Prezados leitores do Dropes. O Portal Cidade de Itapira, graças ao volume de acesso acima do esperado, passou por um período de grande lentidão e chegava a sair do ar nos momentos críticos. O sistema de hospedagem anterior não comportava o número de visitantes. Cabe-no pedir desculpas pelo transtorno e anunciar que agora estamos num servidor exclusivo de alto desempenho. O PCI agradece a audiência e a compreensão.
Vai ou não vai? O Dropes antecipou, faz tempo, o interesse dos novostempistas na manutenção do projeto Segundo Tempo, porém com recursos reduzidos, dentro da realidade econômica do município. Ficaria complicada a interrupção do atendimento de 1.800 crianças em pleno ano eleitoral.
ONG daqui! A saída encontrada foi celebrar convênio com ONGs locais. Duas se apresentaram para a tarefa: uma ligada ao time de basquete, outra ao handebol. Mas as duas apresentam problemas que poderão complicar o meio de campo.
Basquete, dizem que não! A ONG ligada ao basquetebol de Itapira não realizou as eleições desua diretoria no tempo legal, logo a atual executiva não está legalmente constituída. Além disso, alguns integrantes, em função das suas situações funcionais, não poderão participar da assinatura desse convênio.
Handebol, talvez sim! A ONG ligada ao handebol de Itapira tem pequenas irregularidades estruturais, mas poderão ser rapidamente sanadas. O problema maior está no assedio de prováveis candidatos que não estão dando sossego aos dirigentes. “O nosso negócio é handebol, política aqui não lugar”, disse uma pessoa ligada à modalidade.
Judô, quem sabe! Apesar de ser ventilada publicamente, a ONG ligada ao Judô poderá ser a única opção para o fechamento do convênio com a prefeitura. A ONG está no trinque. Nada se sabe, no entanto, sobre a disposição dela em assumir tal responsabilidade.
A FreePlay seria uma possibilidade? Correu o boato que Luizinho Pasté estaria interessado em assumir para sua empresa o convênio com a Prefeitura. Domingues teria participado de uma reunião com o diretor de esportes juntamente com outras pessoas interessadas na manutenção do projeto.
Free Play, fora de cogitação. Luizinho é um fervoroso defensor da manutenção do projeto Segundo Tempo. Nunca escondeu isso de ninguém. Para ele, o trabalho social desse trabalho é incomensurável. Para Domingues, o boato não tem o menor cabimento.
Nada em troca. Mario jura que Toninho Bellini não fez nenhuma exigência política para autorizar a assinatura de convênio para a manutenção do Segundo Tempo. Deixou, inclusive, para Flávio Boretti a tarefa de escolher a ONG que vai responder pelo convênio.
Novo rumo. São claros os movimentos de que o PCdoB já estaria se afastando de Alberto Mendes. Gente importante do PDT já confirma a possibilidade de isolamento. “O próprio Alberto já estaria aceitando uma eventual união governista”, disse um membro da executiva do partido, mas alertou: “tem muita água para passar embaixo da ponte”.
Coincidência? Se houve pressão ou não, isso ninguém vai admitir. Mas é bom lembrar que os próceres pecedobistas integram o grupo favorável à manutenção do Segundo Tempo. Sem esquecer que Dado Boretti, virtual candidato governista, e Flávio Boretti, responsável pela incorporação do projeto, são filiados ao PCdoB.
Tem política sim e daí! Essa deveria ser a resposta dos defensores da manutenção do projeto Segundo Tempo. Afinal, o que é errado na vinculação de iniciativas governamentais é a corrupção, a má qualidade dos serviços e a manipulação indevida das pessoas envolvidas. Fora isso, a negociação política é perfeitamente aceitável.
Pitaco do Dropes. Não existe nenhum erro nos governistas em vincular a manutenção do projeto em troca de composição política. Política é isso. Todos os partidos agem da mesma maneira. Não teria o menor cabimento, manter no seio da prefeitura, um trabalho que envolve mais de mil e quinhentas famílias, para que um candidato não oficial saboreie o resultado. Só seria condenável, se o projeto estivesse incorporado à vida do município, dois ou três anos. Aí sim seria má fé, seria retaliação.
Mané não quer ser o pomo da discórdia. Quem tem conversado com Manoel Marques tem percebido que aquela vontade inabalável se sair candidato a prefeito não é mais como antigamente. Parece mais maleável e aberto à negociação. Percebeu que a única saída é a união.
Ponto para Paganini. Já tem gente dizendo que a façanha de abrir a possibilidade de união dos governistas tem nome: José Natalino Paganini. Para essas pessoas, o Mestre com o apoio do deputado Barros Munhoz disputando com mais dois ou mais candidatos, levaria o resultado para as favas contadas. Por isso, o entendimento.
Parecia o Neymar... Depois que o Dropes informou que alguns petistas vão trabalhar para convencer Toninho Camargo a ser o candidato do partido, o dono da “Toque de Artes” foi assediado e apoiado por onde ele andasse. Ficou espantado com a repercussão.
Eu disse “não”! Quem conhece Toninho Camargo sabe que para ele o “não” é “não”, e nunca “talvez”. Ele tem dito que quer aproveitar a vida e não sarna para se coçar. Mas, alguns petistas acreditam que diante da necessidade, ele não saberá deixar o PT na mão. Aí encara e pra valer.
Não tem pra ninguém. Toninho Camargo tem comentado que o grande nome do partido é Antonio Carlos Martins. Para ele, basta o vice topar, que o nome dele será aprovado de cabo a rabo, inclusive por Toninho Bellini. “Martins só não será candidato, se não quiser”, disse Camargo.
To & To! Ao ser questionado sobre essa possibilidade um petista apoiador de Toninho Camargo deu um pulo de alegria e disse: “poderíamos ter uma chapa puro sangue, Martins para prefeito, Camargo para vice. To, To nessa.”
Família. Consta que Martins não tem interesse em ser mais candidato. Não resta a menor dúvida, caso ele topasse, de que seria um grande combatente. Quem conhece esse homem sabe que ele poderia ter alçado cargo maior, noutra época, mas abdicou em nome da paz familiar.
Potencial. Toninho Martins tinha o irmão Francisco, falecido, como um dos melhores quadros do grupo liderado por Barros Munhoz. Como Toninho nunca rezou a cartilha do deputado, optou por sublimar o potencial político que ele carregava, deixando ao irmão a primazia. Vale destacar, que dentre os novotempistas de primeira hora, Martins foi o único a passar totalmente incólume, desde o primeiro mandato.
Em férias. Quem acompanhou a Abertura dos Jogos de Verão, na ultima sexta-feira, no salão social do Clube de Campo Santa Fé, percebeu que o velho e tradicional discurso do prefeito na abertura dos jogos não aconteceu. Será que Toninho não poderia ter esperado um pouquinho mais?
Amordaçado? O prefeito em exercício, Antonio Carlos Martins - PT, mais uma vez substituiu o prefeito Toninho Bellini - PV. O interessante é a palavra, de novo, não foi dada ao substituto. Será que é Martins que não quer falar ou ele está sendo sorrateiramente “tizorado”.
Fora do foco. Quem acompanhou de perto a ultima reunião do CONSEG de 2011, no Barão Ataliba Nogueira, percebeu que o presidente do PSDC, José Luis Ferreira, o popular ''Dorado'', saiu da curva. Ele tentou varias vezes jogar a população presente contra a administração, estimulando-a a reivindicar melhorias no asfalto, iluminação e manutenção na praça central. Criou um tremendo mal estar.
A coisa certa, no lugar errado. As reivindicações propostas por Dorado são justas, porém a reunião do Conselho Municipal de Segurança estava voltada para ações na área de segurança publica. Quem acabou ficando numa situação delicada foi o presidente do CONSEG, José Carlos Domingues, que não conseguiu colocar José Luis Ferreira no lugar que lhe cabia. Se continuar assim, o conselho vai acabar descambando para a politicagem irresponsável.
Questão de prioridade. O deputado Barros Munhoz, indignado com a postura do atual prefeito Toninho Bellini, comentou durante seu discurso semanal na Rádio Clube de Itapira sobre a falta de investimento na saúde e nas pontes de Eleutério, e falou: "Como que um prefeito gasta tanto, preza tanto por uma arquibancada num estádio de futebol, enquanto o Hospital Municipal não tem linha de sutura e as pontes de Eleutério, que já deveriam ser feitas há tempos, ficam para trás."
Vida de presidente da Alesp não é fácil. Mal assumiu o cargo de presidente do Tribunal de Justiça, Ivan Sartori quer o repasse integral das taxas judiciais e de cartório para o Tribuna de Justiça que hoje é recolhido para o estado. Taí um mais um osso para o presidente da Alesp, Barros Munhoz.
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Nino Marcati, da Redação do PCI