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Itapira, 23 de Novembro de 2024
Notícia
25/03/2012 | Dropes: 116º capítulo
 
  
O menos preocupado. Circula pelos corredores da Assembleia Legislativa a criação de um prêmio ao prefeito que menos buscou benefícios para a sua cidade. Caso esse prêmio seja instituído, em todos os quesitos, Toninho Bellini, deixa todos os outros para trás.
 
O mais invejado. Para a maioria dos deputados da Assembleia, o maior problema do cargo é não conseguir atender ao pedido do prefeito da cidade natal. Um deles, assim sintetizou: “sempre que isso acontece é como cravar um punhal no próprio coração”. Por conta disso, nesses anos, entre os colegas, Munhoz é o mais invejado. Nunca precisou dizer não ao prefeito de Itapira.
 
O mais triste. Por outro lado Munhoz costuma dizer que se sente muito triste por essa situação. Não pelo prefeito que faz de tudo para ignorá-lo. O prefeito passa. Mas o povo fica. E nesse caso, o povo ficou sem receber muitos benefícios.  
 
Só de vez em quando. Paganini está cumprindo, diariamente, uma extensa agenda. Visita líderes comunitários, conversa com grupo de moradores, está levando para todos os lados o seu jeito de fazer política. Raramente toca nos nomes dos situacionistas ou adeptos da terceira via. Só quando o assunto exige comparação.
 
O senhor vai aumentar muito o IPTU? Uma das pegadas dos eleitores, que muita gente acha que Paganini poderá se enroscar, diz respeito ao aumento do IPTU. A pergunta vem seca e direta: “O senhor vai aumentar muito o IPTU?”
 
Paganini primeiro explica: “É bom que os senhores saibam que o IPTU só não precisou ser aumentado nesses oito anos porque tivemos um aumento substancial na arrecadação do ICMS. Não foi uma dádiva do grupo atual, mas das indústrias que se instalaram aqui, entre 2000 e 2004, e ao processo de desenvolvimento que o país atravessou até 2008.”
 
Paganini, depois garante: “Veja bem, Mestre. O IPTU de Itapira, antigamente era significativo na arrecadação. Hoje, não. Não representa mais do que 10%. Nessas condições, se o prefeito aumentar 10%, ele representaria só 11% de aumento. Muito para quem paga, pouco em termos de arrecadação. Logo, eu não vejo necessidade, nenhuma, em aumentar o IPTU.”
 
Mas é preciso alertar. “Se a cidade continuar no processo de desindustrialização como está acontecendo hoje, sem trazer novas indústrias, lá na frente poderemos ter problemas. É bom lembrar que passamos oito anos sem fazer nada, nesse sentido”, disse Paganini.
 
Resolver o problema. “Precisamos, então, atacar essa questão. Temos que fortalecer as empresas locais, mas temos que criar novas oportunidades de trabalho, não só para dar conta da demanda dos jovens que chegam ao mercado de trabalho, mas para garantir a estabilidade na arrecadação.”
 
Dado não é mais problema, é solução. Munhoz tem comentado que a recepção a Dado ao grupo tem sido calorosa. Os companheiros estão entendendo que nem todo mundo que esteve ao lado do governo Toninho Bellini é ruim. O que tem de bom tem que ser reconhecido. Dado é um bom representante da parte boa. Por isso é bem-vindo.
 
Por falar nisso. Está marcada para a próxima sexta-feira, 30, a festa política que marcará o acordo PSDB e PCdoB e o lançamento de Dado para vice. Paganini já autorizou os candidatos a vereador a usarem o nome de Dado Boretti na chapa. O evento será no Centrão. “Uma grande rojãozada está programada.”
 
Agora é paz! A antecipação do anúncio do vice tem um motivo. A indefinição estava intranquilizando o quadro, gerando disputas internas. Paganini e Munhoz estão conseguindo convencer a todos de que essa era a melhor solução política. Pelos menos nesse ponto, deverá reinar a tranquilidade.
 
O PCdoB de Itapira deixou bem claro, em email enviado ao Dropes, que não existe negociação ou possíveis exigências de cargos em caso de vitória, contrariamente ao que já começam a especular. O PCdoB quer participar desde a elaboração do projeto para Itapira, do plano de governo, das decisões na campanha. Na verdade queremos ser úteis.
 
Era esperado! Como o PCdoB previa, Manoel Marques está juntando os partidos da base aliada remanescente, inclusive o PDT. A ideia de Marques sempre foi essa, principalmente, a de deixar o PCdoB sozinho.
 
Nada de pessoal. Segundo membros do PCdoB, como foi muito bem explicado, dito e gravado, a única rejeição, unânime por parte de todo o partido, seria estar com o pré-candidato do PV. E também, usam o discurso de Manoel: “nada de pessoal, apenas questões políticas”.
 
90 anos de ideologia. O PCdoB de Itapira tem reiterado que a ideologia não depende de estar com este ou com aquele candidato, lembrando que a deles acaba de completar 90 anos.
 
A ver navios. Numa das tantas reuniões que Munhoz realizou no final de semana, uma correligionária e provável candidata pegou o deputado de jeito. Queria saber: ”é verdade que apenas dois ou três candidatos vão receber todo o apoio da coordenação da campanha, deixando os demais a ver navios?”
 
É sempre a mesma coisa. Munhoz explicou que em todas as campanhas esse tipo de cobrança aparece. A coordenação trata a todos de forma igualitária. Alguns candidatos gastam mais, mas é do seu próprio dinheiro. “Não recomendo esse caminho. O importante é gastar sola de sapato, conversar com o eleitor e ter boas ideias. Esse é o segredo!” disse.
 
Quatro vitórias. Manoel contabiliza quatro vitórias sobre Barros Munhoz. As duas que elegeu Toninho Bellini, a eleição para presidente e, mais recentemente, a aprovação das contas: “O plenário da câmara estava lotado de Totonhistas. Eles estavam crentes de que as contas não passariam. Foi satisfatório ver a cara de decepção deles.”
 
Eu tenho o segredo! Para o presidente da câmara só ele sabe como ganhar de Barros Munhoz. “A quinta vitória será em outubro”, diz Manoel Marques com segurança desafiadora.
 
De qualquer jeito! A verdade é que Manoel Marques é o único candidato nesta eleição a não sair derrotado. Na pior das hipóteses, com a vitória de Paganini, Marques perde, mas levará consigo o espólio da oposição itapirense. Apenas outros dois nomes poderiam ter esse privilégio: Alberto e Sonia. Entretanto...
 
Os Santos! Na reunião de quinta-feira, 25, Manoel Marques diz ter convidado apenas os partidos que não tinham pré-candidatos, mas Antonio Carlos dos Santos e sua filha Maira compareceram, a exemplo do que ele e Sonia fizeram no lançamento de Alberto.
 
União! Antonio Carlos usou a palavra para deixar claro que não falava em nome do PT, mas em nome dele e da Sônia. Ele destacou a importância da união de forças, conclamando Manoel e os partidos presentes para buscarem entendimento com Alberto, deixando de lado os projetos pessoais com o objetivo de formar uma frente ampla, para só depois definir a composição da chapa.
 
PT fora! Antonio Carlos destacou, ainda, que está disposto a participar de um projeto com esses parâmetros e objetivos, condicionando essa participação à ausência da direção atual do PT, pois não reconhece a legitimidade política daquele grupo, uma vez que a sucessão de encaminhamentos adotados contrariaram os valores éticos e democráticos, princípios balizadores do partido que ajudou a fundar e a construir.
 
O rádio é importante? Antonio Carlos manifestou, também, opinião contrária quanto ao tempo de rádio na campanha em Itapira: “meu humilde conhecimento e experiência das três ultimas eleições municipais permitem afirmar que esse tempo só tem importância quando, em situação mais equilibrada ocorre a “polemica/confronto”, com espaço tão reduzido será um erro estratégico a situação fazer isso, deverão focar em propostas/projetos, etc.”
 
Fora da rádio. E concluiu esse assunto: “ademais, na minha observação vivenciada em Itapira, a campanha se dá na rua, no corpo a corpo e nos comícios, residindo ai o grande diferencial da situação.”
 
Para finalizar suas observações, Antonio Carlos disse: “quanto a informação de que a Sônia pediu intervenção no DM, embora suas palavras possam ter sido textualmente essas, na realidade o que se fez foi oficialmente levar ao conhecimento do DE as irregularidades praticadas na realização do PED Extraordinário.”
 
De camarote! “Conversei, pessoalmente, no DE e comuniquei que devido a isso não reconhecemos a direção atual, isso para que no futuro não venham nos cobrar alinhamento de posição. Não tivemos interesse no DM ano passado, quando o DE colocou essa possibilidade, devido a inoperância praticada e muito menos agora que estamos praticamente às vésperas das eleições, então só nos resta assistir de camarote o desempenho eleitoral dessa direção.”
 
Tanto Sonia Santos e Antonio Carlos como Alberto Mendes aproveitaram que a cidade pegou fogo para dar um leve sumiço no final de semana. A semana que entra, deverá ser decisiva.
 
Com a definição da chapa completa da oposição, a indefinição da existência da terceira via ou não e o retardamento no lançamento do candidato a vice da situação, poderão criar situações embaraçosas futuras.
 
Explica-se: Alberto Mendes criou expectativa em torno da sua candidatura reunindo anti-totonhistas e anti-manezistas. Caso desista ou resolva integrar a chapa pevista, Alberto levará um belo tempo para convencer os parceiros do caminho escolhido.
 
Barros Munhoz vai dormir tranquilo a passagem deste domingo para segunda. José Serra venceu as prévias do PSDB com mais de 50% dos votos. Como se sabe, além de ter tido papel importante na indicação e no convencimento da candidatura. Atuou como o grande articulador do processo.
 
É assim na política. Para quem imagina que esse jogo é simples, caso Serra perdesse, Munhoz teria suas bases políticas tucanas profundamente abaladas.. Não foi à toa que teve que usar todas as fichas disponíveis e emprestar mais um pouco.
 
Primeiro o atraso. No sábado, a equipe mirim de basquete esteve em Campinas para representar a cidade em dois jogos. O técnico marcou para as 6h30min para evitar correria na estrada e na chegada ao clube.
 
Depois os freios. O relógio marcava 7h e nada do ônibus da prefeitura aparecer. Em contato com o diretor, reclamação feita, solução dada. Em 10 minutos o ônibus chegou. Entraram todos no ônibus, mas nas manobras iniciais, o técnico percebeu que o carro estava sem freios. Não pensou duas vezes: “assim não dá!” Pediu para o motorista parar e todos desceram do ônibus.
 
Transporte papai. A solução foi todos rumarem para Campinas nos carros de alguns pais que se dispuseram a colaborar.
 
Até o próximo capitulo!
 
Prezados Internautas
 
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
 
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A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
 
Nino Marcati, da Redação do PCI.
Fonte: Da Redação do PCI

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