Sanepav recuou. Conforme informado pelo Dropes, a Sanepav tinha apresentado uma proposta de realizar apenas uma coleta seletiva por semana. Ontem, em reunião, os participantes foram surpreendidos com uma reversão de expectativa. A proposta de uma coleta por semana virou seis. Mais do que isso! Veio a informação de que a empresa vai bancar todo material que propiciará a educação ambiental voltada para a coleta seletiva. Os defensores da coleta sustentável saíram da reunião, boquiabertos.
O Dropes deve ter sido ouvido. Considerando que a intenção primária da Sanepav foi divulgada por esta coluna no domingo à noite e, no dia seguinte, uma proposta progressista foi apresentada, é possível imaginar que a mudança foi provocada pelo Dropes. Os louros, não entanto, não cabe a esta humilde notificante ou a quem possa denunciar, mas sempre a quem acolhe e corrige.
No vermelho. Para comemorar o dia do funcionalismo público, a tradicional churrascada rolou solta nos espaços do almoxarifado da prefeitura. Há quem diga que Toninho Bellini esperava usar o encontro como um termômetro para medir o seu prestígio. E não é que ele mediu mesmo! Pelo comparecimento dos funcionários, cerca de 150, 15% do quadro do funcionalismo. Antes a boca livre lotava. Mas o encontro não foi só de festa, teve pancadaria e das mais pesadas! As causas não foram apuradas.
Escorpião no bolso. Teve sorteio de brindes. Uma porção, diga-se. O prefeito acabou sendo contemplado com um deles. O pacote era volumoso por demais. Para a surpresa geral, quando todos imaginavam que o prefeito agradeceria a boa sorte e devolveria o regalo para um novo sorteio entre os funcionários. Que nada! Ele levou embora, bem quietinho, para casa.
Puxa... É assim mesmo. Coincidentemente, logo depois da redação do Dropes receber as informações sobre a churrascada, dois apoiadores do Novo Tempo, presentes ao evento, corroboraram todos os acontecimentos relatados. Um deles, inclusive, contou que após o discurso de Cristina Gomes, que ao final pediu aplausos ao prefeito Toninho Bellini, um servidor próximo, entre os contratados que pouco trabalha, saiu numa exultante ovação. Quando ele percebeu que pouca gente fazia o mesmo, reduziu o ritmo e de cabeça em riste, olhava para todos os lados, freneticamente, como um galo desconfiado no terreiro.
E o Vicente? O prestígio sorriu para o Presidente do PSB itapirense, Vicente Enfermeiro teve sua ascensão guinada lá na casa do chapéu durante o XI Congresso Estadual do PSB – SP, que aconteceu no último sábado, dia 29, na ALESP com casa cheia!
Ao lado dos figurões, Vicente “sentiu-se em casa”. Tinhadeputados, prefeitos, vereadores, delegados, governador e presidente do PSB Eduardo Campos, presidente Márcio França, Governador Geraldo Alckmin (PSDB), prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o deputado Barros Munhoz. Ao final do congresso, Vicente foi convidado a entrar na sala da presidência da ALESP, onde a “cúpula” se reunia. Vicente ficou em posição de destaque, sentado a lado de Alckmin, Eduardo Campos e Munhoz.
Vicente ficou famoso. Todos queriam saber. Quem era baixinho ao lado do governador? O próprio Márcio França, que chegou atrasado, apesar do gesto de gentileza de Vicente, que se levantou para ceder lugar ao presidente estadual do partido, sentou-se noutra ponta, em sinal de respeito. Vicente continuou conversando animadamente com as altas autoridades, inclusive com Alckmin.
A turma do Vicente tentou, mas não conseguiu. Eles queriam ver a cara do Mino ao saber que Vicente tinha estado dentro da mais alta cúpula do PSB, seu ex-partido. Coisa que, segundo eles, apesar de ser governo, na cidade, nunca conseguiu. Olha para vocês verem como são as coisas!
Não é para quem quer. Barros Munhoz provou mais uma vez que sabe fazer política. No encontro estadual do PSB, Munhoz era requisitado o tempo todo. O assédio vinha de todos os lados, até os grandes do cenário político nacional, inclusive do governador Alckmin.
Mas não para por lá... Aqui em Itapira, na passagem do aniversário de Munhoz, na quarta-feira, dia 26, o povo deu mostras de reconhecimento da figura do deputado através da Rádio Clube de Itapira em manifestações de carinho e de saudades do seu tempo. No escritório político, de Itapira, não foi diferente. Em São Paulo o celular do deputado não parava um minuto e as secretárias da presidência, já avisaram, no ano que vêm, vão tentar sumir do mapa nesse dia, para preservarem as orelhas de ficarem avermelhadas por conta dos milhares de votos de felicitações. Sem falar no LER (Lesão por Esforço Repetitivo).
Espalhando o ódio para o mundo. Um itapirense passeava com um grupo de amigos em Frankfurt, na Alemanha, uma cidade que oferece inúmeras possibilidades turísticas, alcoólicas e gastronômicas, preferiu dedicar-se ao esporte favorito dele: falar mal do Deputado Barros Munhoz, a quem dedica grande ódio pessoal.
Mas levou uma invertida. Um ex-prefeito de uma grande cidade da região, ao ouvir o falastrão, o atalhou, sem que ele esperasse, e exigiu que ele "lavasse a boca" para falar de um político como Barros Munhoz ou, então, que engolisse o seu ridículo ódio pessoal contra o maior político da nossa região. Enfiou a viola no saco e foi cantar em outra freguesia.
PCdoB de Itapira periga? Com a saída de Orlando do Ministério, Itapira perdeu um grande braço direito. Quase tudo que veio do governo federal para cá, passou pelo Ministério do Esporte ou deputados ligados ao PCdoB. A dúvida é saber se Aldo Rebelo manterá a mesma ligação com o município. Por via das dúvidas, para que Itapira não passe a pão e água, tem gente no governo pensando numa saída honrosa para um acordo com Barros Munhoz.
Um jornal novo na cidade. Começou a circular gratuitamente na cidade o Jornal do Comércio. As apostam dão conta de que é um empreendimento de Manoel Marques. Motivos: corre o boato de que Manoel teria tentado comprar um dos jornais da cidade. O outro indício recai na grade publicitária.
Má fé, não! Na sessão desta terça-feira, Manoel Marques tentou desconstruir a acusação de Alberto Mendes e do jornal “Tribuna de Itapira” de que ele teria agido de má fé em relação à dupla filiação do pré-candidato do PDT. Para Manoel, diante da apresentação de todos os documentos que comprovam a lisura dos seus atos, Alberto deveria apresentar o documento principal: a comunicação à justiça eleitoral que ele deveria ter feito. Alberto ficou calado.
Outra acusação de má fé. Um provável candidato a vereador pediu o cancelamento de sua filiação ao PSL, partido da base de Manoel Marques e filiou-se ao partido que agora compõe a oposição. Na tentativa de provocar a dupla filiação, o presidente peesselista ignorou o pedido e manteve-o no PSL.
Esse não foi ingênuo. Diferentemente de Alberto Mendes, conhecendo o mato onde lenhava, o pretenso candidato registrou seu pedido de desfiliação junto a Justiça Eleitoral, agindo conforme manda a legislação eleitoral, evitou ficar inelegível em 2012.
Punição. Caso seja configurado o ato de má fé e a Justiça Eleitoral seja provocada, a coisa poderá ficar feia para o Presidente do PSL ou de qualquer outro partido que venha a ser arrolado. Afinal, com a Justiça não se brinca.
Beto Trevelin apóia Sandro Pio? Segundo as declarações de Manoel Marques, o jornal Tribuna de Itapira aliou-se indiretamente ao deputado Barros Munhoz. Motivo: ele teve um anúncio vetado pelo dono do jornal, mas o de Sandro Pio foi publicado, sem qualquer ressalva.
Fez-se de surdo? Sonia Santos, talvez pela nota publicada no Dropes, voltou à carga contra o Prefeito Toninho Bellini chamando-o de inepto e pediu a presença dele na CPI. Mino, o mais novo petista da cidade, ouviu caladinho.
Por falar em Mino... Mais uma vez Mino ocupa a tribuna para anunciar prováveis surpresas em relação ao caso da criança queimada e, mais tarde, em entrevista à Rádio Clube de Itapira, cutucado por Betuska, falou de outra surpresa, sem entrar no mérito da questão. Ele fala o tempo todo que só da nome depois das devidas verificações, mas é louco para gerar expectativas e deixar o povo na imaginação.
Tem uma coisa que o Mino e o Orcini ainda não entendeu. Quem disse que a criança foi queimada na creche e deu o nome das autoras foi o relatório da própria creche. A criança foi atendida naquele mesmo dia pelo serviço municipal de saúde e por força de lei, a ocorrência foi comunicada ao conselho tutelar. A imprensa entrou nessa história, muito tempo depois. Quando o fato já era comentado em vários pontos da cidade. Atribuir estragos à imprensa é no mínimo má informação.
Mas Mino levantou uma tese intrigante. Ele deu a entender que a criança chegou na creche de manhã, sem chorar, sem sentir dor, e só à tarde, depois da troca de turma é que o caso foi detectado e comunicado à coordenação. Foi quando a história começou. A menos que o que ele disse tenha sido mal interpretado, a queimadura poderia ter ocorrido entre o período da manhã e o período da tarde, depois da troca de turma, na creche, pois a criança não saiu de lá. Mino precisa explicar melhor essa história.
O Dropes não explicou direito. No capítulo 60º foi noticiado que falaram ao prefeito Toninho Bellini que a Rádio Clube estava colocando mensagens de Munhoz durante o desfile. Fato que não ocorreu depois das verificações solicitadas pelo prefeito. O Dropes não explicou que a denuncia era de que Munhoz estava entrando ao vivo durante o desfile. A verdade, portanto, é essa: a Rádio Clube veiculou durante o dia 24, mensagens diversas durante a programação, inclusive a de Munhoz. Mas em nenhum momento o deputado entrou na programação, ao vivo.
Uma história interessante: imagine um cidadão itapirense que entrou em coma em novembro de 2004 e acaba de receber alta e recuperar todas as suas faculdades físicas, mentais e intelectuais. No próximo, Dropes.
Quinta tem mais.
Prezados Internautas
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
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A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
Nino Marcati, da Redação do PCI