Quem tem inimigo, assim...
É inegável a coluna inimiga que Barros Munhoz construiu nos anos em que dominou a política itapirense. Os governistas abriram mão de benefícios para a cidade, só para não dar a menor canja ao deputado. Se não bastasse, segundo as pesquisas apócrifas apontarem alto índice de rejeição para os governistas, agora, de graça ofereceram pelos menos duas boas munições para o programa do deputado, neste sábado.
... nem precisa de amigo.
O caso da creche, não foi planejado, aconteceu. Mesmo, assim, deverá ganhar cobranças do deputado. A outra munição, certamente, cairá sobre a inauguração apressada do Centro Comunitário Pedro Sartori.
Usará a verborragia?
Se verdadeira a análise de um companheiro de ombro do deputado, ninguém deverá ouvir o velho “Totonho” de antigamente. Usará a contundência. Apontará os erros administrativos que culminaram com o triste acontecimento. Mas saberá limitar as agressões.
Análise de amigo.
O amigo de Barros Munhoz, apesar das boas palavras, não quis ser identificado. Disse que a importância estará na postura futura do candidato, portanto, constatada pelos itapirenses. Garantiu que não é porta-voz e nem recebeu autorização para falar. Espera que o amigo deputado entenda as intenções dele.
A derrota em 2004 foi benéfica.
O deputado, hoje, reconhece para poucos que a derrota doeu-lhe na alma. Levou tempo para assimilar. Perdeu o poder sobre a cidade, mas ganhou humanidade. Vê o mundo e as pessoas com outros olhos. O momento mais agudo foi quando estava entre a vida e a morte. Foi o grande momento de reflexão.
Sobre as críticas e opositores.
Para Barros Munhoz, as críticas e a oposição às suas iniciativas continuam sendo um caroço duro de engolir. Principalmente, pelo que tem visto em Itapira. Matar no ninho, como fazia antigamente, nem pensar. Vê os adversários como contribuintes para o aperfeiçoamento das idéias. Essa vai para o checklist.
Adilson é notícia.
O repórter policial Adilson Fernandes será, nesta quarta, às 8h30min da manhã, o guia da Band, para municiar o programa Brasil Urgente com as informações sobre o caso do menino queimado na creche Wilma Mituzaki. Além das entrevistas com os pais da criança, Adilson deverá ser entrevistado, também, querem saber como ele detectou o problema e o levou para as principais mídias do Estado.
B. O.
A grande dúvida do caso da creche foi parcialmente esclarecida. A família da criança queimada esteve hoje na delegacia para lavrar o Boletim de Ocorrência. A dúvida que fica é o tempo, uma semana, para que caso ganhasse o registro policial.
Quase esquentou.
A sessão desta terça-feira, na câmara municipal, seguiu a régua dos últimos meses. A pequena exceção ficou por conta da vereadora Sonia Santos que questionou a situação caótica que se encontra a saúde de Itapira. Questionou, também, a premiação dos campeões da Copa Itapira, Master e 3ª Amador. Coube a Mino Nicolai, o papel de advogado do diabo - como ele se classificou – defender o a administração. Sonia foi en fática, se têm 700 mil reais para uma ponte, deveriam ter dinheiro para a saúde. Uma questão de prioridade.
Por essa ninguém esperava.
O vereador Mino Nicolai ao defender a administração sobre os reclamos generalizados sobre a saúde pública itapirense, disse que Itapira é uma cidade privilegiada. Conta com dois hospitais, Santa Casa e Municipal. “Mogi-Mirim, por exemplo, só tem um.” Quem diria, Mino não integrava o grupo dos contrários ao HM?
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Itapira, 28 de Setembro de 2024
05/07/2011 | DROPES: Nº 11
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