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Itapira, 28 de Novembro de 2024
Notícia
13/07/2012 | Dropes: 162º capítulo

Mais uma enquete.

Nos últimos dias um grupo de pesquisadores fez um levantamento eleitoral na cidade para saber quem estaria na frente na corrida para a cadeira executiva da João de Moraes. Cerca de 1.200 eleitores teriam sido ouvidos. 
 
Nada mudou.
Informações extraoficiais mostram que o cenário continua o mesmo. Na frente, o mesmo nome dos levantamentos anteriores. Nas demais posições, ninguém trocou de lugar. As variações para cima e para baixo, não foram significativas. Mas um fato novo foi verificado: aumentou o número de eleitores ligados na eleição.
 
O ônus do cargo.
Nesse levantamento, pela terceira vez consecutiva, o candidato situacionista manteve a tendência de queda. O fator que poderia estar afetando Manoel Marques seria a discussão sobre o reajuste de quase 30% nos subsídios dos vereadores. 
 
Para ser justo.
É bom lembrar que o presidente da câmara apesar de ter apoiado a decisão dos companheiros, não participou da votação, assim como não se manifestou pelo adiamento da apreciação do projeto popular que pediu a revogação do malfadado aumento.
 
Se arrependimento matasse...
Não se sabe de quem partiu a estratégia para a tramitação do projeto que estabeleceu o reajuste dos agentes políticos do município de Itapira, levando-o a ser apreciado e votado no mesmo dia, surpreendendo, inclusive, alguns vereadores. 
 
Sensibilidade eleitoral. 
Será que não passou pela cabeça desse estrategista que a votação, naquelas condições, poderia despertar a atenção da sociedade ou dos grupos políticos em atividade na cidade?
 
Agora não seria tarde?
Alguns vereadores se redimiram. O que não é pecado, diga-se. A sociedade costuma ser complacente com aqueles que reconhecem os próprios erros. Mas será que nessa altura do campeonato, caso não se consiga antecipar a votação, o indulto seria mantido? 
 
Caso de vida ou morte.
O projeto de iniciativa popular teve a apreciação postergada para noventa dias, mas nada impede que ele venha para a ordem do dia, a qualquer momento. Carlinhos Sartori está tentando convencer Sonia Santos e Kará e Cleber Borges, Ferrarini.
  
Sequelas.
Dificilmente o projeto será apreciado antes do recesso. A próxima sessão estará abarrotada de projetos, até por conta do encerramento antecipado de terça-feira. Não está descartada uma extraordinária, para que os vereadores tenham mais tempo para os estudos. Caso contrário, mais uma daquelas votações estilo: oi, já foi. 
 
Seria melhor a votação imediata desse projeto?
Na manutenção do reajuste, não ficaria consagrada a prerrogativa legislativa? Será que valerá a pena permanecerem, durante a campanha, com essa questão mal resolvida na cabeça? Ao que tudo indica, os manifestantes continuarão na luta e o foco, agora, será bombardear os candidatos à reeleição e, de quebra, atingir o presidente da casa, que disputará a prefeitura.
 
Legal sim, moral não.
Apesar dos vereadores terem votado o reajuste a toque de caixa, sem nenhuma discussão, o procedimento está dentro da legalidade, mas invadiu o campo da moralidade. Faltou aos vereadores a assunção da responsabilidade pela decisão. 
 
O problema é mais em cima.
Esta coluna, mais uma vez reitera que o valor do salário dos vereadores é o item de menor importância. O valor deve ser atrativo o suficiente para atrair a participação popular, mas deve corresponder ao trabalho realizado. Tem atitudes legislativas que saem caras para o município, por conta do descompromisso dos vereadores. Por exemplo: um contrato de terceirização.
 
Além da imaginação.
Vamos imaginar que esse projeto não seja votado antes da eleição. Depois, dependendo de quem ganhar, o reajuste pode ser mantido. Como a sociedade analisará essa decisão? Seria oportunista? Não macularia a próxima legislatura?
 
Dor de cotovelo.
Imaginemos, pois, que apenas dois vereadores sejam eleitos e o prefeito vencedor venha da oposição ou da chamada terceira via. Caso o reajuste venha a ser revogado, não cheiraria retaliação? Não colocaria o poder legislativo ainda mais no descrédito? 
 
Eta nó complicado!
A cada dia que passa, os vereadores se enleiam mais nas próprias confusões. O tempo, nesse caso, não será o senhor da razão, mas o senhor da indignação.
 
Foi o Alberto quem mandou!
Depois da votação que postergou a apreciação do projeto que pode revogar o reajuste dos vereadores, diante do voto de Toninho Orcini, rolou a conversa de que o decano vereador teria mudado de ideia por livre e espontânea pressão do candidato a prefeito Alberto Mendes.
 
Não moveu um dedo.
O candidato pedetista, consultado, negou qualquer pressão sobre o companheiro de chapa. Garantiu que Orcini teria votado por conta da própria consciência e nada mais.
 
Condenou o movimento.
O Dropes perguntou a opinião de Alberto Mendes sobre o imbróglio do reajuste. Sem pestanejar, condenou a atitude de alguns manifestantes que exageram e prometeram o que não poderiam entregar. Um deles teria garantido que o assunto poderia ser resolvido juridicamente. O que não é possível, segundo Mendes.
 
E como ficaria a democracia?
Para Alberto Mendes o reajuste dos vereadores foi de acordo com a lei. Considerou que os subsídios destinados aos representantes legislativos estão dentro dos padrões normais, permitindo, a opção ao trabalho político. Perguntou: “será que se reduzíssemos o salário do vereador para R$ 400,00 nós teríamos candidatos para este cargo?” 
 
Conduziu mal.
Alberto condenou a forma como o presidente da câmara conduziu esse processo. O reajuste poderia ser colocado em discussão até chegar ao consenso. “Da forma como foi feito só podia dar nisso”, concluiu.
 
Truculência, nunca.
Paganini ao ser consultado também discordou da forma como esse assunto vem sendo conduzido pelos vereadores. Condenou a forma truculenta como os manifestantes foram tratados em algumas ocasiões. 
 
Conciliação.
“Entendo que faltou habilidade para conduzir esse assunto. Primeiro para evitar que as coisas chegassem a esse ponto. Depois usar toda maturidade possível para respeitar o ponto de vista dos manifestantes e conciliar as necessidades. Nesse embate não deve prevalecer a teimosia ou prepotência de ninguém, mas os interesses dos itapirenses”, relatou Paganini.
 
O problema é dos vereadores...
Na terça, depois da sessão, Manoel Marques reiterou que a única preocupação dele é o respeito à soberania da casa que ele preside e que enquanto for presidente não permitirá que a bagunça seja instalada na galeria. Disse, também, que ele não vota nessa matéria e não estará como vereador em 2013.
 
Renuncia?
Nesta quinta-feira, circulou, timidamente, a hipótese de que Manoel Marques poderia renunciar a candidatura e apoiar Alberto Mendes, caso ele não consiga decolar nos próximos quarenta e cinco dias. Esta coluna tentou ouvir o candidato pevista, mas não o localizou.
 
Agora, ele vai até o fim.
Apesar do comentário, ninguém acredita que Manoel Marques possa desistir da campanha. Se ele tivesse essa intenção, teria feito isso antes das convenções. Manoel não abandonaria os candidatos a vereador e muito menos o fiel escudeiro, de todas as horas, Luiz Henrique Ferrarini.
 
E se alguém desistir?
Caso um candidato resolvesse desistir da candidatura, a coligação poderá optar por outro candidato a prefeito e seguir o curso da campanha, normalmente.  Os candidatos a vereador não seriam prejudicados totalmente, mas seriam afetados, principalmente no voto de legenda.
 
Tem gente reclamando.
Em algumas coligações, o clima não está nada bom. Seja pelas incertezas no desempenho do candidato majoritário ou nas dúvidas na estrutura oferecida. André Siqueira, por exemplo, contava com o trabalho de algumas pessoas que optaram em sair candidatos: “E agora, quem é que vai trabalhar pra mim”, esbravejou recentemente.
 
Ruim daquele jeito, péssimo assim.
Cleber Borges, como já antecipado por esta coluna, foi contra a criação do blocão (uma só coligação com vinte candidatos). Acaba de concluir que da forma como ficou, com duas coligações (ele terá que disputar com Lima, André Siqueira e Marco Aurélio) as coisas pioraram.
 
E não é que o baixinho ficou bravo?
Ao menor sinal de reclamação, Danilo, o braço direito de Manoel Marques não titubeia: “eu cuidei de todos os partidos, mais de oitenta por cento dos candidatos foram filiados por mim, está sob a minha responsabilidade o processo burocrático eleitoral, portanto, a minha parte eu faço e muito bem. A parte dos senhores é levar o nosso candidato a prefeito à frente, angariar a simpatia e a parceria dos eleitores!” 
 
Zona rural pede socorro.
A comunidade rural está assustada com a criminalidade crescente na região agrícola de Itapira. Diante dos apelos, o caso chegou ao deputado Barros Munhoz, que se incumbiu das providências necessárias. 
 
Prezados Internautas
 
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.
 
PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].
 
A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
 
Nino Marcati, da Redação do PCI.
 
Fonte: Da Redação do PCI

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16 comentários
13/07/2012 19:07:53 | Luis Carlos Pedroso
ManifestaÇÕes sociais: apÓs o psol abandonar a luta eleitoral resta aos trabalhadores em outubro lutar pelo voto nÃo nÃo nÃo!! pois sÃo todos farinha do mesmo saco!!
13/07/2012 15:07:32 | Helio
Desculpa entrar na conversa, mas das acusações contra munhoz, a única condenada foi o caso das valetas. bem merecido por sinal. mas os outros casos, só vi como notícia de jornal. sei lá! eu só não quero que itapira continue no atraso.
13/07/2012 13:07:37 | Beto
Sinceramente eu acho que qualquer um deles que ganhar, fará uma péssima administração, a única coisa que me incomoda é saber que um político vingativo e coronelista voltará a dominar a nossa cidade se o paganine ganhar..isso sim é triste
13/07/2012 13:07:19 | Beto
Essa é uma informação que não sabia...obrigado pedro! luiz manoel, o que eu falei sobre o munhoz é pautado em reportagens da folha de sp e estadão, jornais que reputação incontroversa. não estou defendendo nenhum dos candidatos a prefeito...
13/07/2012 13:07:36 | Luiz Manoel De Macedo
Olha beto, vamos aguardar os acontecimentos. talvez você seja surpreendido com coisas muito piores em relação às pessoas que você acredita ou um dia acreditou. a maioria não pode estar tão errada assim...
13/07/2012 13:07:25 | Pedro
Beto, o paganini se dirige às outras pessoas chamando-as de mestre. É por isso que as pessoas o trata dessa maneira. acho que é isso!
13/07/2012 13:07:23 | Beto
Letícia, não trabalho para ninguém...ao contrário de uns e outros que é bom não citar o nome, não é? mas infelizmente no brasil vale o bordão "rouba mas faz"!
13/07/2012 13:07:21 | Beto
Além do mais, é por isso que a política no brasil é um lamaçal sem fim...venerar um candidato que é acyusado de desviar milhões de nossa itapira é sacanagem. todos já esqueceram das acusações?
13/07/2012 13:07:32 | Beto
Espaço para todos os grupos com certeza essa coluna dá. mas seja um pouco mais atento e veja o tom dos comentários. até chamá-lo de "mestre" ele chama. mestre do que? voto nulo é a solução sim! não há um que preste
13/07/2012 12:07:53 | Luiz Manoel De Macedo
Pelo que estamos ouvindo, pela cidade, tem muita gente sonhando com a vitória do paganini.principalmente, aqueles que acreditaram no novo tempo.
13/07/2012 12:07:04 | Letícia
Desconfio que tanto o beto como o joão querem que esta coluna digam o que eles gostariam de ouvir. ou então, eles trabalham para algum candidato.
13/07/2012 11:07:46 | Pedro
Acho que tem algo errado nas criticas a essa coluna. em nenhum outro lugar, todos os grupos tem espaço como aqui. será que o problema não estão com quem não produz notícia boa?
13/07/2012 11:07:13 | Luis
Voto nulo não tem candidato que vale a pena
13/07/2012 10:07:16 | André
Não acredito que o nino seja tendencioso, basta olhar para itapira, as decisões mais importantes e as conquistas mais importantes vem do deputado barros munhoz, eu também quero paganini.
13/07/2012 09:07:57 | Beto
Não é de partido político? o maior sonho do redator desta coluna é que o paganini ganhe, está na cara! coluna mais tendenciosa que está não existe! ooo jornalismo de esquina!
13/07/2012 08:07:21 | João
Vc só fala que não é de partido politico, mas da pra perceber que pende suas opiniões!
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