Depois não adianta chorar.
Ao que tudo indica, um bando de aloprados está tentando revirar a campanha eleitoral itapirense para o pior caminho. A ideia desse grupo é criar fatos que revertam benefícios políticos para algum candidato. Como não tem bobo nessa história, os próximos capítulos prometem.
Na casa do Burdogue.
Tem tanto candidato a vereador que os candidatos a prefeito, nas andanças pela cidade, acabam pedindo voto até para candidatos do outro time. Pelo menos, segundo consta, foi isso que aconteceu com Alberto Mendes nas andanças pela Ponte Nova. Alberto entrou na casa do “Burdogue”, falou do seu plano de governo, conversou e pediu voto.
Pediu desculpas.
Nessa hora, “Burdogue” explicou a Alberto que era candidato a vereador pelo lado do Paganini. Mendes, delicadamente, pediu desculpas dizendo que não sabia que ele era candidato, caso contrário, nem teria entrado na casa dele.
Parabéns!
O fato revela certa graça, pela confusão, mas revela o clima de uma campanha de alto nível que tem tudo para acontecer nesta eleição: respeito às adversidades. Burdogue, antes que Alberto se sentisse constrangido, disse: “não tem problema Alberto, não dá para conhecer todo mundo, mas eu quero lhe dar os parabéns, o senhor entrou na minha casa, deu o seu recado, comentou suas propostas e não falou mal de ninguém. Tomara que todos façam a mesma coisa.” Alberto agradeceu a compreensão, se despediu, desejando-lhe boa sorte.
Espuma na boca.
Paganini também passou por uma situação inusitada, também. Nas visitas domiciliares, em uma determinada rua, o candidato oposicionista entrou em uma casa que era conhecida pelos vizinhos como anti-totonhista histórica. Daqueles que espumam a boca só em ouvir o nome do deputado.
Tapinhas nas costas?
Paganini entrou e do lado de fora cinco vizinhos ficaram aguardando o circo pegar fogo. Passaram-se cinco minutos e nada de confusão. De repente saem todos alegres, despedindo com tapinhas nas costas. A turminha da arquibancada ficou sem entender.
Vamos ver, vamos ver.
Quando Paganini virou a esquina, um dos cinco foi até a casa para cutucar a onça com vara curta e foi direto ao ponto: “o senhor sabe que esse candidato é do lado do Totonho?” O anti-totonista respondeu: “Ele me falou. Eu conheço o Paganini desde menininho. Ele não tem nada a ver com o outro.” Mas o provocador continuou: “então o senhor vai votar nele?” Já irado, retrucou: “ainda não sei, vamos ver, vamos ver.” E entrou, sem dar boa tarde.
Porto seguro.
Paganini tem visitado as secretarias estaduais paulistas. A intenção do candidato oposicionista é respaldar o plano de governo. Quer ter a certeza de que todas as propostas são factíveis. Em cada visita, sempre brota novas ideias e possibilidades.
Desenvolvimento.
Dessas visitações, um assunto é recorrente: desenvolvimento. Ele sempre faz uma pergunta sobre o assunto. Explica-se: como católico, desde 1967 uma frase ecoa na cabeça do Mestre: “O desenvolvimento é o novo nome da paz.”. Um pensamento desenvolvido pelo Papa Paulo VI na carta encíclica Populorum Progressio.
Combate à pobreza.
Mais recentemente, o papa Bento XVI ao referir-se ao combate da pobreza e à construção da paz, relembrou Paulo VI e chamou a atitude “desenvolvimento” como o grande caminho para a humanidade. Bateu forte!
Investe São Paulo.
Desde então, como candidato a prefeito, Paganini busca reunir todas as informações possíveis para aplicar em Itapira, caso seja eleito. O mecanismo que mais chamou atenção foi a agência Investe São Paulo, criada no intuito de atrair investimentos para o estado e aumentar a competitividade da economia paulista, promovendo a geração de empregos e inovação tecnológica.
O que você quer que eu faça?
Em São Paulo, maravilhado com as possibilidades oferecidas pela Agência Investe São Paulo, Paganini olhou espantado para Dado e perguntou: “escuta Dado, será que o Toninho Bellini não sabia desse programa? Não é possível uma coisa boa dessa não ser usada!” Dado levantou as mãos à altura do peito, virou as palmas para cima e falou: “O que você quer que eu faça? Quando encontrar com ele, se der, eu pergunto.”
Scapex. Fora de Foco!”
Um internauta encaminhou o seguinte comentário. “Tenho acompanhado a discussão sobre a empresa Scapex e conclui que a discussão esta um pouco fora de foco. Ora, se, como alegado pelo Município, a empresa não cumpriu com suas obrigações, por que simplesmente não se desocupa o prédio e se busca uma nova empresa para ali se instalar?”
O sofá.
O mesmo internauta, pergunta: “Por que o imóvel, um bem público do município, deve ser vendido?” E completa: “Como se nota, a justificativa do ato apresentada pelo Sr. Prefeito não guarda relação lógica com a finalidade do ato, o que até mesmo revelar ato de improbidade administrativa e a anulação do ato. É a mesma situação do marido traído que ao surpreender sua mulher no sofá com o outro, vende o sofá.”
Resposta do Butti.
Caro editor. Um bom redator, principalmente aquele que mexe com pessoas, deve ser sempre bem informado, escrever embasado em fatos concretos. Li, com grande estarrecimento, a informação postada na coluna Dropes do dia 08/08/2012, que pedi R$ 15 mil para fazer o horário eleitoral gratuito do candidato do PV, Manoel Marques.
Vamos conversar.
Cumpre-me informá-lo que, em primeiro lugar nunca conversei com o candidato sobre valores, e ele sabe disso. A única conversa sobre o assunto aconteceu durante o jantar da ACEI, quando ele me perguntou se eu faria o serviço. E minha resposta foi: vamos conversar.
Bem menos que o merecido.
Retroagindo um pouco no tempo, gostaria de lembrar que fiz as duas campanhas de Toninho Bellini, em 2004 e 2008, e recebi pelo trabalho. Bem menos que o merecido e solicitado, mas nem por isso sem o profissionalismo de sempre.
Ganhando o dobro do meu salário.
Tenho certeza que, com meu trabalho no horário eleitoral, conquistei muito mais votos para o prefeito em questão do que diversos candidatos a vereador que alcançaram 30 ou 40 votos e como prêmio de consolação receberam um emprego na Prefeitura, ganhando o dobro do meu salário, assim como alguns presidentes de partido.
Assessor de Gabinete nível II.
Estou na Prefeitura desde o dia 1º de janeiro de 2005, convidado pelo prefeito Toninho Bellini para ser o encarregado pelo Cerimonial. De lá para cá, como Assessor de Gabinete nível II, nunca tive um aumento além daquele que é dado a todos os funcionários. Não tive aumento e nem fui agraciado com cargo algum.
Honrei com meus compromissos.
Tenho certeza que nunca fui ‘cabide de emprego’, como são chamados aqueles que aparecem apenas para receber seus salários. E quem marca presença em inaugurações, eventos cívicos, comemorações e qualquer outro acontecimento em que seja necessária a presença do cerimonial sabe que sempre fiz meu trabalho e honrei com meus compromissos.
Cargo de confiança.
Se em determinadas situações me ausento da sala em trabalho compenso isso com as horas trabalhadas fora do expediente normal, sem recebimento de horas extras, pois quem tem um mínimo de conhecimento sabe que quem ocupa cargo de confiança, não tem direito a horas extras.
MC malemá.
Se sou um mestre de cerimônias ‘malemá’ ou não, faço isso há 17 anos e acredito que devo ter aprendido um pouco nesse período, caso contrário não seria requisitado por órgãos como Sebrae, Senac, Governo do Estado, escolas e empresas para executar esse tipo de serviço.
Tenho relacionamento normal com os três.
Voltando ao tema campanha política, apenas mais duas observações. Primeiro: optei por não trabalhar nessa campanha por entender que, por ética profissional e moral, não seria de bom tom atuar em qualquer dos lados, usando o microfone para criticar este ou aquele candidato se, acredito eu, tenho relacionamento normal com os três.
Até esse episódio...
Ou seja, José Natalino Paganini é meu amigo há pelo menos três décadas; Dado Boretti há pelo menos quatro décadas; Alberto Mendes sempre me tratou muito bem e a recíproca é idêntica; Toninho Orcini foi meu vizinho na infância e frequentava minha casa com seus familiares, e Manoel Marques, até esse episódio, sempre me tratou de forma cordial.
Embora precise disso.
Então, seria injusto de minha parte atuar em qualquer dos lados, caso fosse chamado para tanto, tecer críticas a qualquer um deles e só me importar com o valor que me seria pago, embora precise disso, como todo ser humano que tem compromissos e principalmente por ter uma filha com menos de quatro anos para criar e educar.
E existirem provas disso.
E, finalmente, se vocês tanto pregam a paz na campanha e elogiam os candidatos pela forma cordial com que estão atuando na mesma, por que não seguem na direção? Afinal, tratar com o ser humano é algo difícil, citar nomes e fatos, somente se esses forem realmente concretos e existirem provas disso.
Dropes esclarece:
Caro Butti, esta coluna navega na seara política, nunca no campo pessoal. As informações aqui postadas chegam através de pessoas conhecidas desta redação, merecedoras de crédito. Aqui não se publica nada que venha do anonimato. As questões que envolveram você são de natureza política, tanto é que o assunto continua rolando.
Nada anônimo.
Qualquer informação que chegue ao Dropes sem confirmação da origem, email de pessoa conhecida, é simplesmente arquivado, para no futuro ser aberto aos interessados, se desejarem.
Confiança.
Esta coluna confia nos seus informantes. Guarda sigilo como qualquer outro órgão de imprensa. Não significa que a versão desse informante seja verdadeira, por isso, sempre que alguém contesta, nós publicamos, na íntegra. O Dropes sempre que municiado, publica as duas versões. E não a versão do interessado. Quem entra na política, direta ou indiretamente, deve conhecer e respeitar as regras do jogo.
Um antídoto para a fofoca.
Quando uma informação chega ao Dropes é porque ela está na rua sem oferecer às pessoas atingidas o direito de defesa. Esta coluna oferece, portanto, a possibilidade de cada oferecer a sua versão. O melhor antídoto para os comentários (quando existe exagero ou distorção) é a divulgar os devidos esclarecimentos.
Quem é inocente não precisa se defender?
Este redator conhece e respeita o Mestre de Cerimônia Butti de outros carnavais, antigos por sinal. Jamais fez ou fará análise de juízo dele, pessoal ou profissional, ou de quem quer que seja. É por seguir na direção de uma campanha limpa, que esta coluna oferece aos inocentes chances para se mostrarem como tal, como foi feito.
Prezados Internautas
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.
PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].
A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
Nino Marcati, da Redação do PCI.
Comentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.