Mané visita o PV mogimiriano. O presidente do PV de Itapira, Manoel Marques, tentando ampliar o raio de ação esteve nesta semana na vizinha cidade de Mogi Mirim visitando o também presidente da mesma agremiação, Anderson Mendonça. O assunto não poderia ser outro: as eleições deste ano.

Será que não é tarde? A intenção de Manoel Marques, nessa visita a Mogi-Mirim, era costurar um acordo do PV com o PT. Manoel quer mostrar ação política regional para ganhar a confiança da executiva estadual. Outras cidades estão planejadas na estratégia do pevista.

Voo de galinha. Papo vem, papo vai Anderson questionou Manoel sobre a sua pré-candidatura em Itapira: “Manoel, fiquei sabendo através de amigos que a sua candidatura não anda muito bem. O prefeito dá a impressão que não faz muita força para te ajudar. Compararam a sua campanha igual a um voo de galinha, não decola de jeito nenhum.”

Veja bem... Manoel retrucou: “não é bem assim Anderson, a minha candidatura está consolidada, tenho o apoio de cinco partidos e a minha rejeição está diminuindo. A diferença entre eu e o Paganini será revertida na campanha. Você sabe que eu sou um trator, né! Tenho o mesmo estilo do Munhoz.”

Eu tenho a força... Considerando que o grande fardo de Manoel Marques, o alto índice de rejeição, é notório, o pré-candidato pevista busca aplicar um antídoto para reverter o mau conceito demonstrando um suposto aumento na aceitação popular quando diz que não trabalha com rejeição, mas com aceitação.

Tal qual. Um internauta que acompanhou o último Dropes criticou a coluna, que segundo ele, tentou mostrar uma força que o Manoel Marques não tem. Destilando que a aceitação do pré-candidato do PV cresce igual ao rabo de cavalo, ou seja, cresce para baixo.

Conclusão errônea I. Esse mesmo internauta disse que Manoel Marques credita o resultado de 2004 da eleição de Toninho Bellini ao eventual sentimento de rejeição dos itapirenses a Barros Munhoz.

Conclusão errônea II. Continuou: “Marques não enxerga ou não quer enxergar que o resultado daquela eleição deveu-se ao anseio de mudança do eleitor e não a qualquer sentimento de rejeição. Por isso, cometeram erros infantis.”

Na contramão.  E para terminar esse internauta analisou: “agindo dessa forma, tentando diminuir a força e o prestigio de Barros Munhoz ele tudo fez para recusar a ajuda do Deputado de Itapira e acabou afundando a cidade.” E rememorou: “em 2002, Manoel Marques foi candidato a Deputado Federal obtendo 4.806 votos. Aloysio Nunes, apoiado por Munhoz, recebeu 14.179, quase dez mil a mais. No estado o placar foi um pouco diferente, Aloysio, 250.396 e Mané, 5.297.”

A dança dos vices 1. Nos corredores do prédio da João de Moraes não se fala em outra coisa. Mário da Fonseca foi convencido a sair candidato pela chapa situacionista, a prefeito ou a vice, já que para vereador ele não pode por força da legislação eleitoral.

Saída marcada. Mário da Fonseca deixará o cargo de Secretário de Negócios Jurídicos no dia 6 de junho. Será que essa decisão foi tomada por conta da pressão que Toninho Bellini vem sofrendo por parte de seus amigos mais próximos em apoiar Manoel Marques?

O último que soube? Será que Manoel Marques foi consultado a respeito da situação e determinação de Toninho Bellini com relação a Mário da Fonseca? Nesse caso, o PV sairia com chapa pura, Manoel de prefeito e Mário de vice? E o Martins, seria definitivamente abandonado? Ou será que existem outros planos?

Adrenalina pura nos próximos trinta e cinco dias. A quem diga, no entanto, que se trata de uma manobra de Toninho Bellini com o apoio do comando do PV estadual para retirar de vez Manoel do páreo. Cada vez as possibilidades aumentam e a confusão também.

A renúncia de Toninho Bellini. Por falar em adrenalina e pressão, circulou nesta quinta-feira a informação de que Toninho Bellini estaria prestes a renunciar ao cargo. Motivo: estaria insatisfeito com os rumos da pré-campanha, da situação do irmão dele no PT, das ações judiciais que estão correndo contra ele e das que poderão entrar num futuro próximo.

Sem cabimento. O Dropes tentou buscar a veracidade da informação sobre a renúncia de Toninho Bellini e quase todas foram unânimes em dizer que a notícia não tem o menor fundamento, esses disseram que Toninho, uns tempos atrás, até tinha motivos para renunciar, mas agora, nada mudaria com tal decisão.

Toninho já renunciou uma vez. Por outro lado, uma das pessoas ouvidas pelo Dropes disse que a situação atual, para o prefeito, é muito parecida com aquela que ele viveu no Clube de Campo Santa Fé que o levou à renúncia da presidência que foi assumida por Paulo Zanovello: pressão de todos os lados, críticas à sua administração, os amigos divididos e sem perspectiva de fazer o sucessor.

A dança dos vices 2. O PDT e o próprio Alberto diz que o pré-candidato a vice é Toninho Orcini, mas o vereador sempre que é questionado, diretamente, não desmente, mas também não assume. Diz que essa decisão sairá só na primeira semana de junho.

Quer continuar vereador. Ao considerar os comentários dessa semana, conclui-se que Orcini já teria definida a manutenção da candidatura à vereança. Ele sabe que é um dos poucos que poderá ser reeleito.

E o vice do Alberto?  Nesses comentários, Alberto, que não dorme de toca, já teria definido o seu candidato a vice-prefeito. E o nome de consenso entre os apoiadores vem do PSDC, inclusive com o aval de seu presidente, o popular “Dorado”.

O vice de Alberto! Dorival Vieira foi o escolhido. Competência e capacidade administrativa o homem tem de sobra. O único problema é convencer Cristina Gomes, seu principal desafeto. Tarefa árdua para Alberto.

Católico desde criancinha. Alberto Mendes não perdeu nenhum dia na Festa de Santa Rita, participou de todos os atos religiosos. Na segunda, talvez pela assiduidade, foi convidado a fazer a leitura dos Atos dos Apóstolos e integrou a procissão de entrada da missa. 

Pesagem do lixo. Foi aberta uma discussão nos Dropes anteriores sobre quem teria descoberto que o lixo coletado na cidade era pago sem ser pesado, como mandava o contrato celebrado entre a prefeitura e a empresa Sanepav. Dado disse que foi ele quem leu minuciosamente o contrato e deu um toque em Alberto Mendes, na época secretário novotempista. No Dropes seguinte, Alberto encaminhou email garantindo ter sido ele quem exigiu a pesagem do lixo e não Dado que ainda não tinha sido empossado.

O pai da pesagem do lixo. O mesmo servidor que suscitou a discussão rebateu as afirmativas de Alberto Mendes dizendo que Dado Boretti foi nomeado no dia 12/02/2007 e que o início da pesagem do lixo só começou a acontecer no dia 14/04/2007, portanto dois meses depois da entrada do Dado na prefeitura e não antes como teria afirmado Alberto.

Defensores das causas sociais? Apoiadores dos pré-candidatos Paganini e Dado Boretti sobre a não participação dos oposicionistas na passeata contra a exploração e violência sexual contra crianças e adolescentes observaram que existem algumas pessoas que exploram esse tipo de evento oportunisticamente só para fazer o gênero de defensores das causas sociais.

Cada macaco no seu galho. Para esses apoiadores, independentemente do local que a pessoa esteja, o importante é que ela tenha identidade com o grupo e a causa que defende. E que não é só em época de eleição que deve existir a preocupação em defender os movimentos sociais apenas para aparecer em público com sorrisinhos e tapinhas nas costas e depois, desprezar essas atividades.

Esclarecimento. Na reunião da Comissão de Recursos do PT em São Paulo onde estiveram Alice Palandi e Antonio Carlos Martins (Sonia, por motivos profissionais, não compareceu) acabou sendo tema dos discursos de Sonia Santos e Mino Nicolai na última terça-feira na câmara. Um disse uma coisa e outro deu a entender que não era nada daquilo.

Eis o relatório. Por determinação da Comissão de Recursos o Diretório Municipal de Itapira deverá realizar “outro” Encontro Municipal uma vez que o que foi realizado não foi considerado válido pelo Diretório Estadual.

Não valeu. O primeiro Encontro, uma das instâncias mais sérias e democráticas do PT, sequer foi relatado em ata, ou pelo menos, não foi encaminhada para as instancias superiores do partido como reza as determinações do Diretório Nacional.

Desrespeito às regras. O Diretório Estadual do PT entendeu que não foram observadas as regras estabelecidas pelo Diretório Nacional e para que isso não volte a acontecer nesse novo Encontro, haverá a presença de um observador da Estadual.

Eles quem? Nesse Encontro serão homologadas as candidaturas do Martins e dos vereadores. Portanto, a colocação do Mino de que a situação ficou boa para “eles” soou estranha, pois a realização de Encontro era tudo o que “eles” não queriam.

O PT é maior. O objetivo de uma parcela defensora do PT, os históricos, foi alcançado, recuperar a altivez perdida. Cabe, agora, ao Diretório Municipal reunir capacidade política para conduzir o processo de forma adequada e competente.

Nove de junho. O Encontro Municipal foi marcado para o dia 9 de junho. No próximo sábado, 26, a executiva itapirense estará reunida para tomar ciência das determinações da Comissão de Recursos e iniciar os preparativos para o Encontro. O local e horário da reunião da executiva não foram divulgados, talvez só na última hora.

PT com Mário. O 9 de junho é uma data estratégica para o grupo situacionista. Nesse dia o nome de Mário da Fonseca poderá ser apresentado como candidato a prefeito pelos governistas, um nome que não tem restrições no PT. Poderá ser a grande novidade desse encontro. 

Só para neopetistas. Nos encontros municipais do PT, nos município com menos de mil filiados, são considerados delegados todos os filiados com até um ano de filiação. Ao que parece, alguns membros do Diretório Municipal de Itapira está trabalhando com uma lista de filiados recente. Para esses, quem é filiado desde a origem não é petista.

Veto a Manoel. O Diretório Estadual do PT não apresentou veto oficial ao nome de Manoel Marques como alardeado, mas ficou evidente que existem restrições de alguns integrantes tanto do organismo estadual como local. Na prática, não seria a mesma coisa?

Martins fica. O nome de Martins deve ser mantido como prioridade do partido, mas é admitida a hipótese de mudanças, desde que não firam os interesses do partido.

Fora da chapa. Ao contrário da nota do Dropes, a vereadora Sônia disse não ter qualquer pretensão, quer como cabeça de chapa, quer como vice, reafirmando sua decisão de encerrar a atividade política institucional.

Esperanças. Sonia entende que o seu ciclo como participante de cargos eletivos encerrou e que enquanto esteve à frente do Diretório Municipal, a sua inserção na política local, com a colaboração de outros companheiros, conseguiu a marca histórica de eleger um vice- prefeito e por três eleições consecutivas assegurar ao PT uma cadeira na Câmara.

O PT pode. Para Sonia, o saldo, dadas as circunstâncias, não foi pouco. Ela espera que a atual direção do Diretório Municipal supere esse desempenho elegendo Martins prefeito e no mínimo dois vereadores.

Em sintonia com a imprensa. Na noite desta quarta-feira, o jornal O Estado de São Paulo lançou o “Estadão Acervo”, coleção completa de 137 anos do jornal com 2,4 milhões de páginas digitalizadas e disponíveis na internet.

Tava todo mundo lá. O mega evento reuniu cerca de 650 convidados, entre eles estava o deputado itapirense Barros Munhoz, que circulou ao lado do governador Geraldo Alckmin, do pré-candidato a prefeitura paulistana José Serra, do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, dentre vários nomes de peso de todas as áreas.

Papo em dia. O jornal que cobriu duas viradas de século, duas guerras mundiais, seis reformas constitucionais, nove trocas de moeda e dezenove copas de futebol teve em sua plateia não só leitores, mas autores e participantes efetivos da construção da história do Brasil.

Pitaco do Dropes. Para os políticos, a imprensa é como as pesquisas de opinião. Quando elas lhes são favoráveis, o céu. Mas quando elas cumprem o papel de informar e lhes desagrada, o inferno. Um dia, com inteligência e democracia, a imprensa será totalmente livre e desimpedida.        

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Nino Marcati, da Redação do PCI.