reagiu, irritado, o vice-presidente.
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