O capitão Hideraldo Luiz Bellini, nasceu em nossa cidade aos 7 de junho de 1930. Um dos nove irmãos, filhos do casal Hermínio Bellini e Carolina Levatti. Casado com Giselda Rodrigues de Oliveira, pai de Carla e Hideraldo Júnior. Com um passado de glória no futebol itapirense, no estado e no mundo, desde a década de 30.
Defendeu a nossa querida Sociedade Esportiva Itapirense, a vermelhinha. Na década de 50 defendeu as cores da Esportiva Sanjoanense (São João da Boa Vista), Atlético Paranaense, São Paulo Futebol Clube e Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, onde demonstrou a beleza e a maestria do seu futebol.
Foi chamado a defender a seleção brasileira na copa de 1958, que chegou às finais e venceu a Suécia, em Estocolmo, por 5 a 2, arrebatando a Taça Jules Rimet, numa explosão de festas e alegria.
Hideraldo Luiz Bellini teve a honra, como capitão, de receber a Taça e elevá-la bem alto sobre sua cabeça, momento esse jamais esquecido pelo Brasil e, principalmente, por Itapira.
Assim se expressou a Revista de São Paulo, em sua edição de nº. 126, sobre o capitão Bellini:
“Hideraldo Luiz Bellini nasceu em Itapira, pequena cidade do Estado de São Paulo, localizada quase na divisa com Minas Gerais. Iniciou carreira na Esportiva Sanjoanense, de São João da Boa Vista. Graças a sua capacidade, não demorou muito a chamar a atenção de tradicionais equipes, entre elas o Vasco da Gama, que a contratou em 1952.
Durante anos o zagueiro central foi titular absoluto da equipe carioca. Como defensor, parecia ter um sexto sentido em relação às pretensões dos atacantes adversários. Antecipava-se e desarmava como poucos, garantindo a fama de um dos maiores beques do mundo, o que ficaria provado no ano de 1958, na Copa da Suécia.
Em virtude de sua personalidade e liderança, foi escolhido capitão da seleção brasileira do mundial. Numa história que todos conhecem, o escrete que saiu desacreditado do Brasil, acabou conquistando, de maneira brilhante, o título.
“Foi uma emoção que não há como expressar em palavras. Poucos acreditavam em nós. Até porque não tínhamos título importante”, ressalta. “O Pelé estava começando e o Garrincha era uma incógnita na seleção. Mas, lá fora, o time engrenou. E conseguimos trazer o primeiro campeonato mundial”.
Em relação a levantar a Taça Jules Rimet (ele foi o primeiro a colocar as mãos no tão cobiçado caneco de ouro) sobre a cabeça, imagem imortalizada em capas de jornais do mundo todo, o ex-capitão explica que havia uma multidão de fotógrafos na frente dele se empurrando. Resolveu então, erguê-la para dar a todos a oportunidade de fotografá-la. Mal sabia que a partir daquilo, seu gesto viraria um verdadeiro ritual nas comemorações de conquistas de títulos ao redor do planeta.
(Informações extraídas do site www.sfreinobreza.com)
Fonte: Da Redação do PCI
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