Mais uma viagem perdida.

 

Manoel Marques vem tentando, de todas as maneiras, formar partidos para fortalecer a base de sustentação da sua candidatura. Dentre aqueles que estavam em suas mãos, percebe alguns estão escorrendo pelos vãos dos seus dedos. O desespero já é visível no semblante arredondado. Nessas alturas, são poucas as possibilidades. Tem dúvidas sobre quais e quantos partidos que continuará controlando. Será que o PV está na roda?

PuRuto da vida.

 

Hoje, terça-feira, Manoel correu, novamente, para São Paulo. Tinha um encontro com o presidente do PR – Partido da República. Já nas primeiras palavras da conversa, um balde de água gelada foi despejado sobre a sua nuca. Foi informado de que o PR de Itapira estará ligado, em definitivo, ao grupo liderado pelo deputado Barros Munhoz. Dizem que o cabra subiu nas tamancas e rodou a baiana. Xingou Deus e todo mundo. Não se conformava, de jeito nenhum.  Levou um tempão para se recompor.

Viagem à custa de quem?

 

Quando a viagem é para tratar de assuntos partidários, ela não é considerada de interesse público. Por isso, o uso de veículo, gasolina, alimentação e funcionários para esses casos são proibidos, classificados como prevaricação. Línguas ferinas estão propalando que o carro e todos os seus acessórios foram requisitados para esse trabalho de busca partidária, várias vezes. Cadê os vereadores, fiscalizadores?

A mostra do desespero.

 

Não é por nada, não. Mas considerar um partido como o PR como essencial para a campanha é sinal do mais puro desespero. Pelo tamanho que tem, no máximo, linha auxiliar. Só para refrescar a memória, o PR é o partido do Deputado Tiririca e está envolvido, até o pescoço, com o escândalo no Ministério dos Transportes. Nesta terça, mais três assessores ligados ao partido foram afastados.

Da terrinha de lá, ligado na terrinha de cá.

 

Munhoz está em Portugal a passeio e a descanso.  Descanso? Não é que ele manteve para sexta o seu contato habitual com a população itapirense pelas ondas da Clube?

Parece brincadeira, mas não é. Ele poderia ter deixado uma gravação, mas preferiu falar ao vivo, via telefone. Vai ser “Caxias” assim, lá na terra de Camões.  

Tem germânico na parada.

 

Os oposicionistas estão com tudo e não estão prosas. Estão alardeando por todas as ventas os passes valorizados conquistados para as próximas eleições.  Inclusive na ala jovem. Gente que faz e acontece. É a disputa acirrada pelo voto da juventude. Um deles, será anunciado tão logo Munhoz desembarque na cidade.

Debandada geral.

 

A movimentação política em curso é assustadora. Mostra cabal de que Toninho Bellini não montou um governo, mas um grupo de interesseiros no dinheiro público. Poucos ajudaram o Novo Tempo. Muitos, só atrapalharam. Agora, na hora que ele e o grupo mais precisam, estão saindo de fininho. Uns pela porta da frente, outros, pelos fundos. A maioria quer o colo de Barros Munhoz, mas tem gente garantindo que dali só uma coisa será usada. Ao sentir o cutucão, o caminho é Alberto Mendes, que também garante: “a porta está aberta, mas nem tanto...”

Branco de susto.

 

Quem fica pulando de galho em galho, em busca dos melhores frutos, na seca, entra em desespero. É o que estão dizendo do vereador Zé Branco. A situação não quer. A oposição também não. E agora, José? Que tal negociar para não perder o mandato, pelo menos?

A prova dos nove.

 

Tem gente que fala que Orcini e Zé Branco ficarão na rua da amargura. Tem gente que fala que no momento certo, depois da tortura, Barros Munhoz vai acolher os dois. Afinal, por que ele deixaria a boa votação deles para os adversários?

Só rindo...

 

Já está definido o candidato oposicionista. Ele tem dois nomes e dois sobrenomes. Falam isso como se fosse novidade. Só falta definir o sexo.

Prezados Internautas

 

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