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Itapira, 15 de Janeiro de 2025
Notícia
13/04/2012 | Dropes: 125º capítulo

Condição de Orcini para ser vice. Não é novidade que os três possíveis candidatos, Alberto, Manoel e Martins querem Orcini para vice. Mas o que pouca gente sabe é que ele já definiu a condição: só admite ser candidato se os governistas se apresentarem com um nome apenas.

E têm mais duas condições. A primeira é pública, Orcini quer o PT ao lado do PDT. A outra, só para os íntimos: quer Manoel fora da disputa, mas que ele integre o comando da campanha e leve os partidos e os candidatos que ele acumulou. Quer ver na cabeça de chapa Alberto ou Martins.
 
Vaidade ou experiência. O PDT tenta contornar a situação, mas não está fácil convencer Orcini a mudar de opinião. Ele tem confidenciado que "não pretende trocar o certo pelo duvidoso". Na dúvida sai vereador.
 
E por que não? Caso Orcini faça prevalecer os seus desejos, automaticamente, Alberto estará fora da disputa. O PT jamais aceitará compor com o PDT sem indicar um nome para a chapa majoritária. A menos que Alberto aceite ocupar o cargo de vice. 
 
E não para por aí. Para quem conhece o decano vereador, sabe que ele não se importará em ceder o espaço de vice numa eventual composição. Mas sabe, também, caso lhe seja oferecida uma estrutura razoável, ele encarará com a maior facilidade o cargo maior. Alguém duvida? 
 
Orcini candidato a prefeito? Para quem conhece um pouco de política, se o vereador conseguir unir o grupo, ele dará demonstração cabal de que é o único com recursos políticos e credibilidade para tal façanha. Nada mais natural, nessas condições, do que figurar na cabeça.  
 
R$ 500 mil ou mais. No capítulo anterior o Dropes repercutiu a decisão do Tribunal de Justiça que deu ganho de causa a Maria Fernanda Venturini Santa Luccia que poderá ferir os cofres públicos, no bolso do contribuinte itapirense, a bagatela de R$ 500 mil ou mais.
 
Sem qualquer base jurídica. Uma fonte encravada no coração novotempista assegura que o afastamento de Maria Fernanda, esposa do Fifo, ex-candidato a vice em 2004, foi baseado em questões meramente políticas. E mais, o procedimento foi açodado por determinação expressa de Manoel Marques, na época, secretário de governo, sem qualquer base jurídica. Sabia-se, internamente, que a reversão era uma questão de tempo.
 
Vamos empurrar. Essa mesma fonte revela que Manoel Marques ao ser alertado do alto risco desse afastamento, teria respondido: “que daria pra empurrar por um longo tempo e até lá eu não estarei mais aqui”. 
 
Processo dorminhoco 1. Para esse informante, o que mais enfurece alguns colaboradores próximos a Bellini é que existiam casos em que as chances de vitória eram consistentes e nada aconteceu. Como, por exemplo, com o próprio Fifo que se enquadraria numa questão legal, mas que dorme até hoje na mesa do gabinete do prefeito.
 
E foi o que acabou prevalecendo. Ao ser cobrado sobre o processo contra Fifo, Toninho Bellini dizia, naquela época, que: “já havia prejudicado ele com a demissão da mulher, que era um amigo de futebol e poderia favorecê-lo no processo da Sanepav”. 
 
Processo dorminhoco 2. Outro caso classificado como escabroso é o processo do Mauro Moreno que também dorme no gabinete em troca do voto em Manoel. Esse processo revelaria que Mauro trabalha duas horas por dia, mas recebe por oito horas, constando, inclusive, o nome de quatro empresas onde o médico vereador prestaria serviço concomitantemente. 
 
Reajuste dos vereadores. Outro assunto que recebeu comentários por email foi a tabela que comparou os salários dos vereadores de Itapira com a região mostrando diferença de postura quanto ao reajuste para a próxima legislatura. 
 
Eis uma proposta interessante. O observador achou válida e interessante a comparação, mas alertou que a análise fria dos números poderia levar a conclusões equivocadas. Sugeriu comparar o custo final de cada casa de lei por vereador e população. O Dropes gostou da sugestão e tentará levantar as despesas gerais com assessoria, telefone, carro, combustível, correio, etc..
 
Lembra como isso começou? Mas esse observador atento alerta que essa história começou lá trás quando Manoel Marques teve que voltar pra Câmara e para não ter prejuízo impôs ao Toninho Bellini que o salário do Vereador fosse igualado ao do Secretário.
 
Ai se arrependimento matasse...
Na última sessão da câmara o vereador Carlinhos Sartori chegou desesperado na Câmara, com cara de quem tinha levado “aquela bronca” do seu grupo, querendo apresentar uma propositura para revogar o aumento dos vereadores, porém, segundo esse informante, como são necessárias três assinaturas, ninguém quis assinar.
 
Será que vai mudar? O Dropes colheu nesta quinta-feira que além dos vereadores da oposição, pelo menos dois situacionistas estão propensos a reabrir a discussão do reajuste dos vereadores para a próxima legislatura. 
 
Quem cala consente! Que ninguém fique imaginando que a postura desses vereadores é gratuita. Se assim fosse, teriam votado contra o reajuste na apresentação do projeto. Alguns até questionaram o presidente pelo formato, mas foram convencidos de que não poderiam esperar mais, portanto, não havia tempo para discutir.
 
A cegueira propositada é péssima conselheira. Porém, nas ruas, a insatisfação começa a se alastrar e as cobranças estão começando a chegar forte aos vereadores. O movimento do PSOL tende a crescer. Como os organizadores mostraram que é possível discordar, sem sair do tom dos objetivos primordiais, o movimento está ganhando corpo nas redes sociais e junto à população.
 
Bastam 100 assinaturas. No sábado, às 9h30min, o PSOL e simpatizantes estarão na Praça Bernardino colhendo assinaturas e o número do título de eleitos para conseguirem um espaço no pequeno expediente da próxima sessão. Bastam 100 assinaturas, mas quanto mais assinaturas eles conseguirem, maior será o respaldo.
 
PSOL na tribuna. A mesa da câmara trabalha com duas hipóteses. A primeira estaria em usar o regimento e empurrar a decisão, na esperança de que o movimento perca força. Vozes experientes acham que esse caminho é um tiro no escuro, o protesto pode engrossar e aí qualquer solução será catastrófica para os vereadores, mesmo que recuem. Por isso, há quem aposte que o PSOL estará na tribuna, sem grandes problemas, desde que se qualifiquem. E alguns vereadores poderão apresentar alternativas.
 
O gosto de sangue. Quem tem sido incitado para entrar na discussão do reajuste dos vereadores para marcar posição é o pré-candidato Paganini. O interessante que ele anda recebendo pressão até dos situacionistas. 
 
O jeito diferente 1. Paganini tem declarado que esse assunto é do legislativo. Cabe aos vereadores a melhor solução. Condenou veementemente a forma como o reajuste foi conduzido e declarou: “eu não posso falar que democracia é isso. Não tem cabimento um assunto tão importante entrar na pauta e os demais vereadores ficarem sabendo poucos minutos antes da sessão começar...”
 
O jeito diferente 2. Outra coisa. Tem pessoas que querem que eu saia atacando o presidente da câmara, por isso, por aquilo, só porque ele é pré-candidato. Querem que eu abra críticas contra o prefeito atual e os demais pré-candidatos. A essas pessoas eu quero dizer o seguinte: “a depender da minha vontade, nessa campanha nós vamos discutir o que é melhor para Itapira. Eu quero mostrar ao povo as minhas qualidades, não me interessa enfatizar os defeitos dos outros”.
 
E tenho dito: “querem que eu atire a primeira pedra. Eu não vou fazer isso. Não serei o primeiro a atirar. Mas, deixo claro que não incorporarei nenhum espírito “franciscano”. Ao ser atacado, saberei me defender e saberei atacar, munição não falta. Tentarei manter a linha e o nível da campanha. Farei isso pelo povo de Itapira, que tanto merece”, concluiu Paganini. 
 
Vovô Toninho. O prefeito Toninho Bellini coleciona em sua vida grandes notícias que estão devidamente arquivadas em sua memória e na vasta documentação que guarda carinhosamente. Mas nesta quinta-feira, ele recebeu, certamente, a maior notícia de todas, que foi colocada, imediatamente, em primeiro lugar do pódio: nasceu a primeira neta. Parabéns vovô Toninho Bellini.
 
Colocando a correspondência em dia! 
 
1) De: Vandré Bassi Cavalheiro
 
Sr. Nino boa noite.
 
Acompanho com frequencia as atividades da Câmara Municipal e estive presente no ato de protesto na última sessão.  Na ocasião notei grandes mudanças no comportamento dos vereadores. Inicialmente, os Nobres Edis, antes tão profícuos e prolixos em ocupar a tribuna, diante do protesto da população, silenciaram.
 
Segundo, a rosto cabisbaixos e caras de poucos amigos. Pareciam crianças, que quando contrariadas fecham a cara. Será que os diletos agentos politicos só sabem receber adulações?
 
Agora, o mais surpreeendente foi a presença de nada menos que oito viaturas, entre veículos da GM e PM, inclusive da força tática.
 
Quem teria solicitado tamanha segurança? Por qual razão? - Seria por medo da população?, a mesma população que os elegeu?
 
Será que quando forem pedir votos também serão escoltados por policiais ou seguranças? A população, certamente, não esquecerá deste fato.
 
Por fim, meus parabéns aos organizadores e participantes do evento, Itapira precisa de vocês.  Muito Obrigado.
 
Palavra do DROPES: Prezado Vandré, como você deve ter percebido o Dropes nem tocou no assunto do aparato policial montado pela Câmara de Vereadores. Sabe por quê? Como itapirense e como brasileiro, eu me envergonhei desse acontecimento. Lembrei-me dos anos mais sombrios da ditadura militar, dos Atos Institucionais, das cavalarias nas ruas em cima das pessoas, dos porões, das torturas, dos assassinatos... Estou ainda em estado de choque. Talvez eu esteja esperando que os vereadores peçam desculpas, que reconheçam que ficaram com medo da malvadeza realizada e acuados perderam a noção de civilidade. Sinceramente, eu ainda espero que isso aconteça. Ditadura, nunca mais!
 
2) Cristina Gomes – Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais
 
Nelson Rodrigues já dizia, com propriedade, que toda unanimidade é burra.
Nunca foi minha intenção ser uma unanimidade dentro do funcionalismo público municipal de Itapira. Entendo que sempre haverá pessoas contentes e descontentes com meu trabalho sindical e não vou mudar isso. Nem pretendo.
 
Mas não aceito que pessoas que se escondem atrás de um pretenso anonimato e não têm coragem para declinar seus nomes deturpem os fatos e distorçam a verdade.
 
Um colaborador, amigo meu, costuma brincar que a verdade é uma via de duas mãos; que, para descortiná-la, é preciso conhecer os dois lados, com isenção de ânimos.
 
Por isso, exijo que se conheçam os fatos, tais como são:
 
Considero que a questão salarial dos vereadores de Itapira não diz respeito somente à presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itapira e, sim, à sociedade como um todo e aos seus formadores de opinião.
 
Minhas posições são transparentes e, quando me manifesto, o faço abertamente, às escâncaras. Não sou como muitos, que se arvoram em defensores da moralidade pública, mas que não dedicam um minuto de seu tempo a colocar em prática sua opinião.
 
Luto pela minha classe e não aceito que se diga que os aumentos dados aos servidores, nos últimos anos, não acompanharam a inflação.
 
Esses que assim o dizem deveriam voltar seus olhos e seus umbigos para o funcionalismo público federal e estadual, que há anos não tem sequer reajustes salariais; se não quiserem ir tão longe, então passeiem pela região e perguntem aos funcionários públicos das cidades vizinhas quanto tiveram de aumento salarial nos últimos anos. Irão se surpreender com as respostas.
 
Se o propósito dessas pessoas, que se dizem servidores, é vincular minha imagem à do Governo Novo Tempo, podem perder as esperanças, que não conseguirão. Salvo no primeiro ano da Administração Bellini, em que as contas públicas estavam à beira do caos (e por motivos mais que conhecidos), trabalhamos um abono, se não atingimos o que esperávamos não foi por falta de luta.
 
O ano de 2012 é mais um exemplo disso. Ou a inflação oficial tangenciou 8% nos últimos doze meses?
 
Aqueles que criticam deveriam saber que sindicalismo não significa somente negociar aumentos salariais, uma vez por ano. Se saíssem de seu confortável casulo e visitassem a sede do seu sindicato, às sextas-feiras, por exemplo, veriam o grandioso atendimento que é dedicado aos servidores na área jurídica e odontológica, de forma direta.
 
Se o servidor que critica se dedicasse mais a conhecer as atividades desenvolvidas a seu favor pelo ente representativo da categoria, saberia que os pleitos salariais são apenas a ponta de um gigantesco iceberg, em que se constitui o sindicalismo.
Em 2012, após um exaustivo trabalho que contou com a participação de todo o departamento jurídico do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itapira e de representantes da base de professores, conseguimos finalizar, perante a Administração municipal, um novo Plano de Cargos e Carreira para o magistério itapirense, absolutamente necessário, por exigência do FUNDEB. Alguém pode dimensionar o que isto representa? Quem pode imaginar os entraves que necessitaram ser aparados para formatação do texto final?
 
Deixamos pronto, também neste ano de 2012, projeto do plano de cargos e carreira da Guarda Civil Municipal de Itapira, que reúne, em si, um novo estatuto para a Corporação. A tarefa parece fácil? Pois saibam que isto nos deixou, a todos, servidores, sindicalistas, advogados e colaboradores, à beira da exaustão.
 
Preparamo-nos, agora, para iniciar as tratativas para a criação de um novo Plano de Cargos, Carreira e Salários da SAUDE e outro do funcionalismo municipal, em substituição ao que foi promulgado ainda no primeiro mandato do atual prefeito, que se mostrou absurdo e impraticável, apesar de, desde o início, ser contundentemente criticado pelo Sindicato.
 
Certamente, tais circunstâncias não são do conhecimento daqueles que estão distantes do nosso trabalho, ou que não tenham comprometimento com a categoria.
 
Quem não se dá ao trabalho de conhecer o trabalho sindical não sabe, igualmente, que graças a uma ação que patrocinamos, ainda sob os auspícios do Governo Munhoz, os servidores conseguiram ver reconhecido, em 2010, seu direito ao tempo especial prestado em atividades prejudiciais à saúde, que somente era garantido aos trabalhadores da iniciativa privada. Nossa ação judicial é a única em toda a região com pleno êxito e pioneira no País.
 
Também deve desconhecer que nosso Sindicato representou ao Ministério Público Federal do Trabalho, denunciando graves irregularidades nas condições de trabalho dos servidores, existindo procedimento instaurado pela Procuradoria do Trabalho para sua apuração, em pleno andamento.
 
Provavelmente não sabe que também denunciamos os membros da atual Junta Médica do Município, apontando abusos cometidos pelos médicos. Há procedimento administrativo aberto, nesse sentido. Comunicamos o Conselho Regional de Medicina a respeito, inclusive indicando vícios na contratação dos integrantes da Junta Médica.
 
Por certo, ignora que nos últimos seis meses nosso departamento jurídico ajuizou quase uma centena de ações judiciais, para garantia de direitos dos servidores, desde braçais até médicos; ou que somos responsáveis pela defesa de quase cinquenta servidores em procedimentos administrativos – sindicâncias ou processos disciplinares.
 
Temos atuado para sanar imperfeições nas referências salariais de diversos cargos, sem distinção, começando por agentes comunitários de saúde (cujos cargos conseguimos regularizar), passando por pedreiros, chegando, até mesmo, a procuradores e assessores jurídicos. Reivindicamos o pagamento de adicionais de insalubridade aos membros da Defesa Civil, que não têm esse legítimo direito, apesar de terem contato com inundações, animais peçonhentos, cadáveres em decomposição etc..
 
Somos protagonistas, talvez, da maior conquista que os servidores do Serviço Autônomo de Água e Esgotos tiveram na história recente de Itapira, representada pela reorganização do quadro funcional da autarquia e redimensionamento dos salários bases dos cargos. Perguntem aos servidores autárquicos que participaram da criação desse novo projeto organizacional sobre a atuação do Sindicato nesse hercúleo trabalho.
 
Somente aqueles que vivem enclausurados em seus cargos, perdidos em suas repartições, conformados com sua insignificância, sem contato com a realidade, não conseguem reconhecer nosso trabalho, nossa dedicação a todos os segmentos do serviço público municipal. Se quer criticar, pelo menos se deem ao trabalho de conhecer a realidade e, claro, mostrar a face.
 
Estou, sinceramente, indignada com a pecha de que me calei nos últimos oito anos. Acho mentira deslavada dizer que, nesse período, tive uma postura menos agressiva, ou que deixei de lutar, ou que a batalha foi menos intensa. Apenas a maneira como fomos tratados – servidores e Sindicato – mudou.
 
Antes, o diálogo era impossível; somente havia um interlocutor: quem mandava. Agora, ao menos, existe a disposição para conversar.
 
Quem critica por não ter conseguido reajustes acima da inflação para a categoria talvez não se lembre que, em um passado não muito distante, sequer seu pagamento era feito em dia! Que, muitas vezes, tinha de assinar empréstimos no banco, como avalista do Município, para poder receber seu salário!
 
Pois saiba que foi graças ao seu Sindicato que isto acabou e, quiçá, jamais volte a ocorrer em nosso Município.
 
Convido àqueles que insistem em dar opinião sobre o que não sabem, para que visitem à sede do Sindicato que, orgulhosamente, presido.
 
Agora quero deixar bem claro que é a primeira e ultima vez que me manifesto, para responder especulações seja sobre política partidária ou sindical, feitas por homens covardes que vivem no anonimato atrás de portais e jornais para denegrir pessoas .
 
Quanto ao aumento de vereadores quer saber mais me entreviste.
 
CRISTINA GOMES
 
Palavra do DROPES: 
 
Prezada Cristina Gomes
 
1) Você começou citando Nelson Rodrigues, uma frase que ouso discordar. Nem toda unanimidade é burra. Primeiro porque unanimidade, na acepção da palavra, nunca existiu e nunca existirá, “graças a Deus”. Aliás, acabei de citar uma unanimidade nada burra, “Graças a Deus”, ela é usada, sem parcimônia, até pelos ateus. Mas voltando a Nelson Rodrigues ele não se referia ao âmago do que é unânime, tipo concordância geral, ele se referia à maioria e lhe digo mais, à maioria de um grupo social que lia jornais, livros, revistas, ia ao teatro e ao cinema. Mesmo considerando que ele se referia a uma maioria estratificada, nem assim podemos dizer que a aquela maioria era burra. Maioria é a base da democracia. Mesmo quando a maioria erra ela não é burra.
 
2) Noutro ponto a senhora exige que as pessoas tomem ciência dos fatos do sindicato. Nada mais justo. Mas com relação ao portal a senhora não precisa exigir nada. Basta encaminhar as informações ou as contestações. Essa condição já lhe foi colocada diversas vezes.  Portanto, não estamos publicando seu email pela exigência feita, mas por considerar o nosso dever de mostrar todos os lados da questão. Não cabe ao portal interpretar ou ficar deste ou daquele lado, mesmo o tendo, cabe a pluralidade.
 
3) A opinião dos internautas que se manifestam no portal, declarada ou anonimamente, é bem-vinda. Quando repercutimos as opiniões retiramos as palavras, eventualmente, inadequadas ou agressivas. As palavras que não se prestam aos fins da reclamação ou da denuncia. Não se esqueça, no entanto, que este país e esta cidade ainda vive sobe o signo do medo. Nem todo mundo reclama e dá a cara para bater. Exigir que todas as pessoas se identifiquem é pedir demais a esse povo “torturado” e esfolado, aliás, muitas pessoas ainda temem denunciar, mesmo tendo garantido o sigilo. Sabe por que Cristina? Essas pessoas não sabem em quem pode confiar.
 
Para os ditadores o melhor que pode acontecer é o medo de se manifestar. Se de um lado o Portal publica e protege a identidade dos informantes. Do outro oferece às pessoas citadas o direito sagrado de defesa, dando-lhe mais espaço do que a denuncia ou reclamação originárias. Assim como estamos fazendo com a senhora. É desse jeito que nós entendemos democracia.
 
4) O Dropes tem cobrado da senhora a quietude quanto ao reajuste dos vereadores, não em relação ao percentual aplicado, mas à vinculação desse reajuste à paridade dos servidores municipais, que num primeiro momento, deram a entender que se tratava de todos os servidores. Foi quando este Dropes observou os erros e denunciou. A senhora não se manifestou para dizer o que estava acontecendo. De onde aqueles números saíram.
 
Depois eles observaram que se tratava do reajuste dado aos servidores do poder legislativo. Algo que pouca gente sabia. A senhora continuou silente. ,
 
Mas como a senhora se prontificou a falar desse assunto numa entrevista, ela já está confirmada, dependerá apenas de conciliarmos a disponibilidade da senhora. Em princípio está marcada para sexta-feira, dia 20, às 14h.
 
O Portal Cidade de Itapira e a TVPCI sempre estará à disposição para tratar de todos os assuntos relevantes de nossa cidade.
 
 
Até o próximo capitulo!
 
Prezados Internautas
 
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
 
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.
 
PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].
A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
 
Nino Marcati, da Redação do PCI.
 

Fonte: Da Redação do PCI

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