Comitê do Alberto sai na frente.
Sábado, 28, conforme anunciado pelo Dropes, aconteceu a inauguração do comitê do candidato a prefeito pela chamada terceira via, Alberto Mendes. Para prestigiar o evento, o PDT encaminhou o deputado estadual Major Olímpio que discursou na porta do comitê e participou da caminhada pela José Bonifácio.
Eu tenho o Olímpio!
Alberto Mendes em discurso, também à porta do comitê, disse que Itapira não ficará a pé de deputado estadual caso ele ganhe a eleição. Ele tem Olímpio com ele e compromissado com Itapira.
Como estariam os amores entre Olímpio e Alckmin?
Não resta a menor dúvida de que ter um deputado estadual ligado ao prefeito é o caminho mais curto para se chegar ao governador e colocar a cidade na lista de distribuição de recursos estaduais. Mas isso, infelizmente, só acontece quando o deputado tem boa relação com Palácio dos Bandeirantes. Ou não?
Contrariou.
O PDT se afastou do PT e se aproximou do governo paulista, ganhou a Secretaria de Estado de Emprego e Relações do Trabalho, em troca, receber o apoio pedetista à candidatura Serra. Mas Paulinho da Força foi lançado candidato a prefeito, contrariando os interesses iniciais do governador.
Filho de Paulinho!
Agora, no mês de julho, o Estadão denunciou que Alexandre, filho de Paulinho, fazia o papel de Coordenador de Operações do Secretário Carlos Ortiz, usando o "cargo" para receber prefeitos e candidatos às prefeituras interioranas, colocando a estrutura aos interesses eleitorais pedetistas.
Escritório paralelo.
O detalhe, nesse imbróglio, é que o filho do Paulinho não era o coordenador de fato, mas comandava um escritório paralelo. Alckmin determinou que Corregedoria-Geral da Administração, ligada à Casa Civil, investigasse a atuação de Alexandre Pereira da Silva.
Até que ponto?
O noticiário paulista mostra o deputado estadual major Olímpio Gomes como um dos mais ferrenhos opositores a Geraldo Alckmin. Será que com esse panorama, caso seja eleito, Alberto poderá contar com a ajuda desse deputado?
Dos dois, Olímpio era um.
Além do relacionamento meio conflituoso com o governo do estado, as relações com presidente da ALESP também não são as melhores. Dos 94 deputados da assembleia, dois não votaram em Barros Munhoz para a presidência. Um deles, o major Olímpio.
Mostrou que continua antagônico.
Mas Olímpio não se fez de rogado, em entrevista à TVPCI fez críticas ao coronelismo do sertão em referência ao deputado Barros Munhoz. A integra da entrevista poderá ser acessada no canal TVPCI.
Cara feia?
Durante a inauguração do comitê um visitante observou que o jingle de Alberto Mendes fala que o povo de Itapira tem a cara de Alberto Mendes. “Você acha o povo de Itapira feio?” perguntou esse visitante a Alberto. Ele, sem dar bola para a provocação, respondeu: “o povo de Itapira é lindo!”. E veio a tréplica: “Alguém está precisando de uma cirurgia plástica urgente!”.
Sorte nossa!
Evidentemente o jingle tenta relacionar o jeito de ser do povo itapirense com o santista Alberto Mendes. E nada tem a ver com a beleza do rosto de quem quer que seja.
Muito estranho.
Muitos petistas não foram vistos na inauguração do comitê de Alberto Mendes. Faltaram alguns dirigentes, Mino Nicolai e Sonia Santos. Era prevista a vinda de alguns expoentes paulistas, mas ninguém apareceu. Será que o PT de Itapira está dividido?
Explicações.
A ausência de Sonia e Antonio Carlos foi explicada por um compromisso familiar previamente agendado. Já Mino Nicolai o motivo seria para não criar constrangimento para o irmão Toninho Bellini que está apoiando outra candidatura.
E daí?
Aliás, esse constrangimento apontado por Mino para entrar de cabeça na campanha de Alberto Mendes não faz o menor sentido. Desencontros políticos entre parentes, inclusive entre pai e filhos, são comuns. Tarso Genro, governador pelo PT no Rio Grande do Sul terá a filha Luciana Genro como candidata à vereadora pelo PSOL, arqui-inimigo do PT.
Será que vai começar diferente?
No próximo sábado, de manhã, 4 de agosto, será inaugurado o comitê do Paganini na Rua Francisco de Paula Moreira Barbosa. O Paganini tem anunciado uma campanha diferente. Espera-se: várias carreatas saindo dos quatro cantos da cidade, com grande queima de rojões, carros de som etc..
Não deve ser diferente.
Além do aparato costumeiro, com a presença já anunciada do Senador Aloisio Nunes e outros nomes destacados dos partidos aliados deverão comparecer. Certamente uma grande caminhada pela José Bonifácio, com um monte de candidatos e convidados deverá acontecer, para conturbar o trânsito e o sábado dos itapirenses.
Os exageros estão começando.
Durante a inauguração do comitê pedetista, localizado numa esquina movimentadíssima, principalmente num dia como sábado, era natural que carros de outros candidatos passassem por ali.
E não deu outra.
Um carro de som de Marco Aurélio, candidato a vereador pelo PSL, passou em frente ao comitê do PDT/PT/PSDC quando o deputado Olímpio falava e foi o que bastou para Alberto Mendes tachar a passagem como uma provocação política, pegar o microfone e desancar um discurso raivoso.
É preciso dar uma chance à paz!
É impressionante como os candidatos ficam com os nervos à flor da pele e acabam metendo os pés pelas mãos na maioria das vezes. Será que as reações precisam ser tão imediatas e tão agressivas? Qual é o interesse em manter vivo esse clima? Até que ponto as agressões valerão a pena?
Trilhardário.
Como o Dropes já repercutiiu os comentários das ruas, o deputado Barros Munhoz deve estar trilhardário. Anda comprando todo mundo. Comprou o jornal Tribuna de Itapira, os partidos que mudaram para o lado dele, o Portal Cidade de Itapira e o jornal A Cidade. E não acabou...
Quando é demais, nem santo acredita.
Depois de sair a conversa de que Munhoz estava financiando a campanha de Alberto Mendes, agora os comentários dão conta de que Munhoz acaba de comprar Manoel Marques para que ele leve a candidatura até o fim, sem renunciar, para não deixar Alberto Mendes passar dos vinte por cento das intenções de votos.
Nem pensar.
O Dropes tentou contato com Manoel Marques para que ele comentasse essa mais nova fanfarrice, mas não foi localizado e nem retornou a ligação.
Tem um candidato a vereador aplicando o maior 171 num certo casarão da cidade. Não é que o garçom corintiano gordinho danado, antes de servir os pratos, entrega o santinho aos clientes e, se der chance, ele abre um breve discurso de campanha?
Tem careca que é cego!
O patrão dele anda fazendo vista grossa. Perdoa pela fidelidade e bons serviços prestados. Mas o que o filho da dona Maria não sabe é que o garçom candidato, ao distribuir o santinho (ou seria diabinho?) acaba fazendo propaganda de outro dono de restaurante.
É brincadeira...
O candidato 171 é o Cido, garçom do Casarão Gui. Também conhecido como Delfim. Velho amigo. Hoje ele fez a besteira de colocar um santinho dele na mesa deste redator que lá almoçava. Dançou...
Há erros na passagem!
Sobre as passagens elevadas da José Bonifácio, um arquiteto muito preocupado com a mobilidade urbana encaminhou e-mail ao Dropes dizendo que sob o ponto de vista dele ainda há erros na execução na referida passarela.
Gesto urbano.
Ele louva, primeiramente, o “gesto urbano” que priorizou o pedestre, invertendo a prioridade antes dada aos veículos automotores forçando-os a reduzir a velocidade. Entende que está correta a concepção em manter a passagem ao nível da calçada, criando desse modo uma continuidade, principalmente àqueles com mobilidade reduzida.
Eis o erro!
Para este arquiteto, o erro na execução estaria no fato da passagem estar muito alta por conta das arestas anteriores e posteriores à passagem estarem muito curtas e inclinadas. Ele diz que na Unicamp as rampas são mais longas e suaves. Mas reconhece. Falta experiência cultural na execução e no uso delas pela população.
Paganini e Alberto estiveram no chá da vovó.
Como todo mundo sabe o mestre é o rei das roletas e das rifas. Dificilmente, quando vai a uma festa que tenha algum tipo de sorteio, ele volta pra casa de mãos abanando. No evento promovido pela Casa da Amizade, não foi diferente, foi sorteado e ganhou um lindo par de óculos para sol. Alberto, não perdeu a oportunidade, compareceu, mas não teve a mesma sorte.
Palmas e assédio.
Nesse sorteio, dois grandes gestos foram surpreendentes: o primeiro ficou pela reação positiva do público quando Paganini se levantou para receber o prêmio e, mais tarde, o assédio recebido.
Sem demagogia.
Outro gesto surpreendente numa campanha eleitoral foi Paganini aceitar o prêmio recebido, sem oferta-lo para um novo sorteio, normalmente feito de forma demagógica pela maioria dos candidatos.
Paganini respeita a sorte que Deus lhe deu.
Paganini sempre valorizou o prêmio sorteado. Só em loterias, Paganini ganhou duas vezes. Numa delas, 25 milhões em dinheiro da época. No dia seguinte ao sorteio ele recebeu uma ligação telefônica oferecendo-lhe 40 milhões pelo bilhete premiado.
É mais comum do que muita gente imagina.
Sonegadores, corruptos, traficantes etc. compram bilhetes premiados para esquentarem dinheiro. Paganini ganharia 15 milhões na transação, mas preferiu preservar a honestidade e a sorte.
Já que Munhoz gosta de contar histórias dos outros...
Quem gosta de política não perde as três edições semanais do Dropes de jeito nenhum. Os principais políticos escalam como tarefa ler a coluna nas primeiras horas das segundas, quartas e sextas. Uns na tela do computador, outros em papel impresso colocados em suas mesas de trabalho.
Dropes não pode faltar.
Barros Munhoz faz questão de estar bem informado sobre tudo o que rola nos quatro cantos do mundo, do país, do estado, da nossa região e, principalmente, de Itapira. Diariamente, sobre sua mesa, é colocado um clipping das principais notícias. Numa dessas, uma história divertida chegou de São Paulo envolvendo o deputado e uma funcionária do gabinete.
Cadê o Dropes?
A secretária habituada a colocar esse clipping sobre a mesa do deputado, naquele dia ficou doente e foi substituída por outra funcionária da casa. Barros Munhoz chegou, sentou-se à mesa, checou o clipping, mas não achou o Dropes previsto para aquele dia. Chamou a secretária e perguntou: “cadê o dropes?”
Halls, alivio.
A secretária substituta achou que o deputado se referia às balas que ele frequentemente usa: “Halls”. Como a pergunta foi feita com a habitual “delicadeza”, a substituinte apertou o passo, saiu da sala em disparada, vasculhou gavetas e prateleiras freneticamente, pediu para um, pediu para outro, até achar uma embalagem começada. Suspirou, fez cara de dever cumprido e voltou para sala do chefe.
Nada de Dropes.
Ao colocar o “Halls” na mesa, o deputado levantou os olhos, com cara de quem não entendeu nada e disse: “cadê a $%#@# desse Dropes?” Sem dizer nada, ela saiu da sala, mais rapidamente ainda, foi direto ao Parque Ibirapuera, procurou nas lanchonetes e ambulantes. Ninguém tinha o tal dropes para vender.
Tem não!
Um antigo ambulante do parque acabou lhe dizendo: “eu não tenho certeza, mas acho que o drops que a senhora está procurando não existe mais. A senhora não vai encontrar.” A secretária sentiu uma geleira tomar-lhe da cabeça aos pés. Desconsolada, voltou para a Assembleia pensando no que iria dizer ao presidente.
Não é esse, minha filha!
Nos corredores ela encontrou com outra funcionária que ao vê-la preocupada, socorreu. Antes que ela terminasse, a amiga já estava roxa de tanto rir. “Por que ri tanto? Meu caso é sério.” A outra tranquilizou: “Não é esse o Dropes que o deputado quer. Venha aqui e que eu lhe mostro.” Imprimiu... “Leva para ele”, sem disfarçar o riso continuado.
Para quem não é dos anos setenta...
Existia o Drops Dulcora (drop, do inglês, pingo ou gota) que fazia um grande sucesso. Naquela época, o produto inovou o mercado oferecendo embalagem com várias pastilhas (bala) embrulhadas uma a uma. Ao que consta, o deputado só ficará sabendo dessa história, agora, se ninguém esquecer de colocar o Dropes na mesa dele.
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Nino Marcati, da Redação do PCI.
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