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Itapira, 15 de Janeiro de 2025
Notícia
11/07/2012 | Dropes: 161º capítulo

Estatística é estatística. Eleição é Eleição.

No capítulo anterior, esta coluna fez uma análise estatística baseada na eleição de 2008 projetada para este ano de 2012. Feitas as contas e as devidas simulações para a distribuição das cadeiras, não foi difícil constatar que os candidatos situacionistas terão que suar a camisa para atingir o quociente eleitoral, em função do grande número de candidatos desconhecidos.

 
Gente nova, isso é bom.
Um situacionista fez questão de dizer que é justamente o grande número de candidatos desconhecidos que será o grande diferencial da campanha. Será a prova de que Manoel Marques quer renovar o grupo. Não se sabe se esse companheiro é porta-voz do pevista, mas se for, tal fala mostra que até Manoel não aprovou o Novo Tempo. Precisa mudar tudo...
 
Os números não mentem, jamais. 
Dos 16.680 votos nominais recebidos pelos novotempistas em 2008, 5.341 foram dados aos candidatos que desistiram da política (estão fora do pleito 2012). 5.717 foram conferidos aos candidatos que se transferiram para a oposição. Restando, portanto, 5.830 votos que foram concedidos aos candidatos que concorrerão às eleições deste ano. 
 
A situação não está em boa situação.
Resumindo. Enquanto os oposicionistas partem para a eleição deste ano com um capital de votos nominais na ordem de 23.486, os governistas têm guardados na poupança 5.830 votos. Procuram disfarçar, mas tem muita gente preocupada com os prognósticos.
 
Calma gente, o Dropes não é bola de cristal.
Alguns cabos eleitorais reclamaram que esta coluna, na análise das coligações não foram considerados: Zé Siqueira, Juraci Olbi, Marquinhos  Silva, Vicente, Cesar da Farmácia, Palomo, Alexandre, Carlão da JF e o Adilson Fernandes. Dizem por aí que o reporte policial terá mais de três mil votos e será o próximo presidente da câmara. 
 
No fim, deu muito mais certo!
Dentre os vereadores candidatos à reeleição, Mino Nicolai atravessou um calvário. Pintou e bordou para ficar no grupo de Manoel Marques, para descobrir agora, que a ele coube a melhor parte da história. Se o PT tivesse permanecido no grupo governista, certamente Mino estaria na maior piolhada. Lima já tinha combinado que não o queria no grupo. Será que Mino ficaria tranquilo ao lado de Ferrarini?
 
Ironia do destino.
Para qual candidato a prefeito Toninho Bellini vai trabalhar, de fato? Errou quem disse Manoel Marques. Errou, também, quem disse Alberto Mendes. Bellini vai subir no palanque de Manoel Marques, mas vai pedir votos para Alberto, por conta da força para eleger o irmão vereador. 
 
Quase duas mil pessoas.
O Pastor e deputado Federal pelo PSC/SP, Marcos Feliciano, esteve em Itapira no último sábado reunindo quase duas mil pessoas no Ginásio Santo Breda Sobrinho. Vários segmentos das igrejas evangélicas participaram do evento. Não faltaram os candidatos José Natalino Paganini e Manoel Marques, o vice-prefeito Antonio Carlos Martins e o presidente da assembleia legislativa o deputado estadual Barros Munhoz e vereadores.
 
Só perdeu para Jesus.
Quando foram anunciados os nomes das autoridades presentes, o público se manifestou contidamente. Mas quando Munhoz foi citado, a ovação foi proeminente, para despeito de algumas pessoas que não se cansam em alardear que Itapira baniu o nome Munhoz do vocabulário. Resta saber de que natureza é esse vocabulário.
 
A onipresença faz falta nessas horas.
Alberto Mendes não compareceu ao evento Aviva Itapira, organizado pela Igreja Catedral dos Milagres do Pastor Eduardo Lacerda. Mendes justificou a ausência dizendo que naquele momento ele cumpria outra agenda. “Por mais vontade que a gente tenha para estar em todos os lugares, nós não conseguimos!”, disse Alberto.
 
A oposição está contente com a situação.
Paganini, depois do Aviva Itapira, passou pelo evento organizado pelos Medievais Moto Clube, na avenida dos Italianos, antes de aportar no jantar dos comerciantes, na Sociedade Recreativa, onde o mestre sentiu-se em casa, sendo paparicado por todos os lados. No domingo, Paganini esteve em Eleutério, na festa de Santana e São Benedito. “Foi impressionante o jeito como nós fomos recebidos naquela localidade, principalmente, o deputado Barros Munhoz. Desde as crianças, até os integrantes da melhor idade”, festejou Paganini.
 
A festa que candidato gosta...
No jantar dos comerciantes estiveram presentes, além de Paganini, Dado e respectivas esposas, Manoel com Edna e a candidata a vice Tatiana e Aberto Mendes e Sara. Paganini era o mais irrequieto, não deixou escapar nenhuma mesa. Manoel, dessa vez, circulou com mais desenvoltura e Mendes, talvez respeitando o reduto paganinista foi mais contido, sendo, o primeiro a ir embora.
 
... e o diabo também!
Alberto Mendes se queixou que o deputado Barros Munhoz chegou perto da sua mesa e evitou cumprimentá-lo. Para Mendes essa é uma prova de que Munhoz está preocupado com o bom desempenho da campanha pedetista que vem agregando apoios consistentes, todos os dias. 
 
Alguém tinha dúvida disso?
Por falar em apoio a Alberto Mendes, os médicos tradicionais de Itapira já não fazem segredo sobre o candidato que eles pretendem apoiar. 
 
Além da imaginação.
A sessão de câmara desta terça-feira foi histórica. A casa estava lotada. Um grupo se apresentava espontaneamente, era o movimento contra o reajuste dos vereadores. O outro era homenageado: os organizadores da Juventude contra o Crack. Alguns manifestantes chegaram imaginar que a chamada do grupo evangélico tinha outros interesses envolvidos. 
 
Velhas práticas, democracia acima de tudo.
O clima entre os vereadores não era nada leve. Todos estavam com expressão carregada. Não se mostravam à vontade nos assentos. Logo no início, Cleber Borges deu mostra de que alguém tinha aprontado para cima dele. Mais tarde, ele denunciou. “Eu queria fazer uso da tribuna livre e Mino Nicolai fechou as inscrições de forma antidemocrática”, esbravejou.
 
Discurso bom, só para moscas. 
É interessante perceber que os nossos vereadores gostam de perder as oportunidades para mostrar as suas eloquências discursivas. Em todas, eles deixaram de ocupar a tribuna livre para defender seus pensamentos políticos. Ninguém, de novo, foi à tribuna para defender o reajuste ou o voto no adiamento da apreciação. Haja insegurança! Ou seria despreparo?
 
Consciência ou oportunismo? 
Quando Mino Nicolai terminou de ler o parecer que propunha o adiamento de noventa dias e o presidente colocou em votação, Carlinhos Sartori, Cleber Borges, Mauro Moreno e Toninho Orcini se levantaram. Eles queriam que o projeto fosse apreciado o mais rapidamente possível.
 
Oportunismo ou covardia?
Mas Sonia Santos, Mino Nicolai, Kará, Ferrarini e Zé Branco permaneceram como estavam. Eles queriam empurrar com a barriga para depois das eleições, conforme divulgado no PCI, semana passada, mas negado pelo presidente Manoel Marques.
 
Coerência ou negociata?
Não foi surpresa a posição de Mino Nicolai e Zé Branco. Os dois, apesar de lados diferentes, nunca esconderam que o reajuste dos subsídios estava abaixo do que eles gostariam. Zé Branco não se cansa de dizer que ninguém reclama do reajuste dos deputados e que o certo seria chegar perto dos R$ 8 mil. Mino também sempre diz que do salário dos vereadores, tirando o que eles têm que ajudar as pessoas, no final não sobra nada.
 
Medo ou convicção?
Ferrarini foi com certeza uma meia surpresa. Muitos estavam esperando que ele na última hora colocasse a mão na consciência, se aproximasse da vontade popular e mudasse de posição. Mas apesar de se manter com ares de quem não estava gostando do que estava acontecendo, optou por seguir as velhas lideranças.
 
Depois não adianta chorar.
O vereador Ferrarini pode ter colocado, com essa atitude, a reeleição em risco. Tido como um dos prováveis reeleitos pelo trabalho que realiza junto aos bairros viu-se numa coligação que poderá não render votos suficientes para fechar o quociente eleitoral. Agora, caso seu nome seja arranhado, a sua votação poderá ser reduzida e as chances piorarem.
 
Para o PSOL, Sonia abraçou o Maluf.
Surpresa foi a vereadora Sonia, tão afeita aos movimentos sociais pela sua história petista, entrar no clima do empurra lá, sem ao menos justificar o seu ato diante de um grupo que esperava dela um alento esquerdista e progressista. A posição da vereadora transpareceu que ela cumpria um papel previamente traçado: representar a farsa dos 5 a 4.
 
 
Eis mais um mistério para a nossa fé.
A surpresa da noite ficou com a postura do vereador Rodney Semolini. Como se sabe, ele integra a base oposicionista, não será candidato a vereador. O seu voto o colocaria nos braços do povo que superlotava a câmara. O que ou quem teria feito o Kará manter a decisão de postergar a votação para depois das eleições? 
 
Manoel foi vaiado varias vezes.
Manoel sempre que pode, esclarece que ele não vota e que, portanto, o ônus da discussão sobre o reajuste deveria recair exclusivamente sobre os vereadores. Mas não é o que está acontecendo, para os manifestantes, Marques é o principal articulador desde a apresentação do projeto aprovado no afogadilho até o desfecho desta noite. 
 
Terça tem mais.
Para quem imagina que a posição dos vereadores foi um balde de água fria numa noite gelada sobre os manifestantes, enganam-se todos. Mal saíram da câmara, eles se reuniram e deliberaram que a luta continua. Terça-feira que vem lá estarão, provavelmente com mais gente por conta das férias estudantis, e ocuparão a tribuna livre. “Só estamos começando, eles não nos viram em ação, ainda”, disse um dos organizadores.
 
Irmãos! É preciso manter a educação.
Mino Nicolai não agiu corretamente ao não abrir as inscrições para Cleber Borges ocupar a tribuna livre. Também, não agiu bem, caso se confirme o episódio, o manifestante que teria cuspido na cara do Mino, na saída da câmara. Em qualquer situação, o respeito deve ser preservado, principalmente num movimento social. 
 
Faltou polícia, sobrou baderna.
Manoel Marques no final da sessão disse que optou por não chamar a polícia e os desrespeitos provocaram interrupção da sessão e o encerramento antecipado. Para Marques melhor seria que polícia lá estivesse garantindo a lei e a ordem. Lamentavelmente, para Manoel Marques o importante não é o aprendizado das duas partes, mas a disciplina militar.
 
Prezados Internautas
 
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Nino Marcati, da Redação do PCI.
 
 
Fonte: Da Redação do PCI

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7 comentários
11/07/2012 23:07:37 | Luis
Uma vergonha a posição desses ditos representantes do povo, que neesa hora visaram apenas os seus interesses e não daqueles que os elegeram, isso me faz lembrar a epoca da ditadura onde os interesses do povo eram deixados para traz...
11/07/2012 18:07:19 | Alberto
Estive na manifestação e não presenciei a "cusparada" no vereador mino nicolai. caso tenha acontecido, desrespeito grave. porém, o que presenciei foi o vereador passando pela multidão e entrando em seu carro, gesticulando algo como "fazer o quê".
11/07/2012 18:07:31 | Alberto
Estive na manifestação e não presencia a tal da "cusparada" no vereador mino nicolai. caso tenha ocorrido, é um desrespeito grave e injustificável. porém, o que presenciei foi o vereador passando pela multidão e entrando em seu veículo.
11/07/2012 12:07:08 | Rostirola
É uma vergonha, os políticos nos fazem de palhaço...voto nulo é a solução mesmo! ainda somos obrigados a ler o autor desta coluna chamar um dos candidatos de "mestre"..mestre do que?? palhaçada
11/07/2012 12:07:56 | Luis
Mesmo aqueles que disseram contra o adiamento, não tiveram a coragem de lutar contra o aumento, voto nulo nesta eleição, este 5x4 foi combinado entre todos.
11/07/2012 09:07:27 | Rostirola
Coluna tendenciosa e munhozista! quanto amor ao munhoz, hein marcati
11/07/2012 09:07:57 | Edson
É, os vereadores de uma forma ou de outra,selaram seus destinos. quero que o que pago como imposto seja dirigido ao bem da nossa comunidade e não de pouquíssimas pessoas, pessoas muito egoístas por sinal.
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