PT de Itapira de volta ao rumo. Depois de uma ação política eficiente da vereadora Sonia Santos junto à Executiva Estadual, o Partido dos Trabalhadores de Itapira volta às origens e fala em lançamento de candidatura própria.

É o carro chefe. Para Sonia Santos, um partido que tem a presidência do país, com reconhecimento e aprovação popular nas alturas, e que na cidade completou a chapa majoritária nas duas últimas eleições não poderia ficar a reboque nessas eleições.

A vereadora tem razão. Martins tem sido um vice mais do que perfeito, desde a primeira posse. Foi companheiro, fiel, cooperativo, gentil, discreto e tantos et ceteras mais. O PT é hoje, disparado, o partido que reúne a maior preferência nacional do eleitor: 32%. Em segundo lugar, empatados, PMDB e PSDB: 8%.         

Mas a vereadora errou... Mais de uma vez Sonia Santos alertou o pré-candidato pevista sobre a possibilidade de levar uma bela rasteira. Errou porque a arapuca estava armada para o PT. Prova disso é que os fatos apresentados pela vereadora foram suficientes para que a Estadual restabelecesse a dignidade e a história do PT local. Sonia nem precisou sustentar a tese, oralmente.

Vice é a aposta. A vereadora Sonia está trabalhando para ser vice. Ela só anunciava não ser candidata diante da confusão que o PT se meteu. Agora ela deverá intensificar as negociações para ocupar a posição ao lado de Martins ou de Alberto. Com Manoel, não cogita.

Continua aberto. A manutenção do nome de Martins como pré-candidato não significa que o PT está fechado para acordos com o PDT ou com o PV, ou quem sabe, com o PDT mais PV, sacramentando a união de 2004.

A reboque, jamais. A posição que o PT colocará a partir de agora é: ou tem competência para administrar as possíveis coligações ou acabará sozinho, retornando aos anos oitenta. Mas em qualquer situação, será PT com a cabeça erguida.

Prevaleceu a verdade dos acontecimentos. Não foi à toa que Manoel Marques, Mino Nicolai e dois “companheiros” tentaram desqualificar o Portal Cidade de Itapira e Nino Marcati para que a versão deles prevalecesse e engambelassem a Estadual. Não funcionou. Credibilidade é para quem tem e não para quem quer ter. O PT não virou o maior partido do Brasil pela bela estrela vermelha que ostenta.

Nem que a vaca tussa. Apesar da disposição de alguns petistas em tentar reativar a união de 2004, essa possibilidade está cada vez mais difícil. Uma parte não aceita o nome de Manoel Marques como cabeça de chapa de jeito nenhum. E Manoel não aceita outra condição.

E agora, Toninho? Toninho Bellini sempre anunciou que apoiaria Martins para sucedê-lo. Tentou um drible que não deu certo. Como ficará o prefeito contrariando agora o vice e o partido do líder do prefeito? A solução, neutralidade? Será que não é exatamente isso o que ele queria?

O Mino continua o mesmo... Na sessão desta terça-feira na Câmara, Mino assumiu suas diferenças com a vereadora Sonia Santos e tentou contrariar tudo o que ela tinha falado antes, mas, como costumeiro, sem dar clareza ao que falava. Sempre no velho estilo Mino Nicolai de fazer política: “esperem e todos vão ter uma surpresa.”

O PT é o PT... Mino classificou a ação da vereadora Sonia Santos como um pedido de intervenção no PT de Itapira. Mino se esquece - ou talvez não saiba - de que num partido que tem a organização do PT: regras definidas, orientações claras e democráticas, não aceita puxada de tapetes e não cai em esparrelas e, nesse caso, a possibilidade intervenção é o que mantém o partido na linha. Essa intervenção, Mino, quando acontece, é salutar.

Que pito toca? O Alberto Mendes tem comparecido em todos os eventos da prefeitura. Um grupo de observadores quer saber: Ele foi convidado? Ele é terceira via ou oposição? Ou estaria procurando sombra com o chapéu dos outros?

Roda viva. Só de ler alguns ficarão cansados. O Paganini, nesse domingo, começou logo de manhã, caminhando do bar do Maé até a chácara do Itapirinha. Fez as tradicionais compras no Mercadão. Assistiu ao jogo do sub 11, sub 13, da 2ª e 1ª divisões de futebol, passou no aniversário da dona Aparecida, depois, no Tanquinho, no da dona Isaura e finalizou com a missa na Igreja de Santa Rita. É mole?

Quem foi que disse que o Mané não tem vice? O Dropes deu em primeira mão no último capítulo que o fiel companheiro de Manoel Marques, Danilo Ventura, estava sendo cogitado para ser o vice ao lado do pré-candidato pevista.

Danilo é o nome. No dia seguinte, Danilo Ventura entrou em contato com esta redação agradecendo a lembrança do nome dele, afirmando que se receber um convite formal, aceitará com muito orgulho e não medirá esforços para levar o grupo à vitória.

Mas não será empecilho. Danilo, no entanto, fez questão de esclarecer que não coloca seu nome à disposição de Manoel Marques para atrapalhar eventuais negociações com outros partidos. Muito pelo contrário. Será o primeiro a apoiar as tratativas que fortalecerem o grupo.

A opção foi do Toninho. Manoel Marques disse nesta terça que Toninho Bellini está de corpo e alma na pré-candidatura dele e não será a manutenção da pré-candidatura de Martins que o fará mudar de rumo. Mas adiantou que sai candidato em qualquer situação.

A força do Mané 1. Diante do questionamento sobre sua alta rejeição, provocada pelo Betuska, Manoel disse: Em 2004 e 2008 quando tinha um monte de gente que não acreditava, eu dizia que íamos ganhar e ganhamos.

A força do Mané 2. “Quando eu deixei a secretaria de governo e desci para a câmara dizendo que eu seria o próximo presidente da casa, diziam a mesma coisa, que eu não ganharia, ganhei.”

A força do Mané 3. “E sobre a postura da vereadora Sonia em votar contra as contas do prefeito, eu mantive a convicção de que na hora “h”, até por conhecê-la muito bem, ela votaria pela aprovação. E votou”

Eu tenho a força... “Fala-se muito na minha rejeição, mas quem diz isso? Os meus adversários. Eu não trabalho com a ideia da rejeição, mas com a ideia da aceitação. Ninguém tem mais rejeição do que o deputado Munhoz e ele recebeu 75% dos votos.” E finalizou: “eu tenho a estratégia pronta para essa eleição.”

Nós temos a força! Manoel Marques tem colocado que para pensar em chance nessa eleição, PV e PDT devem estar unidos e a melhor dobradinha é Manoel e Alberto. Manoel só não deixou claro se as posições estão livres para conversa.

Achem alguém melhor... Manoel Marques disse, de novo, que para ele desistir da pré-candidatura a prefeito basta convencê-lo de que existe outro candidato melhor do que ele. De duas, uma: ou Manoel é o melhor candidato, mesmo, e ninguém acredita, ou não existe nessa cidade nenhum bom convencedor gabaritado para fazê-lo pensar ao contrário.   

Atrapalhou a união. Para um grupo que se reuniu no final da semana passada a sonhada união de 2004 só não aconteceu até agora porque o deputado Barros Munhoz está com uma estratégia diferente: “anunciou o candidato com muita antecedência e sem pegada negativa.”

A arma secreta. A conclusão desse grupo é que só tem uma maneira de conseguir reunir todo mundo: provocar Munhoz, chamando-o para a discussão política, reavivando os velhos tempos. A estratégia é lançar provocações até o tubarão morder a isca. O único problema é o relógio.

A união faz a força. O deputado Barros Munhoz conseguiu a pavimentação do trecho que liga a Mario Covas até à SP 147. Dependia da agilidade do prefeito Toninho Bellini e dos vereadores para que a obra pudesse ser iniciada nos primeiros dias de julho. E não é que dessa vez a coisa funcionou?

Rapidinho, rapidinho. Toninho encaminhou nesta terça-feira o Projeto de Lei solicitando autorização para celebrar convênio entre o município de Itapira e o DER. Carlinhos Sartori pediu urgência na tramitação. Na Ordem do Dia foi aprovado por unanimidade.

Já está na cidade. O pedido foi feito há um mês pelo deputado Barros Munhoz, endossado pelos vereadores Carlinhos, Zé Branco e Kará. Na semana passada o Secretário Estadual da Saúde confirmou a liberação. Hoje, Itapira foi uma das seletíssimas cidades a receber uma ambulância, modelo Ducato. Iguais a essa, não passam de dez.

Disputa de competência. O vereador Carlinhos Sartori, sempre ligado nos problemas da cidade, apresentou, na Sessão desta terça-feira, a indicação pedindo o recapeamento asfáltico da Rua Minas Gerais. O vereador Ferrarini, outro vereador que não deixa a peteca cair, estrilou, pedindo a palavra, tascou: “senhor presidente, eu já fiz essa indicação no começo do ano.”

Quanto mais eu? Diante do constrangimento do colega, Sartori retirou a propositura, fazendo depois o seguinte comentário: “se a indicação de um partidário do prefeito não foi atendida depois de cinco meses, quando é que a sua seria atendida?”

Aberto para balanço. O incansável vereador Carlinhos Sartori está preparando um balanço dos seus requerimentos e indicações ao Prefeito para mostrar o percentual dos pedidos atendidos. Garante que mostrará a cegueira do prefeito em relação aos problemas que a população itapirense sente todos os dias.

O tamanho da conta? Quase R$ 500mil. A Dra. Hélia Regina Pichotano, Juíza de Direito da 2ª Vara da Comarca de Itapira considerou procedente o pedido de Sandro Aparecido Pio para anular o ato administrativo de demissão a bem do serviço público, determinou a reintegração imediata no cargo que ocupava, mandou o município pagar todos os vencimentos e vantagens, corrigidos monetariamente, além da indenização por danos morais.

Perseguição política. É bom lembrar que Sandro Pio já foi indenizado, anteriormente, quando teve reconhecida a prática de assédio moral e perseguição políticas contra si. Decisão que foi mantida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Sem razão. O pedido de nulidade de Sandro Pio sustentou a tese da perseguição polícia. Apresentou testemunhas como Alberto Mendes. Nenhuma contraprova apresentada pela municipalidade foi considerada razoável. Logo, está mais do que caracterizado que a tentativa de demitir Sandro apoiou-se no desejo pessoal e político da administração Novo Tempo.

Quem vai pagar a conta? Essa brincadeira de mau gosto, pela terceira vez nessa administração, condenou o município em mais de um milhão de reais. Por que o município tem que pagar essa conta? O que o município fez para ter essa condenação? Perseguiu? Assediou? Fez caca?

Mais de um milhão? É isso mesmo, se nós somarmos as indenizações a Carlinhos Sartori, Maria Fernanda Venturini Santa Luccia e, agora, Sandro Pio, todas com a mesma chancela de perseguição política, ultrapassaremos a casa do um milhão de reais.

É quem vai pagar o pato é o povo? A responsabilidade em indenizar compete ao município, ou seja, o povo de Itapira. Esse rico dinheirinho que vai para os bolsos de Carlinhos Sartori, Maria Fernanda Venturini Santa Luccia e Sandro Pio sairão do tesouro municipal, fruto dos nossos impostos, dinheiro que fará muita falta às necessidades da cidade.

Já imaginou se a moda pega? Foram três. Poderia ter sido muito mais. Já imaginaram se tivéssemos dez ou mais casos, como era a intenção cravada na cabeça dos novotempistas no dia da posse? É preciso por um fim nessas ações intempestivas irresponsáveis. Deve-se demitir quem não trabalha, essa é a regra.

Queria. Mas parece que não pode. Sandro Pio chegou a anunciar que não considerava justo o município arcar com os desmandos de Toninho e Mané. Disse que iria recorrer dessa decisão. Mas esse procedimento, por parte do servidor envolvido, parece que não é possível. Sandro não poderá recorrer. Um recurso, se possível, altamente salutar: responsabilizar os verdadeiros culpados.

Mas tem muita gente que pode. Existe maneira de buscar os responsáveis pelas demissões injustas. A própria administração, os servidores, os vereadores, os agentes políticos, o sindicato e até mesmo uma ação popular poderia agir em busca de ressarcir o município dos prejuízos suportados.

Eis um novo tempo de verdade. A considerar a fala de Rogério de Oliveira e Ezequiel Barel Filho, integrantes do movimento que pede a revogação do reajuste dos subsídios dos vereadores, essa ação não será o fim de linha desses itapirenses, mas apenas o começo. Não será de se estranhar se esse grupo, suprapartidário, não acolher a luta para livrar o município dessa roubada de um milhão de reais.

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Nino Marcati, da Redação do PCI.