O. N. I.
O site do TSE, na primeira prestação de contas parcial, aponta que o candidato Manoel Marques declarou que obteve R$ 1.200,00 em espécie e outros R$ 54.000,00 em recursos financeiros. Todos estão classificados como origem não identificada.
Sabem de onde vem.
Alberto Mendes, no mesmo site, observa-se que R$ 650,00 foram obtidos através de recursos próprios e R$ 2.000,0 de pessoa jurídica. Paganini declarou que as origens dos R$ 162.000,00, R$ 2.000,00 vieram de pessoa física e R$ 160.000,00 de pessoa jurídica.
Ele voltou!
O prefeito era convidado, todas as semanas, a falar aos microfones da Clube. De uma hora para outra Toninho Bellini resolveu cair fora da estação. A informação corrente era falta de verba. Agora, Bellini retoma e, pela disposição, deverá permanecer por alguns meses. O que será que mudou?
No programa de Bellini.
O prefeito Toninho Bellini no programa desta terça-feira optou por acirrar o relacionamento com o diretor da Scapex chegando a afirmar que Vanderlei “cuspiu no prato que comeu”. Para Bellini tudo o que a prefeitura poderia fazer para a Scapex, foi feito.
Cuspiu no prato que comeu.
E para garantir que a bobagem é totalmente socializada no Novo Tempo, outros próceres governistas estão repercutindo a frase “cuspiu no prato que comeu” dando a entender que os benefícios concedidos à empresa não eram importantes para a cidade, mas para o dono da empresa.
Não abaixa o rabo de jeito nenhum.
Depois de oito anos, a metodologia de trabalho do Novo Tempo continua a mesma. Primeiro mexeu com uma empresa importante, num momento delicado, a dois meses da eleição. Saiu de férias para ficar fora da polêmica. Ninguém dava uma explicação plausível sobre o acontecimento. E agora diz que a empresa se furtou ao diálogo.
Dois bicudos, não se beijam?
Ao que tudo indica os dois lados dessa igreja não tem santo no oratório, só tem pedestal. A empresa, com ou sem razão, radicalizou. Cabia ao prefeito a ação política: baixar a bola, contextualizar e pacificar o relacionamento.
Isonomia.
Por mais que Toninho Bellini insista em apelar para o fiel cumprimento dos procedimentos legais. Há de se perguntar: será que todas as pessoas e empresas dessa cidade são tratadas com o mesmo rigor? Se for, beleza!
Pensar nas pessoas.
Paganini, sobre a Scapex, disse: “Olha mestre, nessas horas a gente precisa pensar em primeiro lugar nos trabalhadores, nas pessoas que gravitam em torno deles, nas famílias, no comércio que eles geram, nos trabalhadores indiretos, enfim, mesmo que o prefeito tenha profundas divergências com a direção de uma empresa, ele jamais pode jogar a responsabilidade da decisão para outras pessoas.”
Agora aguenta!
O candidato oposicionista, José Natalino Paganini, contava para um amigo a rotina que está levando na campanha: “começo cedinho e só vou pra casa depois da meia-noite”. Imaginava, talvez, receber algum tipo de consolo ou elogio. Mas veio o truco: “ué quem mandou você se meter nessa?”
Duracell recarregável.
O mestre rapidamente emendou: “é verdade, agora tenho que ir até o fim. Cada dia que passa aumenta os desafios e exige mais dedicação. Mas sabe o que é mais interessante, estou adorando viver esse momento. Acordo com a pilha cada vez mais recarregada.”
Tá começando engrenar.
Manoel Marques está mais feliz esta semana. Viu Toninho Bellini entrar com tudo na campanha. Estão visitando empresas e arriscando alguns passeios em bairros bem escolhidos.
Não é bem aquilo.
Assessores garantem que Manoel Marques não está baixando o nível nas visitas às fábricas. A fala dele se restringe ao que Toninho fez de bom, o que deixou de fazer e o porquê. Fala, também, do que ele vai fazer. Fala do IPTU constante, da retomada do SAAE, dos pagamentos em dia... Fala mal de Munhoz. Mas não fala de Paganini e nem de Alberto como teriam ventilado.
Uns dizem que sim, outros ficam em dúvida.
Atribuíram a Manoel Marques a fala, num estabelecimento comercial, de que a situação jurídica de André Siqueira estava complicada para reverter, mas que acreditava na competência de Maíra Recchia. Dizem que ele reza todas as noites para Santo Ivo.
História sem fim.
As diferenças no setor de comunicação da prefeitura parecem não ter fim. Correu o boato que Manoel Marques quer a cabeça de Humberto Butti. Segundo informações colhidas pelo Dropes, o motivo é que o locutor não cumpre o horário de trabalho previsto. “Dificilmente ele dá as caras no período da tarde”, disse um dos integrantes do grupo de campanha.
Para o que der e vier.
Mas outro companheiro defendeu Butti dizendo que o apresentador dos eventos oficiais teria um acordo com Toninho Bellini sobre o cumprimento de horários. Butti ficaria disponível para os horários extras: fins de semana, feriados e noites. Por conta disso, parte do período da tarde seria a compensação.
E para o Butti... nada!
Para esse companheiro, o problema é mais embaixo. Não faz muito tempo, Manoel chamou Butti para contratá-lo para as atividades de campanha. Não era o Butti o apresentador dos comícios e programas de Bellini?
Pois é!
Butti pediu R$ 15 mil para fazer o serviço para Manoel que depois teria dito: “colocar esse cara como chefe do departamento? Nem pensar! Um cara que não cumpre horário e é “malemá” um mestre de cerimônia?” Foi o que bastou para alguém dizer que Butti está “cuspindo no prato que comeu”.
Interesse público.
Sobre o caso Scapex, Alberto Mendes não se conforma com tanta trapalhada: “Parece que eles levam tudo para o pessoal. Eles esquecem o lado mais importante: o interesse público. Eles têm dificuldade para o diálogo. Ou sei lá o que se passa na cabeça deles...”
Sinalizações.
A campanha de Alberto não está nadando em dinheiro, mas ele está feliz com o retorno das sinalizações positivas que vem recebendo. Aguarda para esta semana a chegada de material vindo de São Paulo.
Cargo de confiança.
Um importante membro do grupo de coordenação, velho amigo de Alberto, tem ventilado que será o chefe de gabinete do futuro prefeito. A escolha, segundo ele, deve-se à sua maleabilidade no trato com as pessoas.
Votar contra o homem!
Ninguém quis admitir, mas deve ter sido a nota publicada no Dropes anterior de que Toninho Orcini estava usando o jargão “vamos votar contra o homem” a causa que motivou uma reunião, na noite de segunda, para unificar a linguagem. “Se Orcini estava usando esse bordão, certamente não usará mais.”, disse um dos coordenadores.
Mais um, ganhava na loteria.
“Alberto tem doze pontos plausíveis, sensatos e viáveis para provocar as transformações que desejamos para Itapira. Não precisamos usar nenhum outro artifício ou recurso antigo para levar a nossa mensagem adiante”, concluiu esse coordenador.
Pintou a dúvida.
Sobre o comentário do “vamos votar contra o homem”, a pessoa dava a entender que esse “homem” era o deputado Barros Munhoz. Mas teve outro que disse que o “homem” dito por Orcini poderia ser Toninho Bellini.
Tantas versões.
Mas teve um gaiato que jogou a bola para Mino Nicolai: “Não foi ele que dizia ser um homem de verdade?”
Cara organizado é outra coisa.
O Dorado, ex-integrante do grupo de coordenação de Alberto Mendes disse num bar da cidade, essa semana, que as coisas por lá estão uma verdadeira bagunça. Por isso caiu fora!
?????????????????
Sonia Santos na sessão desta terça-feira lamentou chegar ao último mandato tendo dificuldade para entender as coisas que estão acontecendo nessa cidade. Primeiro foi em relação à atitude dos manifestantes contra o reajuste salarial dos vereadores. Depois com o imbróglio envolvendo a Scapex.
Sobra cada rabo de foguete!
Depois do programa de rádio, coube a Mino Nicolai a tarefa de tentar explicar aquilo que pouca gente conseguiu entender: o que levaria o governo de uma cidade arrumar uma briga gratuita com uma empresa sólida, com planos para o futuro?
Ajuda de deputado é boa.
Ferrarini ocupou a tribuna para agradecer e enaltecer a importância de se buscar verbas com os deputados para ajudar o município. Será que se os governistas deixassem, Ferrarini hesitaria em bater na porta do gabinete do deputado Barros Munhoz?
Os três patetas.
Toninho, Manoel e Hélio diante desse angu-de-caroço têm sido rotulados, maldosamente, como os três patetas. Curly, Larry e Moe eram os três personagens da série que se envolviam em confusão a troco de quase nada.
Saída honrosa.
Entre retirar o projeto e correr o risco de sofrer uma derrota, “os vereadores” das comissões decidiram pedir o adiamento por quarenta dias. Nesse tempo, esperam que a empresa Scapex apresente alguma documentação provando que compraram ou financiaram a máquina italiana. Provando, o projeto será retirado. Ficará o dito pelo não dito.
Ou eu sou burro?
Teve um cidadão na sessão da câmara desta terça, que chegou ao lado do parceiro, jogou a chave no chão, cutucou para se curvarem e disse: “se era para fazer isso, não seria melhor terem ficado quietos, não dizer bobagens, para não atiçar os nervos de ninguém?”
Não é burro não!
O outro respondeu: “também acho. Vai que o dono da Scapex resolva levar o caso para o lado pessoal, também, não tomar nenhuma providência só para tentar desmoralizá-los. É o que eu sempre digo, falta tutano na nossa turma.”
Muitas lamentações.
Em Jerusalém tem o famoso Muro das Lamentações. Itapira deverá oficializar até o final do ano, na Rua João de Moraes, o prédio das lamentações. Há quem diga que só falta catalogar os buraquinhos para receberem as reclamações.
Prezados Internautas
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
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Nino Marcati, da Redação do PCI.
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