Vida de prefeito é dura.
O prefeito Toninho Bellini comunicou na sessão de ontem, na câmara municipal, mais um período de férias que começa nesta quarta, dia 4, e vai até 19 de julho. Na semana passada circulou a informação que o prefeito buscaria uma licença médica de quarenta e cinco dias.
Mudou, mas não descartou.
Segundo comentários dos próximos, o prefeito Toninho Bellini está precisando tirar um período maior de descanso para tratamento de saúde. Mas o desejo do prefeito acabou sendo demovido pelo candidato governista que não gostaria de ver o chefe do executivo tão longe, por tanto tempo, da sua campanha.
Nada como o velho guru!
Na semana passada o prefeito Toninho Bellini procurou o cardiologista amigo Valentim Valério. Seria um check-up? Seria a licença de 45 dias? Ou seriam aconselhamentos sobre as turbulências políticas?
Na João de Moraes.
Comentários dentro da prefeitura ditam sentimento de mudança. Tais sentimentos, dizem, expandiram para os outros departamentos em diferentes pontos da cidade. Mas o prefeito Toninho Bellini entende que fez tudo o que podia para os servidores e para a cidade inteira. Se ninguém entendeu, paciência.
Quando só os amigos entristecem...
Para quem teve uma semana tormentosa por conta das ações dos amigos, o prefeito Toninho Bellini conseguiu abrir o sorriso nesta semana, com notícias vindas da base inimiga. Recebeu uma consulta sobre o parcelamento da multa civil imposta ao deputado Barros Munhoz por conta da infeliz decisão de abrir valetas defronte ao Clube de Campo Santa Fé.
O deputado quer a reforma.
Essa multa civil ronda a casa dos R$ 270 mil. O deputado contesta o valor. Como a abertura das valetas não causou prejuízo de ordem moral nem feriu interesse popular, ele entende que a pena foi exacerbada, está buscando no STJ a determinação de parâmetros mais justos.
Pagar o que pode.
A assessoria de imprensa do deputado Barros Munhoz, ao ser questionada sobre a consulta ao prefeito Toninho Bellini, informou: “o deputado aguarda a decisão do STJ. Achou por bem precaver-se tomando a iniciativa de propor um parcelamento do valor quando ele se tornar definitivo. Sugeriu pagamento em 18 parcelas.” A assessoria informou, também, que o pedido de parcelamento proposto por Barros Munhoz, exige encaminhamentos ao Ministério Público e à Prefeitura Municipal para a devida concordância.
Não foi dessa vez.
Mas a alegria dos governistas itapirenses não tem sido completa quando o assunto é ferrar Barros Munhoz. Queriam a cassação do mandato, que perdesse os direitos políticos, se tornasse inelegível por oito anos e, principalmente, que a carreira política dele fosse irremediavelmente arranhada.
Voltas e reviravoltas.
No âmbito da carreira política, antes da malfadada valeta, em 1996, Munhoz quase perdeu a eleição por 46 votos para Alberto Mendes. Depois das valetas, em 2000, ganhou da dupla Alberto Mendes/Toninho Bellini com quase seis mil votos de diferença. Foi ver derrotas dos candidatos apoiados para prefeito em 2004 e 2008, mas foi eleito deputado estadual, por larga margem, em 2006. Em 2010, amealhou 75% dos votantes.
Lançamento nos Limas.
Depois da autorização do Governador Alckmin, em maio, o deputado Barros Munhoz deu na segunda-feira, 2, o pontapé inicial das obras de asfaltamento da “Estrada dos Limas”, total de 2,6 km. Os moradores, agradecidos, deram “vivas” ao deputado e não quer nem pensar em ver gente atrapalhando.
Entre idas e vindas...
Mesmo retornando ao PDT, o Dorado nunca mais será o mesmo. O candidato do PDT, Alberto Mendes, ao tomar o pé da história, em um primeiro momento, não acreditou, mas acabou perdoando o amigo de tantas jornadas. Com diz o ditado: perdoar é cristão, mas esquecer é sem vergonha. “Ah Dorado! Por que tu fizestes isso?”
É uma voz corrente na cidade.
O número expressivo de candidatas mulheres que disputarão uma vaga no legislativo pela oposição itapirense. Além de fato inédito, vem recebendo elogios e conquistando a aprovação da população, principalmente do público feminino.
Quem seria o desagregador?
Em 2004 integraram a chapa de José Alair, contrários ao Novo Tempo, PDT, PTB, PMDB, PL, PPS, PFL, PHS e PSDB. Desses, apenas o PDT virou governista e agora levanta a bandeira da terceira via. Enquanto que dentre os vitoriosos PT, PAN, PSB, PV e PC do B, apenas o PV permanece fiel aos desígnios novotempistas.
Uma bela revoada.
Em 2008 integraram a chapa encabeçada por Ana Carmen Torrecillas Munhoz, contrários ao Novo Tempo, PP, PTB, PMDB, PPS, DEM, PRP e PSDB. Todos continuaram na oposição. Resumindo: dos partidos, então, aliados, migraram para a oposição PSB, PCdoB, PMN, PR, PSC, PRB e para a terceira via foram PDT e PT.
O tamanho da militância.
Os partidos que estão apoiando a candidatura governista, PPL, PRP, PSL, PTdoB, PTN e PV contam com 346 filiados (6,2%). A chamada terceira via formada por PDT, PT e PSDC, 618 (11,2%). A oposição PPL, PRP, PSL, PTdoB, PTN, PV, DEM, PCdoB, PHS, PMDB, PP, PPS, PR, PRB, PSB, PSC, PSD, PSDB, PTB e PTC, 4.438 (80,4%)
Como é grande o meu PT.
O discurso de Sonia Santos na tribuna livre focou a intervenção no PT local dizendo que esse procedimento, apesar de não ser corriqueiro no PT, é uma coisa normal na vida partidária. As pessoas que perderam, não conseguiram entender a grandiosidade do PT.
Uma história para inglês ver.
Sonia disse ainda, que a intervenção foi necessária, pois queriam transformar o PT de Itapira em linha auxiliar do PV. Orquestrou-se o afastamento dela, assim com o de outros petistas. Colocaram Martins para impedir que o partido desenvolvesse uma candidatura própria. “Quando eu me lancei pré-candidata, simplesmente, lavaram as mãos”, resignou-se Sonia.
Traíra, não!
Para finalizar, Sonia disse que caso o PT ficasse com Manoel Marques, o partido estaria fadado a repetir a mesma história: ver acordos não serem cumpridos. E sobre a acusação de traição, Sonia garantiu que sempre cumpriu os compromissos assumidos e que nunca foi traíra, logo ela em nenhum momento se sentiu atingida.
Não fiz negócio com Martins.
Manoel rebateu dizendo que Martins em nenhum momento lhe deu apoio. Garantiu que esperou, paciencioso, até o último momento pelo PT, para só depois dar andamento ao processo. Não esperava rasteira, mas percebeu que lhe venderam algo que não tinham para entregar. “Cansei de ouvir a senhora Sonia dizer que Martins poderia dar uma rasteira em todo mundo. Quem levou a rasteira fui eu e o Martins não teve nada a ver com isso.”
Coisas da profissão.
Um constante assistente das sessões de câmara encaminhou o seguinte comentário: “mais uma vez a vereadora faz que não saiba de nada sobre as andanças do PT, faz de conta que não participou do governo até onde o seu interesse ia, mas como passar a conversa é com ela mesmo...
Por falar em profissão...
Para esse assistente, o interesse da vereadora em pedir vistas sobre a devolução do prédio da Teka parece bem interessante, afinal foi graças ao aluguel é que os funcionários da Geomag receberam todas as pendências trabalhistas, bom né! E a pergunta: será que ela advogava para algum funcionário?
Lisa que nem enguia ensaboada
O prezado assistente não perdoa: “agora ela vem com a conversa de que a prefeitura não pode isso, nem aquilo porque "os bens" que ainda restam na fábrica servirão para sanar os prejuízos dos funcionários. Piada né! Ou não é?
Não para, não para, não para...
Paganini, o candidato oposicionista continua mantendo a agenda enlouquecida, levanta antes do Sol nascer e só vai dormir quando lua já está cansada de iluminar a noite. Informou que está ultimando os detalhes da chapa de vereadores. Ele não vê a hora de anunciar todos os nomes.
É hora de mudar.
Para Paganini, os acontecimentos que estão ocorrendo nas outras duas candidaturas a prefeito mostram que Itapira precisa caminhar para um período de tranquilidade, de união, de vontade de trabalhar para o progresso da cidade.
Em nome da solução.
Alberto Mendes, depois de uma segunda-feira de intensas negociações, tirou esta terça para assuntos particulares. Informou que a chapa de vereadores está conforme o combinado antes da convenção, mas lamenta sobre os nomes preciosos que ficarão fora do páreo como Rizola, Ezio, Cavini...
Ficha limpa.
Alberto Mendes reiterou que em nenhum momento patrocinou lances desleais nessa campanha. Deu os tempos necessários. Não negociou cargos com os partidos, mas sim propostas. E que o PT não foi atraído por mundos e fundos. Logo, ninguém poderá acusa-lo de praticar concorrência desleal.
O homem que calculava...
Manoel Marques informou que o quadro de vereadores está totalmente definido, faltando alguns detalhes para a finalização do processo. E gabou-se: ”eu nunca errei nos meus cálculos. Temos chances de eleger três ou até quatro vereadores.”
Ela é mulher. Sou diferente.
O candidato pevista garantiu que o nome de Tatiana Vieira, a vice, está mantido, pois quer mostrar que a sua campanha será totalmente diferenciada.
Eu não sabia de nada...
Sobre o imbróglio do PSDC, Marques garantiu: “fiquei sabendo dos problemas do PSDC com o PT na festa junina da Recreativa através de vocês da imprensa. Nunca tive a intenção de tirar partido de ninguém. Fui procurado pelo PSDC. Eu não procurei pelo Dorado e nem por ninguém.”
Carapuça, puçá.
Ao ser questionado a quem ele teria dirigido o "Parceiro é parceiro, companheiro é companheiro e f... da p... é para o outro lado", o candidato governista não nominou, disse apenas: “a quem servir a carapuça que tenha um bom proveito.”
Prezados Internautas
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
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A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
Nino Marcati, da Redação do PCI.