O cara não é fraco, não! O vereador Cleber Borges presidente do recém fundado PPL está dizendo que seu partido não se coligará com os partidos situacionistas, tampouco com os oposicionistas. Garante que o PPL apresentará candidatura própria. Chapa pura.
Primeira batalha. As pretensões de Cleber Borges são justas, mas antes, ele deverá enfrentar uma batalha para preservar a sua própria cadeira. Como ele não se filiou na data da fundação do PPL, é possível que ele perca a vaga por ter mudado de partido. Ele acha que isso não vai acontecer.
Dois comentários, sobre o mesmo assunto. Não é fácil para um partido novo, sem estrutura, enfrentar uma eleição majoritária. Comentários maldosos já pipocaram. Uns acreditam que Cleber negociou a neutralidade entre os dois grupos para que ninguém mexa com a sua vaga e o permita chegar, pelo menos, ao final do mandato. Outros estão dizendo que Cleber será o cabeça dessa chapa pura e uma eventual derrota seria mais interessante do que a não reeleição.
É muito cedo! A assessoria do deputado encaminhou nota ao Dropes dizendo que o assunto candidatura à presidência não integra as prioridades de Barros Munhoz. Ele se sente, obviamente, lisonjeado pela lembrança do nome dele para o mais alto posto da República. Afirmou que o PSDB tem grandes nomes a oferecer ao país. A preocupação maior, nesse momento, está com a ALESP, em como ajudar o governador Geraldo Alckmin e com as eleições municipais do próximo ano.
Jilmar sabia, mas... Um email de um intitulado Observador da Imprensa de Itapira chegou à redação do PCI com a seguinte mensagem: “Mané não estava dormindo e o dono do jornal, Jilmar, sabe disso. Foi inclusive alertado para que não publicasse nada a respeito. Agiu com má fé e enganou o povo, os leitores. Isso é inadmissível, inaceitável. O jornal só continua oferecendo conteúdo graças ao repórter Fernando que é ético, sério e o mais importante, honesto. Infelizmente corre o risco de ficar queimado por causa do dono do jornal... quero que façam justiça ao repórter, assim como Mané fez na câmara.”
Nota do Dropes. Que mal haveria se o presidente da Câmara tivesse dormido, de fato, naquela hora? Nenhum. Manoel, como qualquer ser humano poderia estar exausto, cansado e até, quem sabe, sob o efeito de algum medicamento devidamente receitado que provocasse alguma sonolência. Logo, matéria dessa natureza, é por princípio, indevida, mesmo quando se trata de uma figura pública no exercício da sua função. O jornal foi infeliz. Mas se for verdadeira a informação de que a má fé foi empregada, seja por motivação política ou com o objetivo de angariar leitores, vender jornal, aí é caso de desespero e irresponsabilidade. É justificar as ladainhas daqueles que não toleram a imprensa livre. É dar munição para os ditadores de plantão. Não é assim que a imprensa conquista o bem mais precioso da sua existência: a credibilidade.
Agora é assim... Essa semana foi um corre-corre danado na justiça eleitoral. Um partido teve problemas com a Receita Federal e teve que justificar suas contas. E caso não o fizesse poderia ficar fora da brincadeira no ano que vem. A coisa correu meio sigilosa, mas tudo indica que o partido que passou pelo apuro é o PRP. Ressalte-se que os problemas não foram provocados pela atual executiva. É coisa de 2009.
Só para refrescar. Enquanto um lado buscava criar ou atrair o maior número de partidos o outro fazia a mesma coisa. O PRP foi montado para oferecer guarida ao vereador Mino Nicolai, caso tivesse problemas como o PSB, como de fato acabou acontecendo. Mas Mino ficou com o PT.
Paganini. Agora é pra valer. Para quem estava apostando em Paganini como candidato a prefeito da oposição, pode comemorar. Nos próximos dias, o mestre Paga deverá ser anunciado como pré-candidato do PSDB e do grupo liderado pelo deputado Barros Munhoz
Não é de hoje que se fala em Paganini. O Presidente da ACEI vem sendo cogitado como candidato há tempos. Ele, sobre a serenidade que lhe é peculiar, contemporizava e dizia que tudo poderia acontecer, cada coisa no seu tempo. Mas espinhos apareceram no caminho.
Consenso. Para quem diz que Munhoz, na hora “h” tira o nome do colete e o enfia na goela abaixo dos dirigentes partidários e filiados - das campanhas anteriores, pouco se sabe a respeito - mas deste ano Munhoz teve que rebolar para chegar ao consenso. Uns não queriam Paganini pela postura conciliatória e aproximada aos situacionistas. Outros queriam que o próprio Munhoz saísse candidato. Alguns queriam Sandro. Sem falar naqueles que insistiram o quanto pode em Kaka. Pacientemente, pelo menos nas aparências e comentários de integrantes do grupo, Totonho foi aparando arestas, uma a uma. Na última semana, Paganini for definitivamente sacramentado.
Todo cuidado é pouco. Outro ponto que o grupo oposicionista está cuidando com todo carinho é com relação à legislação eleitoral. Ninguém quer ver a candidatura ameaçada, levando intranqüilidade para a campanha e para o eleitorado. E quem conhece José Natalino Paganini sabe que dificilmente ele apoiará ou participará de qualquer aventura, nesse sentido.
Italinda. Nesta quinta-feira aconteceu o coquetel que reuniu convidados e imprensa como parte das festividades da entrega da sede social da Sociedade Recreativa Itapirense. Toda a diretoria estava presente. Entre os presentes estavam Manoel Marques, Dionizio Coradi na condição de ex-presidente e fundador, e Barros Munhoz, proprietário da “Italinda”, empresa que viabilizou a partida do clube.
A história dos títulos da Italinda. No vídeo exibido durante o coquetel, com mais de uma hora de duração, a diretoria contou a evolução da sociedade até os dias de hoje. Muitas informações históricas do clube, certamente, parte dos associados não devem conhecer. Entre os fatos, foi narrado a dificuldade que a instituição teve para absorver os títulos que eram da propriedade da Italinda. Uma fase traumática para o clube. Apesar de integrar a história, a atual diretoria chegou a imaginar que o assunto poderia desenterrar defuntos.
Não foi o que aconteceu. Dionizio Coradi, nas oportunidades que teve, enalteceu o trabalho e a perseverança dos presidentes que o sucederam, dizendo que estava muito feliz, mesmo não sendo mais sócio, de ver como aquela muda que ele ajudou a plantar, tinha germinado.
Barros Munhoz foi mais longe. Disse em entrevista à TV PCI que nem todos os sonhos ele conseguiu realizar. Mas a Sociedade Recreativa Itapirense ele coloca entre os sonhos realizados. “Ela é hoje, exatamente como eu idealizei. Quando eu vinha aqui, que não tinha nada, apenas máquinas, eu imaginava cada coisa mais ou menos no lugar que elas estão hoje. Eu vinha com a Kaka, barriguda de minha filha, ela ficava me achando um louco por imaginar e falar o que ia acontecer.”
Munhoz reconheceu. Para o deputado, a Recreativa é um dos melhores clubes do Estado de São Paulo. Mas isso só foi possível pela égide da união. Um grupo de associados que arregaçou as mangas, liderados pelo Modesto, Toninho, Japão e o grande Pasté. Gente que assumiu e defendeu o clube, acima dos seus interesses particulares.
Mané feliz. Manoel Marques declarou que estava naquela inauguração não como Presidente da Câmara, mas como sócio, desde os primórdios, viu aquela sociedade crescer. Ele se sente orgulhoso por fazer parte daquela história. Toninho Bellini, não apareceu.
Paganini satisfeito. Para o mestre Paga, a nova sede social da Recreativa é mais uma opção de espaço primoroso para a realização dos grandes eventos da cidade. Ele espera poder realizar, ano que vem, ali, o jantar dos comerciantes. “Esse espaço ficou ótimo. Não foram os sócios que ganharam esse prédio, mas Itapira.”
Munhoz, cidadão limeirense. Era para ser nesta sexta-feira, dia 25, a entrega do título pelos relevantes serviços prestados à cidade de Limeira. Mas, por conta da prisão da mulher do prefeito, apesar do evento ser patrocinado pelo poder executivo, Munhoz preferiu postergar a solenidade.
Esquema PDT. Uma coisa pode até nada ter com a outra, mas que o fato de ver mais uma mulher de prefeito, do PDT, da região, ser envolvida em escândalo de corrupção, dá para imaginar que o PDT pode ter criado algum esquema padrão.
Prezados Internautas
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.
PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].
A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
Nino Marcati, da Redação do PCI