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Itapira, 22 de Novembro de 2024
Notícia
29/07/2012 | Dropes nº 169

Comitê do Alberto sai na frente.

Sábado, 28, conforme anunciado pelo Dropes, aconteceu a inauguração do comitê do candidato a prefeito pela chamada terceira via, Alberto Mendes. Para prestigiar o evento, o PDT encaminhou o deputado estadual Major Olímpio que discursou na porta do comitê e participou da caminhada pela José Bonifácio.

Eu tenho o Olímpio!

Alberto Mendes em discurso, também à porta do comitê, disse que Itapira não ficará a pé de deputado estadual caso ele ganhe a eleição. Ele tem Olímpio com ele e compromissado com Itapira.  

Como estariam os amores entre Olímpio e Alckmin?

Não resta a menor dúvida de que ter um deputado estadual ligado ao prefeito é o caminho mais curto para se chegar ao governador e colocar a cidade na lista de distribuição de recursos estaduais. Mas isso, infelizmente, só acontece quando o deputado tem boa relação com Palácio dos Bandeirantes. Ou não?

Contrariou.

O PDT se afastou do PT e se aproximou do governo paulista, ganhou a Secretaria de Estado de Emprego e Relações do Trabalho, em troca, receber o apoio pedetista à candidatura Serra. Mas Paulinho da Força foi lançado candidato a prefeito, contrariando os interesses iniciais do governador.

Filho de Paulinho!

Agora, no mês de julho, o Estadão denunciou que Alexandre, filho de Paulinho, fazia o papel de Coordenador de Operações do Secretário Carlos Ortiz, usando o "cargo" para receber prefeitos e candidatos às prefeituras interioranas, colocando a estrutura aos interesses eleitorais pedetistas.

Escritório paralelo.

O detalhe, nesse imbróglio, é que o filho do Paulinho não era o coordenador de fato, mas comandava um escritório paralelo. Alckmin determinou que Corregedoria-Geral da Administração, ligada à Casa Civil, investigasse a atuação de Alexandre Pereira da Silva.

Até que ponto?

O noticiário paulista mostra o deputado estadual major Olímpio Gomes como um dos mais ferrenhos opositores a Geraldo Alckmin. Será que com esse panorama, caso seja eleito, Alberto poderá contar com a ajuda desse deputado?

Dos dois, Olímpio era um.

Além do relacionamento meio conflituoso com o governo do estado, as relações com presidente da ALESP também não são as melhores. Dos 94 deputados da assembleia, dois não votaram em Barros Munhoz para a presidência. Um deles, o major Olímpio.

Mostrou que continua antagônico.

Mas Olímpio não se fez de rogado, em entrevista à TVPCI fez críticas ao coronelismo do sertão em referência ao deputado Barros Munhoz. A integra da entrevista poderá ser acessada no canal TVPCI.

Cara feia?

Durante a inauguração do comitê um visitante observou que o jingle de Alberto Mendes fala que o povo de Itapira tem a cara de Alberto Mendes. “Você acha o povo de Itapira feio?” perguntou esse visitante a Alberto. Ele, sem dar bola para a provocação, respondeu: “o povo de Itapira é lindo!”. E veio a tréplica: “Alguém está precisando de uma cirurgia plástica urgente!”.

Sorte nossa!

Evidentemente o jingle tenta relacionar o jeito de ser do povo itapirense com o santista Alberto Mendes. E nada tem a ver com a beleza do rosto de quem quer que seja.

Muito estranho.

Muitos petistas não foram vistos na inauguração do comitê de Alberto Mendes. Faltaram alguns dirigentes, Mino Nicolai e Sonia Santos. Era prevista a vinda de alguns expoentes paulistas, mas ninguém apareceu. Será que o PT de Itapira está dividido?

Explicações.

A ausência de Sonia e Antonio Carlos foi explicada por um compromisso familiar previamente agendado. Já Mino Nicolai o motivo seria para não criar constrangimento para o irmão Toninho Bellini que está apoiando outra candidatura.

E daí?

Aliás, esse constrangimento apontado por Mino para entrar de cabeça na campanha de Alberto Mendes não faz o menor sentido. Desencontros políticos entre parentes, inclusive entre pai e filhos, são comuns.  Tarso Genro, governador pelo PT no Rio Grande do Sul terá a filha Luciana Genro como candidata à vereadora pelo PSOL, arqui-inimigo do PT.

Será que vai começar diferente?

No próximo sábado, de manhã, 4 de agosto, será inaugurado o comitê do Paganini na Rua Francisco de Paula Moreira Barbosa. O Paganini tem anunciado uma campanha diferente. Espera-se: várias carreatas saindo dos quatro cantos da cidade, com grande queima de rojões, carros de som etc..

Não deve ser diferente.

Além do aparato costumeiro, com a presença já anunciada do Senador Aloisio Nunes e outros nomes destacados dos partidos aliados deverão comparecer. Certamente uma grande caminhada pela José Bonifácio, com um monte de candidatos e convidados deverá acontecer, para conturbar o trânsito e o sábado dos itapirenses. 

Os exageros estão começando.

Durante a inauguração do comitê pedetista, localizado numa esquina movimentadíssima, principalmente num dia como sábado, era natural que carros de outros candidatos passassem por ali.

E não deu outra.

Um carro de som de Marco Aurélio, candidato a vereador pelo PSL, passou em frente ao comitê do PDT/PT/PSDC quando o deputado Olímpio falava e foi o que bastou para Alberto Mendes tachar a passagem como uma provocação política, pegar o microfone e desancar um discurso raivoso.  

É preciso dar uma chance à paz!

É impressionante como os candidatos ficam com os nervos à flor da pele e acabam metendo os pés pelas mãos na maioria das vezes. Será que as reações precisam ser tão imediatas e tão agressivas? Qual é o interesse em manter vivo esse clima? Até que ponto as agressões valerão a pena?

Trilhardário.

Como o Dropes já repercutiiu os comentários das ruas, o deputado Barros Munhoz deve estar trilhardário. Anda comprando todo mundo. Comprou o jornal Tribuna de Itapira, os partidos que mudaram para o lado dele, o Portal Cidade de Itapira e o jornal A Cidade. E não acabou...

Quando é demais, nem santo acredita.

Depois de sair a conversa de que Munhoz estava financiando a campanha de Alberto Mendes, agora os comentários dão conta de que Munhoz acaba de comprar Manoel Marques para que ele leve a candidatura até o fim, sem renunciar, para não deixar Alberto Mendes passar dos vinte por cento das intenções de votos.

Nem pensar.

O Dropes tentou contato com Manoel Marques para que ele comentasse essa mais nova fanfarrice, mas não foi localizado e nem retornou a ligação.

Casarão 171.

Tem um candidato a vereador aplicando o maior 171 num certo casarão da cidade. Não é que o garçom corintiano gordinho danado, antes de servir os pratos, entrega o santinho aos clientes e, se der chance, ele abre um breve discurso de campanha?

Tem careca que é cego!

O patrão dele anda fazendo vista grossa. Perdoa pela fidelidade e bons serviços prestados. Mas o que o filho da dona Maria não sabe é que o garçom candidato, ao distribuir o santinho (ou seria diabinho?) acaba fazendo propaganda de outro dono de restaurante.

É brincadeira...

O candidato 171 é o Cido, garçom do Casarão Gui. Também conhecido como Delfim. Velho amigo. Hoje ele fez a besteira de colocar um santinho dele na mesa deste redator que lá almoçava. Dançou...   

Há erros na passagem!

Sobre as passagens elevadas da José Bonifácio, um arquiteto muito preocupado com a mobilidade urbana encaminhou e-mail ao Dropes dizendo que sob o ponto de vista dele ainda há erros na execução na referida passarela.

Gesto urbano.

Ele louva, primeiramente, o “gesto urbano” que priorizou o pedestre, invertendo a prioridade antes dada aos veículos automotores forçando-os a reduzir a velocidade. Entende que está correta a concepção em manter a passagem ao nível da calçada, criando desse modo uma continuidade, principalmente àqueles com mobilidade reduzida.

Eis o erro!

Para este arquiteto, o erro na execução estaria no fato da passagem estar muito alta por conta das arestas anteriores e posteriores à passagem estarem muito curtas e inclinadas. Ele diz que na Unicamp as rampas são mais longas e suaves. Mas reconhece. Falta experiência cultural na execução e no uso delas pela população.

Paganini e Alberto estiveram no chá da vovó.

Como todo mundo sabe o mestre é o rei das roletas e das rifas. Dificilmente, quando vai a uma festa que tenha algum tipo de sorteio, ele volta pra casa de mãos abanando. No evento promovido pela Casa da Amizade, não foi diferente, foi sorteado e ganhou um lindo par de óculos para sol. Alberto, não perdeu a oportunidade, compareceu, mas não teve a mesma sorte.

Palmas e assédio.

Nesse sorteio, dois grandes gestos foram surpreendentes: o primeiro ficou pela reação positiva do público quando Paganini se levantou para receber o prêmio e, mais tarde, o assédio recebido.

Sem demagogia.

Outro gesto surpreendente numa campanha eleitoral foi Paganini aceitar o prêmio recebido, sem oferta-lo para um novo sorteio, normalmente feito de forma demagógica pela maioria dos candidatos.

Paganini respeita a sorte que Deus lhe deu.

Paganini sempre valorizou o prêmio sorteado. Só em loterias, Paganini ganhou duas vezes. Numa delas, 25 milhões em dinheiro da época. No dia seguinte ao sorteio ele recebeu uma ligação telefônica oferecendo-lhe 40 milhões pelo bilhete premiado.

É mais comum do que muita gente imagina.

Sonegadores, corruptos, traficantes etc. compram bilhetes premiados para esquentarem dinheiro. Paganini ganharia 15 milhões na transação, mas preferiu preservar a honestidade e a sorte.

Já que Munhoz gosta de contar histórias dos outros...

Quem gosta de política não perde as três edições semanais do Dropes de jeito nenhum. Os principais políticos escalam como tarefa ler a coluna nas primeiras horas das segundas, quartas e sextas. Uns na tela do computador, outros em papel impresso colocados em suas mesas de trabalho.

Dropes não pode faltar.

Barros Munhoz faz questão de estar bem informado sobre tudo o que rola nos quatro cantos do mundo, do país, do estado, da nossa região e, principalmente, de Itapira. Diariamente, sobre sua mesa, é colocado um clipping das principais notícias. Numa dessas, uma história divertida chegou de São Paulo envolvendo o deputado e uma funcionária do gabinete.

Cadê o Dropes?

A secretária habituada a colocar esse clipping sobre a mesa do deputado, naquele dia ficou doente e foi substituída por outra funcionária da casa. Barros Munhoz chegou, sentou-se à mesa, checou o clipping, mas não achou o Dropes previsto para aquele dia. Chamou a secretária e perguntou: “cadê o dropes?”

Halls, alivio.

A secretária substituta achou que o deputado se referia às balas que ele frequentemente usa: “Halls”. Como a pergunta foi feita com a habitual “delicadeza”, a substituinte apertou o passo, saiu da sala em disparada, vasculhou gavetas e prateleiras freneticamente, pediu para um, pediu para outro, até achar uma embalagem começada. Suspirou, fez cara de dever cumprido e voltou para sala do chefe.

Nada de Dropes.

Ao colocar o “Halls” na mesa, o deputado levantou os olhos, com cara de quem não entendeu nada e disse: “cadê a $%#@# desse Dropes?” Sem dizer nada, ela saiu da sala, mais rapidamente ainda, foi direto ao Parque Ibirapuera, procurou nas lanchonetes e ambulantes. Ninguém tinha o tal dropes para vender.

Tem não!

Um antigo ambulante do parque acabou lhe dizendo: “eu não tenho certeza, mas acho que o drops que a senhora está procurando não existe mais. A senhora não vai encontrar.” A secretária sentiu uma geleira tomar-lhe da cabeça aos pés. Desconsolada, voltou para a Assembleia pensando no que iria dizer ao presidente.    

Não é esse, minha filha!

Nos corredores ela encontrou com outra funcionária que ao vê-la preocupada, socorreu. Antes que ela terminasse, a amiga já estava roxa de tanto rir. “Por que ri tanto? Meu caso é sério.” A outra tranquilizou: “Não é esse o Dropes que o deputado quer. Venha aqui e que eu lhe mostro.” Imprimiu... “Leva para ele”, sem disfarçar o riso continuado.

Para quem não é dos anos setenta...

Existia o Drops Dulcora (drop, do inglês, pingo ou gota) que fazia um grande sucesso. Naquela época, o produto inovou o mercado oferecendo embalagem com várias pastilhas (bala) embrulhadas uma a uma. Ao que consta, o deputado só ficará sabendo dessa história, agora, se ninguém esquecer de colocar o Dropes na mesa dele.

 

Prezados Internautas

Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.

As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.

PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].

A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.

Nino Marcati, da Redação do PCI.

Fonte: Da Redação do PCI

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2 comentários
12/08/2012 22:08:45 | Carlos
Não anule o seu voto, exerça o sagrado direito de escolher o seu candidato, exerça a cidadania que existe dentro de vc. porque é a única forma de vc. participar do governo.
30/07/2012 15:07:44 | Luis
Voto nulo...chega de candidatos ruins....
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