Munhoz no PSDB de Mogi. Continua rendendo comentários a eventual desfiliação de Munhoz do PSDB. Fontes que se dizem seguras da informação garantem que Munhoz e Kaká se desfiliaram do partido local e foram acolhidos pelo PSDB de Mogi-Mirim, pelas mãos de Carlos Nelson Bueno. Mas até agora, ninguém apresentou documentos que provasse tal movimentação.
Livre para voar. A idéia da desfiliação, dizem, seria para garantir que Munhoz não sairá candidato a prefeito, apresentando-se a poucos meses da eleição. A desfiliação o tornaria inelegível, tirando, dessa maneira, qualquer possibilidade de substituição na reta final. Atitude que deixaria Paganini livre para tocar a campanha, sem traumas, nem atropelos.
Muda o disco! Os colaboradores diretos estão silentes sobre esse assunto. Chegam a ficar irritados quando o assunto é questionado. “Vocês só pensam nisso. Tem tantos outros assuntos importantes”, foi uma das respostas ouvidas.
Entrevista coletiva. Outro assessor, mais amistoso, tranqüilizou um interessado dizendo que Munhoz pretende conceder uma entrevista coletiva, brevemente, para tratar o assunto “eleições 2012”. Certamente, ao ser questionado, ele dará todos os esclarecimentos desejados. E concluiu: “espero que você esteja presente.”
É palavra de presidente. Um observador político oposicionista não concorda com a estratégia da desfiliação para unir os oposicionistas em torno da campanha de Paganini. Os tempos são outros. Mudou a cidade, mudou o deputado, mudou o candidato. “O nome de Paganini está bem aceito. A cidade fala dele com respeito e admiração. Falta ele começar a campanha”, e destacou que esse assunto só está atrapalhando o Mestre.
E o observador continuou: “essa pressão para Munhoz ser candidato está entre alguns integrantes do grupo oposicionista. Não chegou ao povo. Os eleitores que gostam do Totonho gostariam de vê-lo na prefeitura, mas tem consciência da importância que ele tem na Assembléia. Para essas pessoas, o importante é ter um prefeito que faça a ligação entre Itapira e o deputado. E Paganini é a pessoa certa para isso!”
E concluiu: “eu acho um absurdo o Totonho com a história que ele construiu e agora como Presidente da Alesp ter que provar, para alguns, que o compromisso que ele assumiu é pra valer. Se a palavra dele vale no estado mais rico da federação, inteiro, porque aqui, em Itapira, ele tem que apresentar prova documental? Em minha opinião, basta que ele ajude o Paganini a ganhar, que vá até o fim ao lado dele e que essa cisma cairá por terra, definitivamente.”
Munhoz no PDT. Dentre os comentários circulantes sobre a eventual desfiliação de Munhoz do PSDB, um ganhou dimensão surreal. Dizem que tudo não passa de uma estratégia do PSDB Nacional e Estadual, que querem desmontar a idéia de que o PSDB é um partido elitizado, dominado por intelectuais, empresários, artistas, jornalistas, advogados e companhia bela. Querem aproximar o PSDB dos sindicalistas. Munhoz, então, iria para o PDT!
Munhoz e Paulinho. Parecer esquisito, mas esses comentários dizem que a idéia seria colocar Munhoz no PDT e levar Paulino e os sindicalistas para o seio do PSDB. E num futuro próximo, antes de 2014, incorporar as duas siglas, podendo, inclusive juntar o DEM e o partido do Kassab.
Paganini e Alberto? Caso essa história se transforme em realidade, como ficaria a candidatura de Alberto Mendes? Será que o PDT estadual permitiria uma disputa separada? Ou será que viraria em dobradinha: Paganini - Prefeito e Alberto – vice? Ao futuro, cenas dos próximos capítulos.
Dado na cabeça. Quem tem conversado com Toninho Bellini arrisca que o prefeito já definiu quem será o candidato situacionista. Percebeu, também, qual será a principal bandeira a ser empunhada na campanha. O nome é Dado Boretti. A bandeira: o SAAE.
Só bônus. Toninho tem alardeado que cumpriu noventa por cento das promessas eleitorais. Tem dito, ainda, que 2012 será um ano difícil, pois muita mentira irá circular pela cidade por conta da campanha eleitoral. Espera que o povo não acredite nos ataques dos oposicionistas.
Dado Boretti já deve saber que será o candidato a prefeito, apoiado por Toninho Bellini. As mudanças de comportamento são sensíveis no SAAE, nas ruas, nos supermercados e nas rodas de amigos dele. Não se furta em falar sobre política. Mostra-se cuidadoso com as palavras e procura mostrar conhecimento e segurança naquilo que fala.
Nem vem que não tem. Mas quando o assunto é o apoio de alguns setores governistas, Dado dá a entender que não aceitará palpites infelizes, nem do presidente da câmara, nem do prefeito. Quer mostrar que tem iniciativa própria para enaltecer o que foi feito de bom, criticar e apresentar alternativas para as coisas que não deram certo.
No reino da paz. Dado tem procurado mostrar, caso seja candidato e vença a eleição, que em seu governo não caberá retaliações. Disse esses dias: “não me interessa se fulano é totonhista ou não, o que importa é a qualidade do trabalho dessa pessoa.” Será muito bom se todos os candidatos adotarem a mesma linha.
E se Dado for mesmo o candidato governista, como ficará a candidatura de Alberto Mendes? Resposta: Mendes naufragará. Explica-se. Com Dado candidato a prefeito, o PCdoB tirará o pé da canoa de Mendes. O PDT e os partidos do Dorado não resistiriam ao isolamento. Como Mendes não aceita outro cargo, só lhe restará o caminho de Santos, dessa vez por livre e espontânea vontade.
Não é bem assim. Outros analistas acham que a candidatura de Alberto Mendes cresceu e ganhou apoios que dificilmente serão relegados ao segundo plano. Esse contingente poderá condenar as atitudes dos partidos envolvidos. Mendes, sabendo disso, diz que navega em céu de brigadeiro.
Arte no PT. Alguns petistas estão apostando suas fichas na candidatura própria. Eles aguardam a primeira reunião de reorganização partidária, prometida pela presidenta Alice Palandi, para plantarem o nome do histórico Toninho Camargo. Caso isso aconteça, Toninho Bellini ficará numa saia justa, deverá retribuir o apoio incansável do amigo comerciante da loja “Toque de Arte”. A turma da praça já organizou a torcida e a fiel corintiana, também.
Nem pensar! Toninho Camargo ostenta um currículo de participação política e ações solidárias de grande relevância. Comerciante estabelecido, se fez sozinho e granjeou simpatia e liderança por todos os lados que passou. Camargo, no entanto, garante: “não serei candidato a nada. Se puder, ajudarei meus amigos, aqueles que tiverem créditos comigo”, encerrando qualquer conversa de candidatura.
Seja bem-vindo. Ao chegar a Itapira, itapirenses e visitantes são recebidos com uma placa de boas vindas com a figura do grande capitão Bellini. A iniciativa tem arrancado elogios de quem passa por lá. Afinal, Hideraldo Luiz Bellini levou o nome de Itapira para todos os cantos desse país. Itapira se orgulha de ser a terra do herói da copa de 1958.
Há se esse fosse igual aquele! Por outro lado, um morador da região do São Vicente, que passa pela placa todos os dias em direção ao bairro Santa Bárbara, fez o seguinte comentário: “orgulho do capitão Bellini nós temos, ele não nos desapontou. Não podemos dizer a mesma coisa do prefeito Toninho Bellini, a quem tantas esperanças depositamos. Nem para o futebol de Itapira ele fez o que prometeu, além de gastar muito dinheiro.”
Toninho Bellini está de férias. De novo! Para quem não se lembra, na época em que estourou o caso do desvio de dinheiro público e motivou a abertura da CPI, Bellini saiu de férias. Foi pescar. Um provável candidato à vereança desabafou: “não era para o prefeito estar aí, prestigiar os jogos de verão. Nós estamos em ano eleitoral... Puxa!”
Prezados Internautas
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.
O PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].
A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
Nino Marcati, da Redação do PCI
Comentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.