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Itapira, 28 de Setembro de 2024
Notícia
27/11/2011 | DROPES: 73º capítulo


Ah! Se fosse noutros tempos... O prefeito Toninho Bellini não compareceu à festa da qual tinha sido convidado, mas queria estar presente naquela em que não havia convite para ele. É surreal, mas é verdade. Na quinta que podia ele não foi. Na sexta que não podia, o prefeito queria.
 
Só associado. A diretoria da Recreativa organizou as festas de inauguração da sede social, assim: na quinta-feira convidou ex-presidentes e ex-diretores que participaram do clube desde a sua fundação. Convidaram, também, as autoridades, os diretores dos outros clubes e os órgãos de imprensa. Na sexta-feira, a mesma programação foi dedicada aos sócios, exclusivamente. Não-sócio não entraria de jeito nenhum. Medida adotada para valorizar os associados. Mais do que justo. 
 
A ladainha continua... Interessante que na quinta-feira, Toninho Bellini apesar do não comparecimento, não indiciou representante, nem deu uma justificativa plausível pela ausência. Será que a justificativa era a presença do deputado Barros Munhoz?
 
Munhoz parecia em casa. Munhoz foi o mentor da Recreativa e teve a sua empresa, a “Italinda”, envolvida nos primeiros passos do clube. Alguns desafetos juram que o grupo liderado pelo Pasté atrapalhou os planos, comprando os títulos que estavam em poder da “Italinda” por conta dos investimentos realizados. Tal fato, porém, não foi suficiente para afastá-lo da festa e muito menos para deixá-lo longe dos diretores que empreenderam a construção da sede. É a tal da política no sangue.
 
Sem chamada de capital. Os diretores admitem que a “Italinda” queria ver a Recreativa valorizada para, depois, vender os títulos que estavam em poder dela. Um procedimento normal, em negócios desse porte. Mas os associados optaram pela compra desses títulos, para que eles pudessem fazer os investimentos planejados da forma como queriam. Foi o que acabou acontecendo. Hoje, tais títulos valeriam mais de R$ 700 mil.
 
Outro que estava à vontade... O presidente da câmara, Manoel Marques, parecia o dono da festa. Circulava entre os convidados, cumprimentou o deputado Barros Munhoz, nem mesmo a presença do diretor do jornal “Gazeta Itapirense” tirou-lhe o bom humor. Prova de que a aversão a adversários é só da parte de Toninho Bellini e alguns companheiros mais chegados.
 
Charge! O jornal “Gazeta Itapirense!” não só não concedeu o direito de resposta a Manoel Marques sobre a história da “dormidinha” durante o discurso do vereador Ferrarini, como o colocou numa charge com o título “Histórias para Ninar”, tendo a “Bela Adormecida” e “Branca de Neve” como companheiras de quadro.
 
Sangue é pouco! Além disso, garantiu que a foto que motivou a notícia não foi montada por ninguém. Disse que foi usada a imagem distribuída pela própria assessoria. A história deverá ganhar novos capítulos. Manoel levará o diretor, conforme prometido, às barras dos tribunais, até a condenação. Tratará o jornal a pão e água. Quem vai pagar o pato nessa história será o Fernando, que é bem quisto na casa.  
 
Falta de assunto? Um internauta reclamou que o jornal “Tribuna de Itapira” teria usado a mentira da “Gazeta Itapirense” sem que ninguém desse conta do plágio de quinta categoria. 
 
Dropes esclarece: Cada qual vê as coisas de acordo com os olhos e consciência profissional permitem. O fato da Gazeta ter interpretado daquela maneira, na impede que a Tribuna não interpretasse da mesma forma. A notícia na Tribuna não sugere plágio, necessariamente. Sugere, isso sim, o grau de relacionamento entre a direção do jornal e o presidente da câmara, ex-amiguinhos. No entanto, a Tribuna, como reza o bom jornalismo, registrou a alegação de Manoel Marques de que não estava dormindo. É isso... 

“Foi uma pena... Eu estaria lá!” Essa foi a reação atribuída a Manoel Marques quando ele soube que a cerimônia de outorga de cidadão limeirense a Barros Munhoz teria sido cancelada por falta de clima festivo, em função da prisão da mulher do prefeito de Limeira e mais dez pessoas. Segundo esse informante, o presidente da câmara tinha recebido o convite oficial e como a agenda estava livre, compareceria, sem cerimônia. Tá duvidando? Então espera...
 
 

Mané de mãos dadas com Totonho? Não chegaria a tanto, mas uma tese começa a ganhar corpo entre os analistas de botequim. Num eventual racha de fato com Toninho Bellini, Manoel Marques mantendo a sua candidatura poderá defender uma aproximação com o deputado em nome dos benefícios a Itapira. E mais, poderá, inclusive, integrar o próximo governo caso perca e veja os oposicionistas de hoje vencer as eleições. As apostas estão na mesa...     
 

 
 

Existe um sonho... Tem muitos governistas que sonham com a união de todas as correntes para as eleições do ano que vem. Para esses, chance de vencer só se os mesmos de 2004 estiverem no mesmo palanque. Inclusos: Alberto Mendes, Beto Trevelin, Pedro Boretti...
 

 
 

...e muitos pesadelos. Além dos sonhos de consumo não apresentarem nenhuma chance de retornar ao ninho, dada a habilidade política peculiar de Toninho Bellini, não há ninguém que aposte que Manoel Marques, Sonia Santos, Mino Nicolai e Dado Boretti estarão juntos.
 

 
 

Vão ser estrategistas assim... Dado Boretti vem se mostrando como candidato. Sonia Santos não disse que daquela água não beberá. Manoel Marques tem a faca e o queijo na mão e mesmo disfarçando, a cada dia, parece estar mais distante de Toninho Bellini. Seria estratégia?
 

 
 

Enquanto isso. É provável que a confusão armada na grande área dos situacionistas tenha contribuído para Munhoz ter lançado já o nome de Paganini em caráter definitivo. Daqui para frente é tornar o Mestre conhecido na cidade inteira e prepará-lo para a campanha. Nada de problemas com a justiça eleitoral. Nada de menosprezar os adversários. Nada de supervalorizar o apoio de Barros Munhoz. Nada de centralizar decisões em meia dúzia de pessoas desconhecedoras do atual quadro de tendência eleitoral dos munícipes. A ordem é se preparar para uma grande batalha. O quadro é imprevisível para qualquer candidato.   
 

 
 

Paganini pegou. Nas primeiras avaliações do grupo oposicionista, Paganini passou pelo primeiro teste. Seu nome foi aceito sem grandes restrições. A maioria das pessoas ao tomar conhecimento de que ele seria o candidato apoiado pelo deputado foi: é seguramente o melhor nome.
 

 
 

Mais uma chance? Em função do alto número de duplas filiações, o TSE prorrogou o prazo para o filiado regularizar sua situação para 7 de dezembro. Essa alteração foi entendida por alguns partidos como mais uma chance de reversão dos problemas. Não é bem assim. O texto original não foi alterado, apenas a data foi prorrogada.
 
 

 

O texto diz: quem se filia a outro partido deve fazer comunicação imediata da nova filiação ao partido e ao juiz eleitoral. Caso contrário, fica configurada dupla filiação, sendo ambas consideradas nulas. No caso de a dupla filiação ter ocorrido por falha não atribuível ao eleitor, basta que ele comprove a comunicação tempestivamente enviada ao partido e ao cartório eleitoral onde é inscrito e solicite ao juiz eleitoral a regularização de sua situação. Logo...
 
 

 

Enquanto uns choram, outros... Alguns filiados do PDT e do PCdoB não estão vendo chance de Alberto Mendes conseguir mudar o rumo da sua pré-candidatura. Só por milagre, dizem. Para o grupo de Munhoz a chance é zero, o que depreende que em caso de contrariedade, recursos poderão ser considerados. Para os situacionistas, a reza é grande, pois se trata da possibilidade de ter os dois partidos, PDT e PCdoB, na coligação. Pelo visto, o grande prejudicado nessa história toda é Alberto Mendes. Logo, esforços para que isso acontecesse não devem ser desconsiderados.  
 

 
Carrefour, não. SMC! Para quem imagina que a história do envolvimento da Rede do Supermercado Cubatão é coisa nova. Engana-se. Rola a mais de um ano. E quem imagina que o interesse partiu dos supermercadistas itapirenses, também se enganou. A Rede Dia foi quem tomou a iniciativa de oferecer ao grupo de Itapira a franquia do novo supermercado. E essa história de Carrefour, então, ninguém sabe de onde partiu...
 
Para quem não sabe. O Dia é um supermercado diferente dos habituais. Dado o poder de fogo que ele tem nas negociações de compra, pode oferecer melhores preços. Mas não é só isso. O consumidor não deve esperar os produtos costumeiros à disposição nas prateleiras. Assim, como não deve esperar as mesmas mordomias oferecidas, como exemplo, do mesmo Supermercado Cubatão. Nem empacotadores, nem a possibilidade de pagamento em cheque e coisa e tal.
 
É para um consumidor específico. É por essa razão que os proprietários do SMC não esperam que o Dia faça concorrência a eles mesmos, pois o cliente a ser alcançado é diferente. São os emergentes, majoritariamente. A jogada é evitar que uma franquia semelhante viesse para Itapira e aglutinasse esse tipo de consumidor.
 
É dono da franquia. O prédio em fase final não é do SMC e nem de o Dia, mas de uma empresa que constrói e aluga para o Dia. O franqueado, no caso, o SMC, recebe o pacote incluindo treinamento de pessoal, uniformes, marketing e todo sistema de funcionamento. Portanto, ninguém deve esperar alguém com a marca SMC dentro do novo supermercado. Detalhe: o contrato de franquia pode ser finalizado e outra empresa entraria no lugar do SMC, dependendo do interesse das partes.
 
Luiz Carlos Pedroso assinou e encaminhou recado ao PCI com o seguinte teor: ”será que você tem coragen de publicar até quando as nossas crianças sairam da quarta serie sem saber ler e escrever!”
 
Dropes responde, apesar de não ter procuração das autoridades públicas, publicamos e respondemos:
a)     Não é verdade que todas as crianças que saem do último ano das séries iniciais do Ensino Fundamental não sabem ler, nem escrever. Parte significativa delas, com certeza,  sai analfabetas funcionais. O que é a mesma coisa num mundo como o de hoje.
b)    Tal crime não deve ser colocado única e exclusivamente sobre o poder público. A sociedade e, sobretudo, os profissionais que trabalham com essas crianças devem ser arroladas, também.
c)     A sociedade ao permitir e votar naqueles que cuidam das leis e da operacionalidade do sistema público de ensino.
d)    Os profissionais que aceitam parcimoniosamente a situação como se o problema nada tivesse a ver com eles. Até hoje nenhum movimento grevista contemplou exclusivamente a qualidade educacional.
e)     A educação exige uma revolução. A revolução exige a participação da sociedade.
f)      Oferecer merenda e uniforme é importante para um país como o Brasil. Mas nada é melhor para a inclusão social como a educação com qualidade.           
 


 
 
Prezados Internautas

 
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
 
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.
 
PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].
 
A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
 
Nino Marcati, da Redação do PCI
Fonte: Da Redação do PCI

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