Conserto. Na sessão desta terça-feira, Mino Nicolai usou o pequeno expediente para esclarecer duvidas quanto aos documentos que a empresa Scapex deverá encaminhar aos vereadores. Na sessão anterior, por conta das homenagens, o vereador não teria sido muito claro quanto às explicações dos procedimentos determinados à Scapex.

Qualquer coisa... De fato, naquela sessão o vereador disse que bastaria um documento que comprovasse a compra da máquina italiana como uma nota fiscal, uma guia de importação, um contrato de financiamento... Qualquer coisa que comprovasse as intensões da empresa para que o projeto fosse retirado.

Durma com um barulho desses. Na semana passada, é bom lembrar, que nenhum companheiro corrigiu o vereador Mino Nicolai que apoia Alberto Mendes, que pertence ao partido que apoia a candidatura pedetista, mas que continua ocupando a liderança de um governo que apoia o candidato Manoel Marques.   

Prazo é prazo. Agora, uma semana depois, o vereador esclareceu que a comprovação da referida máquina não pode ser de qualquer jeito, não. Deverá se reportar ao período estabelecido pelo Geif. Para Mino Nicolai não adianta a empresa apresentar comprovante com data de agosto de 2012, por exemplo.

Três minutos mal aproveitados? Ninguém sabe de onde saiu mais esse primor de orientação político-administrativa e, provavelmente, nunca saberemos. Imagine que a transação de compra tenha se encerrada neste mês e que a entrega ocorra no final do ano. Será que algum vereador, em pleno gozo de suas faculdades mentais, seria louco para dizer que “agora é tarde!”

De bandeja. Caso essa bobagem venha a ser consumada - nunca se sabe - por conta de uma determinação burocrática o município entregará de bandeja para outra cidade, uma empresa que prevê faturar mais de R$ 25 milhões por ano, sem falar no faturamento atual na casa dos 60 milhões.

Empregos que vão. Uma discussão, ao que indica, parece não fazer mais sentido. A sessão “Empregos” de “O Impacto e Tribuna do Guaçu” publicou anúncio da Scapex e informa que a distribuidora de autopeças está se instalando em Mogi-Mirim.

Desemprego que fica.  No anúncio, a empresa diz que está contratando Auxiliar Administrativo Financeiro, Auxiliar de Vendas, Auxiliar de Expedição e Faxineira. O anúncio não determina a quantidade de vagas abertas, sinal de que algumas em Itapira serão fechadas.

Casa da sogra. O assunto Scapex continua rendendo conversas animadas na praça central. Um cidadão ao ser provocado tentou colocar um ponto final no assunto: “o que vocês queriam? A empresa não cumpriu com as obrigações. O Toninho não tinha outra saída. Ele não pode permitir que a cidade seja tratada como a casa da sogra.”

É o que todo mundo fala... O companheiro de papo respondeu: “você ficou sabendo que a outra empresa o prefeito levou mais de dois anos para tomar a mesma providência? O que vale para um, deveria valer para o outro.”

Recolhendo o rabo. A conversa voltou para o primeiro que emendou: “pode ser que tenha acontecido isso mesmo, mas tem uma coisa, agora o prefeito está no fim do mandato e quanto menos rabo ele deixar, menos ele irá sofrer.”  

Não entra em bola dividida. Um terceiro entrou na roda e foi logo dizendo: “Faltou conversa. Aliás, essa é a principal marca do governo Bellini. Não tem o que ele possa falar. Ele não tem o argumento de que conversas foram realizadas para evitar tal situação. O resto, meus caros, é conversa mole.”

Papel principal. O prefeito Toninho Bellini deverá ocupar boa parte do espaço do programa de rádio de Manoel Marques, principalmente, na fase inicial da campanha. O candidato pevista quer aproveitar a imagem de Bellini para tentar reduzir a rejeição.

Não fazia nada da cabeça dele. Toninho tentará mostrar que tudo o que Manoel Marques fez na prefeitura, quando era Secretário de Governo, foi para o bem de Itapira, para recuperar a prefeitura da situação em que ela se encontrava. E que nada era feito sem o consentimento dele, o prefeito.

Questão de prioridade. Uma professora da rede municipal informou que as colegas queriam um curso de capacitação. Procuraram varias vezes o prefeito, mas nada conseguiram. Conclusão: as servidoras se cotizaram e o curso está acontecendo no Colégio Atuante.

Determinação. Essa semana Paganini incorporou mais uma característica ao currículo. Nas andanças pelas ruas da cidade, depois dos sobes e desces uma colaboradora perguntou ao Mestre: como o senhor aguenta andar desse jeito? Paganini, primeiro se sentiu como um verdadeiro garotão na flor da idade e respondeu: isso é determinação, ela me renova, todos os dias.

De olhos, ouvidos e microfone. Tem candidato que não perde a oportunidade para soltar que os outros acabarão renunciando a candidatura brevemente. Como esse tipo de afirmação constitui grave crime eleitoral, tem comitê que se organizando para gravar o dito cujo com a boca mole.

Cadê a estratégia. Sempre foi atribuído a Manoel Marques o dom da estratégia política. Pelo menos, por enquanto, nenhuma tem funcionado a favor do pevista. Ora é o lado dele que aborta, ora é o lado contrário que denota. Mas que ninguém imagine que as cartas da manga se acabaram. Vem coisa por aí!

Isca fraca. Uma das estratégias de Manoel era postar-se de antitotonhista para absorver os adversários e inimigos do deputado. Mas como Munhoz não está dando sopa, a campanha governista refuga.

Com a pulga atrás da orelha. Tem pelo menos dois candidatos a vereador que não estão gostando das perspectivas futuras. Um está sentindo que a velha fórmula de fazer política, não está funcionando para esta reeleição. A moçada dá o maior apoio para o evento, mas não mostra fidelidade. O outro, para retornar, fez uma boa base, mas está em dúvida quanto à totalização dos votos.

Bom de argola! Um candidato a vereador ao fazer uma avaliação das olimpíadas de Londres, encerradas no domingo passado, soltou a seguinte pérola: “eis a realidade dos brasileiros: não fizemos nada com a vara, mas em compensação a nossa argola foi o máximo”, e saiu rebolando.

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Nino Marcati, da Redação do PCI.