Não é bem assim. Essa história de que Toninho Orcini já é o candidato a vice de Alberto Mendes vem de alguns apoiadores do pedetista que por razões desconhecidas não gostariam de ver Alberto e o PT de mãos dadas.

É mais ou menos assim. Alberto e o PDT não só querem o PT como já lhe reservaram o cargo de vice. Condição plenamente aceita por Toninho Orcini. O decano vereador não deixará Alberto na mão. Se o PT não participar da terceira via, Orcini sai como vice sem pestanejar.

É bem assim. Depois que Alberto Mendes recebeu os afagos do Diretório Estadual e foi reconhecido como um dos principais postulantes para levar as metas partidárias pedetistas adiante, que ninguém lhe aponte outro caminho senão a cabeça de chapa. A menos que apareça outro, melhor do que ele, comprovadamente.

Voto camarão. Manoel Marques disse na reunião de quinta-feira passada que, provavelmente, alguns candidatos à vereança do grupo de Paganini acabarão pedindo voto desvinculado do candidato a prefeito, deixando aberta a opção para o pevista.

Tinha endereço certo. Um petista entendeu o recado e concluiu que Manoel quis abrir, com essa fala, uma solução para Mino Nicolai. Acreditando que o PT vá para Alberto, Mino trabalharia para Marques.

E o PT faz vista grossa. Esse mesmo petista reconhece que caso essa solução venha mesmo a ser implantada, certamente será a melhor saída para todos. O PT parte para a campanha com Alberto e Mino, em carreira solo, pede votos para ele e para Manoel.

Será que foi uma boa ideia. Mas esse petista acha que Manoel se esqueceu de que ao propor tais possibilidades o feitiço poderá virar contra o feiticeiro. Muitos candidatos à vereança situacionistas, desafetos de Marques, poderão buscar outros encostos.

Balaio de gatos. Manoel, sempre que pode, tenta convencer as pessoas que o rodeia de que o grupo oposicionista não está em paz. Diz que por lá muita gente ainda não aceitou o nome de Paganini e nem o vice Dado Boretti. Gente que não vai se esmerar em prol da candidatura principal.

Tapar o sol com a peneira. Alguns oposicionistas respondem a esse discurso dizendo que Manoel Marques tenta levar a ideia de que os desencontros e as resistências que ele sofre são as mesmas que ocorrem na situação. Do tipo: em todo lugar é a mesma coisa.

Em busca dos acertos. Barros Munhoz ao comentar esse assunto garantiu que ao verificar as dezesseis campanhas anteriores, esta é a que apresenta os maiores traços de união. As restrições aos candidatos foram menores e os questionamentos vêm de quem quer ver mais acertos e menos erros.

Antecipação. Outro ponto que para Munhoz atesta o alto grau de aceitação do nome de Paganini e Dado é que eles foram lançados com grande antecedência. Isso não aconteceria se a maioria do grupo não os aceitasse.

A hora é agora. Para Paganini essa conversa nasce do processo por qual passa todas as pré-candidaturas sérias. O processo de afinação da orquestra. “Eu prefiro que todas as dúvidas e todas as diferenças sejam colocadas antes das eleições. Uma vez eleito, o novo prefeito não pode passar o mandato administrando as diferenças”, disse Paganini.

Uma crise por mês. Paganini não quis dar sequencia na conversa, mas o que ele quis dizer é que o Novo Tempo realizou as campanhas em perfeita harmonia, mas depois, no governo, não teve um mês sem que não tivesse uma crise interna a administrar. Algumas, a solução acabou sendo a saída de colaboradores.

Uma pergunta a Manoel que foi proposta ao Dropes. É possível observar que a maioria das pessoas que estavam na reunião de quinta-feira passada é contratada pela prefeitura. Muitas ocupam cargos de confiança. Como é que pode existir dissidentes, nessas condições?

Um convite diferente. Manoel e Toninho Bellini disseram na reunião de quinta que os participantes daquela reunião tinham sido convidados. Que ninguém estava lá, obrigados. Tem gente que quer saber, então, por que todos tiveram que assinar um documento que receberam o “convite”?

Razão da união. Analistas políticos itapirense defendem a tese que o Novo Tempo não tinha nenhum projeto político concedido que unisse o grupo além de derrotar politicamente Barros Munhoz. Quando assumiram, os problemas apareceram e os desentendimentos também.

NA TVPCI. Nesta segunda-feira, 30, às 8h, o Programa Conversa de Gente Grande levará a Manoel Marques os principais questionamentos que envolvem a pré-candidatura dele à prefeitura de Itapira, como pré-candidato oficial.

Continua repercutindo a entrevista concedida pela presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Itapira, Cristina Gomes. Algumas observações encaminhadas a esta redação. 

1) Sobre a não correção do salário dos servidores em relação a inflação, apesar das sucessivas cobranças do entrevistador, ela enrolou e não respondeu sobre a negligencia dela. 

2)     Sobre as negociações por setores um servidor perguntou: quer dizer que precisa os outros setores se manifestar sobre as dificuldades ou diferenças de salário?  E ele mesmo responde: não podemos esquecer que uma grande maioria dos servidores não tem noção de seus direitos e com isso, são/somos explorados de toda forma, só pra citar um exemplo, temos a situação do recebimento do salário pelo banco, como o salário é insuficiente, um numero expressivo dos funcionários depende de empréstimos junto ao Santander, ou nunca consegue sair do cheque especial que obviamente o banco oferece sem restrições, bom essa relação banco-servidores é uma longa história, tenho conhecimento q o sindicato ate faz algo, mas nada muito incisivo. 

3)     Sobre o reajuste dos servidores durante a administração do Novo Tempo: neste assunto o entrevistador foi bem enfático em varias ocasiões, ela enrolou e não respondeu. Não disse por que nunca se manifestou sobre a reposição da inflação, isso é fácil verificar nas edições do jornal do sindicato nestes vários anos. 

4)     Sobre o aumento do orçamento e o reajuste dos servidores: Não foi dito por ela sobre o aumento expressivo dos cargos comissionados, cargos estes com salários bem acima do piso dos servidores comuns. 

5)     Sobre a CPI do Desvio e a exoneração de Benedito Robles: A CPI não apurou coisa alguma. Por que será não? A vereadora era uma das participantes junto com o Orcini, creio que tenha chegado onde eles queriam não é? O Benedito não teria conseguido desviar sozinho o valor e levou a culpa sozinho, os demais envolvidos, ninguém sabe.

5)     Sobre o caso das professoras e da criança queimada. O sindicato nunca exigiu um desagravo do executivo, já que ela disse que o prefeito pré julgou as servidoras, nem nunca se posicionou claramente quanto a inocência delas. 

7)     Sobre as irregularidades e o respeito aos direitos dos servidores. Está em andamento junto ao MP, provavelmente um TAC, que obviamente a prefeitura não cumpriu ate o momento, e semana passada nossa secretaria estava correndo atrás para colocar as coisas em ordem o mais rápido possível, este sim um fato provocado pelo sindicato - ai, algo positivo não?

8)     Do respeito aos funcionários pelos patrões, o empregador e o sindicato estão longe disso. 

9)     Sobre calar-se diante do erro da Câmara ao vincular o reajuste dos vereadores aos dos servidores municipais. O sindicato nunca deixou claro que existia uma diferença entre os valores de salários de servidores da câmara e do executivo, muito menos que os salários dos secretários era reajustado de forma diferente da dos servidores. Como ela disse,ela estava na câmara no fatídico dia do aumento - que diga-se de passagem sou a favor - mas segundo ela conta, estava preocupada com o andamento dos pedidos das professoras e agentes de saúde! hum, tá! Foi lembrar-se só quando o PCI e imprensa estavam dando a noticia, interessante né!

Até o próximo capitulo!

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Nino Marcati, da Redação do PCI.